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o começo do incrível fim de semana em noronha


Eu já contei aqui como é que eu fui parar em Noronha no dia do meu aniversário, né? Então, falta agora começar a contar um pouco mais de como foram esses dias por lá :D Foi rápido, mas intenso e maravilhoso. O tempo em Recife estava feio e a gente estava perigando passar o fim de semana debaixo de chuva. A primeira vez que eu fui pra Noronha, que foi quase nessa mesma época do ano, foi assim. Chuva todos os dias mas, ainda assim, foi muito legal e lindo. Por isso, nem desanimei.

Como eu ia passar o fim de semana do meu aniversário longe, fiz a comemoração na sexta mesmo. E foi ótimo! Uma noite de sinuca, chopp, conversa, amor e muitos, muitos amigos queridos. Matando saudades, colocando a conversa em dia, rindo à toa e recebendo presentes lindos. Foi ótimo demais. A parte meio ruim foi acordar cedo no sábado, mas quem se importa quando o destino é Noronha, né? Malas fechadas, Chica devidamente acomodada na casa da minha mãe, algumas cervejinhas pra rebater a ressaca e começar o fim de semana e pronto. Tudo nos conformes pra viajar.tripnoronha de cimaChegamos na ilha perto as 14h no horário de lá, que é uma hora a mais do que Recife. A mocinha do receptivo já estava nos esperando no aeroporto, nos acomodou no ônibus e nos deixou na pousada na maior mordomia. Ficamos na Solar das Andorinhas, uma pousada simples como todas as de lá, mas legal. A hospedagem em Noronha são os extremos. Ou é uma pousadinha inha dessas residenciais, bem simples e sem muito conforto por um preço moderado, ou uma puta pousada maravilhosa que vai custar os olhos da cara e mais alguns pedaços do seu corpo pra pagar. E como a pousada é o lugar onde a gente menos fica, valeu demais. Café-da-manhã honesto, gente simpática, prestativa, tudo em dia.

solar das andorinhasAinda meio mazelados da falta de sono e ainda sem um roteiro fechado, decidimos ficar na praia mais próxima da pousada mesmo, pra dar uma relaxada e curtir os arredores, sem precisar pegar carro, ônibus ou taxi. Logo abaixo da ladeira que pra descer todo santo ajuda, fica a Praia do Cachorro. Me pareceu ser uma praia que os nativos frequentam mais que os turistas, sabe? O que por um lado é bem bom, já que o preço das coisas fica mais honesto, o atendimento é sem frescura e você consegue se sentir mais à vontade.praia do cachorropraia do cachorropraia do cachorroA praia não tem nenhum atrativo exatamente, mas é de uma água transparente que faz inveja a muita praia por aí. O banho estava uma delícia, água gostosa pra matar o calor, maré calminha, tudo maravilha. Ela fica entre dois montes de pedras e num deles tem o que a gente apelidou de “ofurô”. É um super buraco bem fundo, com menos de dois metros de raio, encravado na pedra. Na maré seca a água fica paradinha e convida pra um pulo das pedras. Subindo eu acho que dá uns três metros ou um pouco mais, o que me fez não ter coragem vontade de subir pra pular. Mas Manoel curtiu e pulou meu umas três vezes. Todo jogado na aventura :P

bar do pipokaO bar que a gente ficou foi o Bar do Pipoka, uma barraquinha simples e honesta, quem tem uma bica de água doce que salva depois de um mergulho nas águas super salgadas de lá. Não sei se é impressão minha, mas eu bem acho que a água de lá é mais temperada que a média :P A cerveja é o preço padrão da ilha, no mínimo R$5 numa latinha. Mas o bom desse bar foi o peixe. Uma bela anchova bem grande, assada na folha da bananeira, acompanhada de arroz, farofa e salada. Serviu muito bem nós quatro, comendo mais de um prato cada um, e nos custou 70 dinheirinhos. Achei bem barato, viu? Tenho que dizer. Além de ser muito, muito gostoso.

pizzariaE assim foi o nosso primeiro dia. Voltamos pra pousada, tomamos um banho e saímos pra jantar. Paramos numa pizzaria que eu conheci quando fui com meu pai e adorei. Ela fica ao lado da igreja na Vila dos Remédios e serve uma pizza grande de 6 fatias por R$60. A pizza é de massa bem fitinha, crocante e servida sem pratos ou talheres, pra comer de guardanapo mesmo. A programação de lá varia de acordo com o dia. No sábado começou com um voz e violão e ia passar pra um bules, mas a gente não esperou a banda começar porque o sono já tava pegando e o domingo prometia.

Terminamos pegando um chuvisquinho quando estávamos voltando, o que me fez ficar preocupada com o tempo que ia fazer no dia seguinte. Fomos dormir e eu acordei às 5h da manhã com o barulho enorme do mundo se desfazendo em água e pensei: fodeu com meu aniversário. Mas quando acordei pra tomar café-da-manhã começaram os presentes :) O sol estava lindo, brilhando, a comida estava uma delícia e o dia tinha tudo pra dar certo. E deu :) Amanhã eu conto mais como foi, num post cheio de dicas pra um roteiro intensivo de Fernando de Noronha :D


bodas de madeira (entre rochas)


No dia 27 de agosto eu e Paolo completamos 5 anos juntos. Em número, pode parecer pouco, mas pra mim é uma vinda inteira juntos. Fases e mais fases atravessadas juntos. Algumas difíceis, outras mais fáceis. Umas felizes, outras nem tanto. Mas o que importa é que passamos por todas elas, juntos.

E é disso que se faz um relacionamento. De companheirismo e parceria. Porque o meu amor é sempre a primeira pessoa que eu corro quando alguma coisa dá errado. E é sempre a primeira pessoa que eu abraço quando alguma coisa dá certo. Porque o meu amor é aquela pessoa que eu quero junto sempre, e que quando estamos perto e no mesmo ritmo, parece que tudo está bem.

Porque não basta andar junto, temos que estar no mesmo passo. Porque só assim podemos acompanhar um ao outro. Mesmo que as vezes as coisas aconteçam em momentos diferentes na vida de cada um. Mesmo que as vezes nada aconteça. Sempre temos que manter o mesmo ritmo e andar juntos.

Neste fim de semana, nós fomos para a Praia da Pipa, numa comemoração simples e íntima do nosso aniversário. Nossas bodas de madeira. Nossos 5 anos de vida, juntos. E enquanto nós caminhávamos para a paradisíaca Baía dos Golfinhos, entre todas essas pedras, Paolo não queria soltar minha mão. Queria que a gente andasse sempre junto. E então ele disse: “esse caminho é igual ao casamento. Não importa quantas pedras apareçam na nossa frente, vamos sempre desviar e seguir o caminho juntos.”. E isso valeu o meu fim de semana inteiro.

Uma caminhada entre essas rochas. Essa caminhada que já fizemos tantas vezes juntos, antes, há anos atrás, acaba de ganhar um novo significado pra mim. E foi assim, de mãos dadas e passando pedra após pedra, grandes, pequenas, escondidas e escorregadias, que chegamos onde queríamos chegar. Passamos por todas, de mãos juntas, entre risadas, gargalhadas na verdade. E, quando não havia nenhuma delas entre a gente, nós nos abraçamos e nos beijamos. Porque o casamento é assim. Não importa o que tem no caminho. Vamos seguir sempre juntos e comemorar cada vez que deixarmos para trás algo difícil.

Porque o amor de verdade está sempre no mesmo ritmo. Está sempre no mesmo passo. Sempre no mesmo caminho.

Amor, eu te amo. E vamos juntos, sempre.

<3

 


o dia que a minha pequena faz 16 anos


malu didierO aniversário de 16 anos é uma data engraçada, né? É o limbo entre ser uma criança e começar a virar gente grande. É quando você já está velho para algumas brincadeiras e olha torto se achando “maduro”, e quando ainda é muito novo sair por aí como adulto.

Cada vida tem o seu ritmo, e nem todo mundo viveu a mesma coisa aos 16 anos. Mas o que mais espanta nisso tudo é que o meu bebê está fazendo 16 anos.

Quando eu era criança, de pais separados, vivia pedindo um irmãozinho pra mamãe e depois pra papai, pedia pra mamãem e pedia pra papai. Teve um dia que chegou a notícia. Tanto meu pai quanto a minha mãe estavam grávidos. Na mesma época. E eu repetia “Deus ouviu minhas preces em dobro!”, e era um misto de realização com ciúme, medo com curiosidade, mas o que sempre prevaleceu foi o amor profundo por essas duas criaturinhas, que nasceram com apenas 1 mês de diferença.

Eu tinha só 9 anos em agosto 1995, quando minha pretinha nasceu. Ela foi crescendo como um chaveirinho da minha mãe. Linda, morena e do riso fácil. E hoje aquela coisinha que eu carreguei no colo e já quis matar de tanto amor, está fazendo 16 anos.

Já foi pra Disney e já voltou. Já foi pro show da diva dela, Demi Lovato, e já voltou. Já ganhou medalhas e troféus no hipismo. Já tem tantas histórias para contar.

Quando eu casei ela tinha só 11 anos e as vezes eu acho que perdi uns bons anos ao lado dela. Aquela culpa de quem é quase mãe por não estar tão presente quando quer. Por não ligar tanto quanto pode. Por não fazer sempre aquela comida que ela tanto gosta. Aquela culpa de quem sente que sempre poderia dar mais e mais. Porque meu peito é um poço de amor infinito por ela e por Fabinho, e eu sempre acho que posso dar mais para eles.

Mas depois dos 16 anos cada um começa a tomar mais o seu rumo. E eu vou me sentindo cada vez mais distante dos meus bebês. Mas orgulhosa por cada passo que eles dão sozinhos. Por cada conquista. Por cada tomada de decisão. Porque além de amor, eu sou orgulho puro por esses dois.

Malu, minha pixus, minha pretinha. Parabéns! E mesmo que essa seja uma fase meio chata pra dizer isso, mesmo que você morra de vergonha, a vontade que eu tenho é de te apertar as bochechas e dizer “Own coisa pretinha mais linda! Te amo, muito, sabia meu bebê?”.

E é exatamente isso que eu vou fazer hoje na frente de todos os seus amigos. Porque eu te amo mas, ainda assim, sou a sua irmã mais velha. ;)


é melhor ser alegre que ser triste


Alegria é a melhor coisa que existe, já dizia o poetinha. Então mesmo com tantos poréns, fui ser alegre no fim de semana do meu aniversário. Quem leu o valor de dizer até amanhã vai entender o tamanho da minha tristeza ao dizer que meu pai não chegou “amanhã”. Pois é, por conta das cinzas do vulcão chileno ele ficou preso em Buenos Aires. Passei o meu dia sem o meu maior presente e o principal convidado da minha festa.

Mas consegui reunir ótimos amigos e uma parte da família. Dei boas risadas, bebi muita cerveja, comi muita fava, ganhei lindos presentes. Foi um dia ótimo e eu só tenho a agradecer aos meus amigos que me levantaram e me deram uma injeção de ânimo pra curtir a festa. Obrigada ainda aos mesmo sem poder ir deixaram uma mensagem no Facebook, ligaram, mandaram sms ou sinal de fumaça. Todos tiveram um lugar cativo no meu coração que estava tão apertado. Obrigada.

Meu pai conseguiu desembarcar no sábado às 18h e ficou menos de 24 horas por aqui. Tive vontade de não dormir para aproveitar cada minuto, mas ele estava numa maratona de dias acordado e estava no aeroporto desde às 4h da manhã… Voltou ontem no fim da tarde, deixando a saudade ainda maior e meus olhos marejados. Mas é assim como a luz no coração.

Ah, é. Ontem foi dia dos namorados… Mas não há muito espaço para comemorações num coração apertado. Então não tenho palavras de amor, fotos ou receitas gostosas. Apenas um domingo. Mais um domingo. Se eu tivesse o dom da música poderia ter escrito um samba, porque eu tinha um bocado de tristeza. E um bom samba é a tristeza que balança.

Mas hoje começa uma nova semana. Vou voltar para academia e tentar entrar na dieta mesmo tendo em casa mais chocolates do que durante a Páscoa inteira. Hoje o dia começou bonito, com sol, e eu busco um pouco de inspiração nesse céu azul. Porque não dá pra ser triste por muito tempo, é melhor ser alegre. A vida é pra valer, não se engane não que é uma só.

Agora vou parar de roubar os versos do Vinícius e dar um jeito de trazer um post alegre pra começar a semana de vocês :)

Bom dia.

 



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