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travessia de barquinho e almoço na casa de banhos


travessia de barquinhotravessia de barquinhotravessia de barquinhotravessia de barquinhotravessia de barquinhotravessia de barquinhotravessia de barquinhocasa de banhoscasa de banhoscasa de banhoscasa de banhoscasa de banhoscasa de banhoscasa de banhoscasa de banhosAtravessar de barquinho do Marco Zero até a Praça das Esculturas de Brennand ou até a Casa de Banhos é simplesmente uma delícia. É um passeio curto, mas só de estar perto da água, com vento no rosto e vendo o Recife de outra perspectiva vale a pena. E faz a gente pensar em como seria (será, tenho fé) gostoso ter o rio navegável e usado como meio de transporte no dia a dia. Mas enquanto isso não acontece, a gente usa de transporte de luxo nas sextas-feiras de almoço feliz na Casa de Banhos (ou Bar do Dique, como era conhecido antes) :)

A travessia é rápida (o tempo de algumas fotos pro Instagram e só) e não tem perigo. Não entendo como tem tanta gente que tem medo.. Tudo bem que o barco é um tanto rústico hahaha E que se a maré estiver muito mexida você pode terminar se molhando um pouco. Mas poxa, vai por mim que vale a pena. O preço depende da cara do freguês, claro. Tem quem cobre 5 reais ida e volta, e 5 reais cada trecho… Ou seja, não esqueçam de negociar. O moço que tá aí na foto é Yvison e ele é de confiança, faz um preço maneiro pra galera e ainda combina hora de buscar na volta.

Chegando na Casa de Banhos é só alegria. Cerveja gelada, atendimento gentil e comida da boa. Nesse dia das fotos terminou que a gente não pediu nenhum prato de verdade, só petiscos, por motivos de: cerveja. Mas a comida é toda uma delícia. Peixada, pirão, tudo. Os petiscos são ótimos também, caldinho, marisco ao coco, camarão ao alho e óleo, bolinho de charque, frango com cebola na chapa, tudo uma delícia. A única coisa que não rolou nesse dia foi a agulhinha frita, tristeza. O mais caro da conta tava seco e borrachudo… Mas eu tenho fé que foi só nesse dia e não vou guardar rancor.

O lugar tem um pier e uma vista linda, e pra quem não curte a ideia de atravessar de barquinho também tem como chegar lá de carro por Brasília Teimosa. Passa pelo Bar do Peixe e segue até esse quebra mar onde fica o restaurante. Então não tem desculpa. É um lugar que eu adoro ir, indicar pra galera e sempre que tem gente de fora na cidade eu gosto de levar pra conhecer. Então aproveita que tá chegando a sexta-feira de almoço feliz e o fim de semana e vai fazer esse passeio. Mas vai por mim e atravessa de barquinho que é muito mais legal. :D

Ah, e como não podia faltar, fecho o post com fotos do instagram e das companhias maravilhosas que fizeram a travessia comigo por esses dias. <3
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cores de sexta: lixo do mar e do rio vira arco-íris


arco-íris de lixoarco-íris de lixoarco-íris de lixoarco-íris de lixoarco-íris de lixoLiz Jones é uma designer de jóias americana que tem um costume interessante. Toda vez que ela vai para a praia ou para algum rio ela sai catando um pouco de lixo que encontra por lá. E esse costume ambientalmente correto virou esse projeto altamente lindo. “Rubbish Rainbows” são as fotografias que ela tira desse lixo que ela cata, separado e agrupado por suas cores. Não é legal?

Que a fotografia é uma arte que me encanta não é novidade para ninguém, e quando tem uma causa de responsabilidade ambiental por trás então, parece que tudo fica ainda mais lindo. Além disso, as cores das fotos são muito interessantes. Você consegue ter diferentes visões da mesma foto. Porque se você olhar para o todo, você vê uma massa colorida e linda, mas se você parar para olhar cada objeto você vê a degradação e a depressão do lixo. Achei muito lindo.

“I collect discarded beach and river plastic every time I visit. I like to help clean up our waterways and make pretty pictures!”, diz Liz sobre o projeto. E por isso merece parabéns em dobro. Tanto por fazer sua parte na limpeza das águas quanto por criar a partir disso imagens tão lindas e coloridas. Cor é vida. Vida a partir do lixo dos rios e mares. Que coisa, né?

Quem me mostrou esse trabalho foi o Filipe Levi, o marido da Pitadinha e meu fornecedor de coisas lindas. Eu fico me perguntando onde ele consegue encontrar essas coisas… Pense num casal que me inspira :)

Meu desejo para o fim de semana de vocês é exatamente esse: menos lixo e mais cor, em todos os âmbitos da vida.


mirante do farol


Depois de atravessar a balsa Japaratinga – Porto de Pedras, antes daquelas casas que eu mostrei aqui, tem uma subida para o Farol, que sempre promete lindas vistas. A entrada é proibida, segundo uma placa da qual esqueci de tirar foto :P Mas está em todos os roteiros, então arriscamos.

A subida na estreita rua de paralelepípedos é meio tensa, mas a vista lá de cima compensa. Até minha mãe que morre de medo de altura adorou o passeio :) Assim que desembarcar da balsa é só perguntar em qualquer lugar “onde é a subida pro farol?” e qualquer pessoa vai explicar, é fácil fácil.

Eu gosto de visitar mirantes, gosto de vistas panorâmicas e tudo isso. Pra mim, é aquela paradinha na viagem, que você está fazendo sem se preocupar com hora pra nada, que você fica só parado e contemplando a beleza do lugar. É ver de outro ângulo, que costuma deixar as coisas ainda mais bonitas :D Eu recomendo para quem for visitar Japaratinga e arredores :)



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