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equilíbrio, família, amor e uma tatuagem que eu nunca faria


Eu sempre achei que tatuagem é muito mais do que o desenho. Do mesmo jeito que música é muito mais que a melodia, sabe? Tem toda uma áurea em volta dessas coisas. Os momentos que elas acontecem, as pessoas que elas lembram, os sentimentos que inspiram. E pra mim tatuagem também tem muito disso. Claro que pode ser só um desenho na pele, afinal, é um adorno, uma vaidade. Mas mesmo quando é só um desenho, você vai lembrar do dia que fez, com quem estava, pra onde foi depois, essas coisas. E é por essas e outras que eu digo e repito: tatuagem é muito mais que o desenho.

E na minha última ida pra São Paulo eu fiz uma tatuagem que eu nunca faria. Sim sim, desse jeito. Eu não estava nem pensando em me tatuar, muito menos em São Paulo, muito menos um triângulo, muito menos no braço. Fui para comemorar com meu pequeno seus 18 anos, e era justo a idade que ele estava esperando pra fazer a sua primeira tataugem. Mas não era só as velinhas da nova fase que ele esperava. Ele chegou pra mim e fez: eu te esperei pra fazer a minha primeira tatuagem contigo! Gente, como não se emocionar? Sério, achei de um carinho, de um amor, inexplicável. Que honra.

tattoo fabinhotattoo fabinhoOs desenhos eram simples e lindos. Num dos braços ele fez as iniciais da família em braile. A, de Angélica. C, de Cor Jesus. L de Leonardo. A, de Anna Terra. É muito amor, hein? Que coisa linda. E no outro braço ele fez um triângulo perfeito, símbolo do equilíbrio. Afinal, essa é a chave da vida né. O equilíbrio diante de todas as coisas. Mas quando eu me deparei com tantas homenagens lindas, tanto o fato dele me esperar pra ir com ele fazer, quanto por ter uma letrinha minha ali na primeira tatuagem dele, eu animei pra homenagear também.

Isso mesmo. Uma tatuagem de última hora, de um desenho que eu nunca pensaria em fazer, num lugar que eu não pensaria em tatuar agora. E, aqui pra nós, é uma das tatuagens com maior significado pra mim. Porque além de todo momento de fazer com Fabinho, junto com a sua primeira tatuagem, um desenho igual ao dele, meu triângulo tem ainda mais significados. Somos três irmãos de sangue, assim como os três lados do triângulo. Eu, Malu e Fabinho. No entanto, Malu e Fabinho não são irmãos entre si, ela é da minha mãe e ele é do meu pai. E eles têm exatamente a mesma idade. Isso. Os dois têm um mês de diferença só. Ou seja, eu sou o ponto de equilíbrio entre eles. Bem no meio. Meus dois amores, minhas duas coisas preciosas. Que mesmo não sendo irmãos, tanto se gostam e se dão bem. E minha tatuagem ainda calhou de ser no braço esquerdo, o braço do coração.tattoo anna terratattoo equilibroOu seja, precisa dizer mais alguma coisa? Na verdade, nem precisava dizer nada. Porque é um significado meu, todo meu. Mas que por ser tão bonito e feliz, eu vim compartilhar com vocês. :) Porque, no final das contas, não importa se é uma tatuagem, uma carta, uma música ou uma foto. O que importa é a gente nunca esquecer de compartilhar e demonstrar o amor uns pelos outros. Pela família, pelos amigos, pelos bons momentos. Então que essa segunda-feira seja o começo de uma semana cheia de amor pra viver.

Malu e Fabinho, amo vocês. <3

Ah, e caso tenham interesse, fizemos as tatuagens no Jack Tattoo, na Galeria do Rock. O Tatuador foi Diego Parroy, e ele é ótimo. Tranquilo, da mão leve, paciente e passa uma energia boa danada, o que faz toda diferença.


eu não tinha vontade de conhecer nova iorque


É verdade. Eu não tinha mínima vontade de conhecer Nova Iorque. Talvez porque eu tenho uma enorme lista de cidades que eu gostaria de visitar, antes de ir para lá. Várias da Europa, América Latina, Ásia, tudo antes de ir para os Estados Unidos. Talvez porque eu não tenha a cultura do consumo, não gosto de marcas famosas ou de sair por aí fazendo compras mesmo que tudo seja muito barato. Talvez porque eu seja do tipo que prefere o casas de pedra e madeira a prédios altos e avenidas largas. Eu não tinha vontade de conhecer Nova Iorque. Simples assim.

Mas então Malu, minha irmã, faz a tradicional viagem de 15 anos e adivinhem só quem estava no roteiro, logo como primeira cidade. Claro, New York City. Então ela andou solta pela 5ª Avenida e passeou livre pelo Central Park. Bastaram 3 dias da sua viagem para essa cidade se eternizar na sua cabeça. Depois disso ela foi para Miami e Orlando, e quando a gente pergunta: E aí, Malu, como foi na Disney? Ela responde: Nova Iorque é um máximo! Tanto que o presente que ela me trouxe foi de lá (apesar da minha insistência em dizer “gaste o dinheiro do meu presente com alguma coisa legal pra você”, ela me trouxe essa linda luva de cozinha, que eu amei :D

eu não queria conhecer Nova Iorque

Aí quase no mesmo período, meu pai e meu irmão também viajam de férias. Um doce para quem adivinhar onde eles passaram uma semana inteira. Pois é, NYC again. E hoje, falando com eles no Skype, dava pra sentir a energia e a alegria deles ao falar dessa cidade. As ruas, os museus, as pessoas, as lojas, as Starbucks, o rio, os livros, as comidas, tudo. Eles estavam encantados com tudo e mais um pouco. E olhe que de viagem eles entendem, já que há pouco tempo atrás eles passaram um mês rodando a Europa, e eu tenho que dizer que eu não lembro de ter ouvido relatos tão empolgados de outra cidade no mundo.

eu não queria conhecer nova iorqueeu não queria conhecer nova iorqueeu não queria conhecer nova iorqueeu não queria conhecer nova iorqueeu não queria conhecer nova iorqueeu não queria conhecer nova iorqueEssas são só algumas fotos da viagem, que eu roubei do Facebook de Fabinho. O que eu vou dizer pode até parecer besteira, mas mesmo que eu já tenha visto dezenas de fotos assim de NYC, quando eu vi as do meu irmão eu pensei: poxa, esse lugar parece tão legal. Sim, é a mesma paisagem. Sim, são os mesmos ângulos. Sim, é a mesma cidade. Mas eu me senti mais interessada só pelo fato das fotos serem de Fabinho. Sou doida? Pode até ser, mas acho que me achavam mais doida quando eu dizia que eu não queria conhecer Nova Iorque :)

Agora eu já considero incluir essa cidade gigante no roteiro que alguma viagem no futuro. Acho que Nova Iorque tem um pouco de São Paulo, ou vice versa. É o tipo de cidade que eu não gosto, mas que é muito legal. É uma cidade onde eu não moraria, mas passaria bem uns dias de férias. É uma cidade que tem tudo pra ser feia, mais é linda, porque é uma cidade internacional. Onde se falam várias línguas, onde se tem acesso a cultura, filmes, livros, museus, espetáculos. Onde, mesmo no meio da selva de pedra, dá pra encontrar um parque e relaxar. Onde se come de tudo, se vê de tudo, se ouve de tudo e se vive de tudo. Então, se é um lugar que tem tudo, deve ter alguma coisa que eu vá gostar :)

E foi então que eu percebi que eu não queria conhecer Nova Iorque porque eu não sabia que podia ser tão interessante.


meu pequeno natal


Eu não sou católica, então o Natal pra mim é muito mais do que um aniversário ou uma celebração religiosa. É dia da família, que pra mim é muito mais importante do que qualquer religião. O Natal é aquele dia de passar horas nos preparativos da ceia, ou resolvendo tudo aquilo que deixamos para última hora. É dia de comer até não aguentar mais e beber alegremente.

O Natal pra mim já foi um jantar com a família e uma noite com os amigos, mas eu estou velha, meus caros. Hoje, pra mim, o mais importante do Natal é ficar até a hora que for com quem eu mais amo no mundo. Desde pequena eu sempre tive que escolher se eu ia passar o Natal com a minha mãe ou com meu pai, e esse ano foi com a mamis.

Com a família do meu pai em Minas, a mãe de Paolo em São Paulo, o pai em Caruaru e a família de mamis em Maceió, fomos só nos quatro: eu, Paolo, mamis e Malu. Mamis é das minhas (ou eu sou das dela?) e toma cerveja na ceia o/ Por isso não se enganem, os copos de espumante foram alarme falso :P Foi uma noite engraçada, feliz e rápida, já que eu nunca aguento comer tanto e simplesmente apaguei no sofá :P

Mas antes disso nós fizemos nossos agradecimentos, nossas preces, nossos pedidos, nossos brindes e tudo que uma noite de Natal tem direito. Trocamos os presentes, petiscamos, tomamos algumas muitas cervejas, e até quebramos uma taça (né, Malu?), para mostrar que ainda somos uma família Oliveira (piada interna da família que carrega o gene de ser desastrada e estabanada de berço).

Eu não tenho muito costume de desejar feliz Natal, prefiro desejar uma noite feliz com a família, uma noite de amor e troca de carinho. E para desejar isso não tem dia certo, né? Por isso desejo hoje, de todo meu coração, várias noites felizes para você e toda sua família :)

E aqui embaixo o presente que Fabinho deu para mamis, um lindo castiçal em forma de flor de lotus :)



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