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santiago – leftovers


Como disse desde o primeiro post da viagem, meus relatos aqui não são pra ser um roteiro, dia por dia. Apesar disso, tem um monte de dica entre os posts de Santiago que podem ser levados em conta pra quem vai fazer uma visita na cidade. 

Depois do Lollapalooza eu só tinha mais um dia em Santiago antes de embarcar para Calama, e foi um dia curto já que me dividi entre lavar roupa, arrumar mala e organizar a vida e dar uma última volta na cidade. Então vou reunir aqui algumas coisas que lembrei sobre meu tempo em Santiago.

Transfer de ida e volta pro Aeroporto

Assim que cheguei em Santiago fui num guichê de informações turísticas no aeroporto e perguntei qual era a melhor forma de ir pro Centro. Ela me disse que podia ser de taxi, que não era recomendado, ou que fosse de transfer, umas vans que ficam saindo de poucos em poucos minutos e deixam na porta do hotel, hostel ou apartamento. Foi minha opção. Paguei 10.000 pesos +- R$58), se não me engano, e a van me deixou na porta do prédio do Airbnb. Na volta, eu e Felipe pegaríamos os vôos no mesmo horário. Eu para Calama e ele de volta para Recife. E como era de madrugada, resolvemos dividir um Uber. Foi bem tranquilo também.

Taxi é treta

Só pra reforçar mesmo, que não é bom pegar taxi em Santiago. Eles entregam notas falsas, te cobram mais do que devem, te roubam trocando notas mais altas por mais baixas, entre outras picaretagens bem conhecidas por lá. Então, evitem!

Estações de metrô com arte em toda parte

As estações de Metrô de Santiago podem esconder lindas obras de arte. Então vale dar uma volta em um horário que não seja de pico, para conhecer um pouco, especialmente as maiores.

Palta, palta everywhere!

Eu acho que da primeira até a última refeição que fiz em Santiago, eu comi abacate. Engraçado, porque eu nunca fui de comer abacate no Brasil. Não gosto da vitamina, nunca tinha comprado um abacate, adoro guacamole mas nunca tinha feito e nem experimentado o abacate em outras comidas salgadas, até conhecer o Chile. E minha relação com essa fruta mudou completamente. Tudo bem que lá o abacate é o avocado, pequeno, da casca preta e muito mais suculento! O daqui é mei aguado, mas dá pro gasto. Então, fica a dica pra perder o preconceito e se jogar na palta!

Torta Tres Leches

Foi uma das coisas mais gostosas que comi por lá! Que sobremesa deliciosa. Essa é do Bar Radicales, o mesmo lugar onde almocei esse prato aí de cima. O lugar é massa, vale a visita. Tem cinema, sex shop, tabacaria, hostel, além de ser um bar com bebidas e comidas deliciosas. Valeu a dica, Marília!

Não confunda ají com ketchup

Lá em Santiago eles têm o delicioso costume de colocar ají (pimenta) em tudo. Eles fazem um molho delicioso de pimenta, e eu que adoro essa especiaria, me faço. Mas, claro, que vou experimentando, botando minha medida, conhecendo cada molho. Até que eu fui tomar café da manhã (CAFÉ DA MANHÃ, po!) num lugar chamado Dominó, que super indico.

Bom e barato, pedi um sanduíche de queijo e palta (sempre) e resolvi que ia experimentar colocar mostarda escura. Tinham 4 bisnagas na mesa. Uma amarela de mostarda, uma marrom de mostarda escura, uma vermelha e uma verde. Qual minha lógica? A vermelha é ketchup, claro. Então depois de experimentar a mostarda escura bem gostosa, fui experimentar o ketchup. ERA AJÍ! Minha gente, que sacanagem. Eles colocam o ají na bisnaga vermelha e o ketchup na verde. QUAL A LÓGICA? Chorei, claro. Então fiquem atentos, especialmente se forem sensíveis. :P

A comida de rua é massa

A primeira coisa que comi na noite que cheguei foi um hambúrguer de soja que é vendido em uns coolers no meio da rua. Se eu tivesse sozinha talvez não tivesse arriscado assim de primeira. Mas como estava com Gustavo e ele me indicou e era bem barato, tipo uns 800 pesos (R$+-4,70) eu experimentei e adorei. Você ainda escolhe o molho, é suculento e grande.

Uma amiga que morou lá disse que os sushis que vendem na rua são bons também, mas esses eu não experimentei. Também comi em barraquinhas na rua, comprei empanadas na porta do metrô, e não tive aperreio com a barriga em momento algum. Então vale a experiência de comer bem e barato, sem preconceito.

O clima é muito seco

Isso deve ser uma das coisas que mais devemos lembrar antes, durante e depois de passar por Santiago. O clima seco resseca a pele, a boca, a alma. Então mesmo que você ainda não esteja sentindo a boca ressecada ou coisa assim, é bom ficar usando protetor labial. Se não, em poucos dias, sua boca vai rachar. Também é bom não economizar no hidratante corporal, soro para o nariz e para os olhos e lembrar de beber muita água.

Os horários das coisas são estranhos pra mim

A cidade acorda mais tarde, as lojas abrem mais tarde, tem loja que abre no fim da tarde, tem vendedor de rua chegando na rua fim de tarde… E as coisas não parecem ter um padrão. Tipo, as lojas de uma rua abrem cada uma num horário, no mesmo centro comercial tem loja abrindo, loja fechando, é uma viagem. Então, se você quer visitar algum lugar específico, ou alguma loja, é bom confirmar o horário de funcionamento pra não se surpreender.

Bem, depois de 6 dias na capital chilena, foi a hora de embarcar para Calama, o aeroporto mais próximo de San Pedro de Atacama. Vai começar uma outra etapa da viagem, totalmente diferente. Trocar o quarto particular do Airbnb pelo compartilhado do hostel, a cidade grande pelo povoado, os prédios, metrô e asfalto pela energia do deserto. Spoiler: foi incrível!

E se tiverem dúvidas sobre a cidade, é só comentar aqui. Se eu souber, vai ser um prazer ajudar. :)

 



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