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meu pequeno natal


Eu não sou católica, então o Natal pra mim é muito mais do que um aniversário ou uma celebração religiosa. É dia da família, que pra mim é muito mais importante do que qualquer religião. O Natal é aquele dia de passar horas nos preparativos da ceia, ou resolvendo tudo aquilo que deixamos para última hora. É dia de comer até não aguentar mais e beber alegremente.

O Natal pra mim já foi um jantar com a família e uma noite com os amigos, mas eu estou velha, meus caros. Hoje, pra mim, o mais importante do Natal é ficar até a hora que for com quem eu mais amo no mundo. Desde pequena eu sempre tive que escolher se eu ia passar o Natal com a minha mãe ou com meu pai, e esse ano foi com a mamis.

Com a família do meu pai em Minas, a mãe de Paolo em São Paulo, o pai em Caruaru e a família de mamis em Maceió, fomos só nos quatro: eu, Paolo, mamis e Malu. Mamis é das minhas (ou eu sou das dela?) e toma cerveja na ceia o/ Por isso não se enganem, os copos de espumante foram alarme falso :P Foi uma noite engraçada, feliz e rápida, já que eu nunca aguento comer tanto e simplesmente apaguei no sofá :P

Mas antes disso nós fizemos nossos agradecimentos, nossas preces, nossos pedidos, nossos brindes e tudo que uma noite de Natal tem direito. Trocamos os presentes, petiscamos, tomamos algumas muitas cervejas, e até quebramos uma taça (né, Malu?), para mostrar que ainda somos uma família Oliveira (piada interna da família que carrega o gene de ser desastrada e estabanada de berço).

Eu não tenho muito costume de desejar feliz Natal, prefiro desejar uma noite feliz com a família, uma noite de amor e troca de carinho. E para desejar isso não tem dia certo, né? Por isso desejo hoje, de todo meu coração, várias noites felizes para você e toda sua família :)

E aqui embaixo o presente que Fabinho deu para mamis, um lindo castiçal em forma de flor de lotus :)


o cardápio do aniversário


Sabe aquela história de “a gente faz o aniversário mas quem ganha o presente é você”? Pronto, com a minha mãe é assim. Ela faz aniversário e leva eu, Malu e Paolo para passar um delicioso fim de semana em Serra Negra. E ainda leva a gente pra almoçar na Parador Ayatana, esse lugar que de tão lindo vai ter um post só dele amanhã :P

A cozinha do Ayatana é comandada por três jovens moças lá de Serra Negra. Que, por sua vez, são comandadas por Cristina, a dona, decoradora, arquiteta e chef gourmet do Ayatana. Que além de tudo é uma simpatia em pessoa.

Para começar o almoço de aniversário, uma salada individual deliciosa (sim, essa flor é comestível). Para o prato principal, eu e Malu fomos de filé alto na pedra com uma massa al funghi. Já minha mãe e Paolo dividiram esse lindo baião de dois. E estava tudo uma delícia. O filé estava do jeito que eu gosto. Bem mal passado, sangrando, e terminando o seu preparo ali na mesa, na pedra quente. Tão suculento que só de escrever minha boca encheu d’água.

A sobremesa já estava inclusa nos pratos, e foi surpreendente. Não só pelo bolo surpresa com velinhas para minha mãe, mas pelo sabor que as frutas tinham. Abacaxi e banana assados e temperados com curry. Putz, curry! Nunca pensei que ele ficasse bom em algo doce… Claro que foi só um pouco. O suficiente para ficar com aquela cara de ingrediente secreto, que todo mundo sente mas ninguém sabe o que é.

E acredite, a gastronomia de lá é só um detalhe perto do que é esse spa/pousada. :)

Veja mais fotos aqui no novo Flickr do Ideias :D


hoje é o dia da minha estrela


Eu já escrevi muito sobre a minha mãe, e para minha mãe. Já escrevi poemas, textos, histórias e até piadas, pra ver se ela não chorava dessa vez. Escrevi e-mails, mensagens, cartas, cartões, bilhetes. Já fiz post falando do seu nome e do meu. Escrevi em fotos, na parede, no espelho e no bafo do vapor no banheiro. Eu já escrevi muito para ela.

Já escrevi tanto que hoje me faltam palavras.

Eu queria saber escrever sobre a força e a garra da minha mãe sem precisar chorar. Falar da saudade e do amor sem esse soluço. É que é difícil falar da minha estrela sem chorar. Minha estrela porque, como eu sempre digo, está sempre iluminando o meu caminho. Nem que seja para me mostrar que é melhor não ir por lá.

Minha estrela porque é nela que eu penso quando eu fecho os olhos e quero fazer um pedido. Porque é para ela, e por ela, que eu rezo. Minha estrela porque é só eu olhar para cima que eu vou ver, sempre.

Minha mãe me ensinou a vida, muitas vezes sozinha. E me ensinou que eu devo ser forte, independente e honesta. Minha mãe me ensinou a gostar de boteco, a dirigir e a não ter frescura. E me ensinou a gostar de música boa, de comida boa e de homem bom.

Até hoje eu aprendo com a minha mãe, que não perde o ritmo de trabalho e ainda educa uma adolescente. Sozinha. Minha mãe trabalha desde sempre, e parece que não vai parar nunca. Mas sempre teve um tempo pra mim, filha única até os nove anos. E sempre tem tempo pra Malu, minha irmã caçula, aborrecente de quinze.

Porque minha mãe é foda. PHoda, sabe. Porque não importa se ela dirige 50km para ir e voltar do trabalho e acumula umas 3 ou 4 horas de trânsito por dia. Ela sempre tem tempo para ser mãe. Porque ela é uma mãezona. Daquelas.

Daquelas que merece fazer aniversário no dia 7 de dezembro, e viver em Recife para todo dia 8 ser feriado. E daquelas que merece sombra e água fresca, a sorte de um amor tranquilo, ser feliz e mais nada, e todos esses clichês.

Porque, afinal, ela é uma estrela. E não pode perder seu brilho por nada.

Parabéns Mamis. E mantenha este sorriso lindo como cartão de visita, é lindo :)

Eu te amo muito.

Fotos do nosso fim de semana em Serra Negra. Linda, hein?



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