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forneria do santa


A Forneria do Santa é uma simpática e aconchegante pizzaria que eu conheci em São Paulo. Ela fica em Moema, numa casa de tijolos aparentes coberta de plantas, que simplesmente me encantou. A decoração é a coisa mais linda do mundo, feita em sua maioria com peças de demolição, antiguidades e novo uso de antigos materiais, como as luminárias de lata. O ambiente é muito agradável, com pouca luz e muitas velas. Ah, como eu amo velas. Elas sempre dão esse toque romântico e mágico aos ambientes. Tem coisa mais linda que esses quadrinhos? Todos são com alto relevo, acho que de madeira. É tudo realmente belo. O banheiro, que eu não fotografei, tem o chão coberto por folhas de eucalipto, que quando a gente entra e pisa sobre um cheiro muito mais agradável que qualquer aromatizador de ambientes que vendem por ai.

O atendimento é ótimo, o chopp é gelado e a pizza é simplesmente maravilhosa. Servida individualmente, ela vem em um prato grande de cerâmica trabalhada, rodeada de folhas de rúcula fatiadas e partida ao meio. A massa é fina, crocante nas beiradas e suculenta no meio, com um molho de tomate que deixa qualquer recheio maravilhoso. Eu fui de funghi e palmito, e Paolo de margherita e tomate seco. E as duas estavam uma delícia. É ralmente um lugar muito agradável, que dá vontade de morar lá dentro. Principalmente se já vier com o forno à lenha sempre aceso, e a choppeira sempre gelada :P


recebendo os amigos em casa


Eu adoro receber meus amigos em casa :) É um prazer sem tamanho pra mim, ficar cuidando dos quitutes, dos preparativos… Claro que sempre é tudo muito simples, mas é feito com muito carinho. Um dia eu vou ter uma casa bem grande, pra poder convidar todos de uma só vez. Porque né, em 70 e poucos metros quadrados não cabem todos os amigos que cabem no meu coração.

Ontem fez exatamente 1 mês do dia do meu aniversário, e foi uma boa desculpa pra reunir alguns amigos que eu não via desde aquela data. Passei a noite dizendo que eram todos figurantes, porque na verdade eu só estava fazendo essa festinha para tirar fotos e postar aqui hahaha :P Mas era tão mentira que terminei esquecendo de tirar foto de alguns quitutes. O cardápio foi simples, começando com sanduichezinhos de pasta de salsicha e outros de pasta de queijo do reino. Preparei as duas pastas no mixer, que é meu mais novo xodó da cozinha.

Pode me chamar de pobre, de brega, do que for. Mas festinha na minha casa tem que ter azeitona e amendoim. Muito amendoim. E durante a noite saíram outros quitutes, como as pipocas servidas no cone de papel, que eu vi aqui na Casa e Jardim, minicrepes de lombinho e blanquet de peru, e o famoso pão de queijo do Paolo, que fez o maior sucesso aqui. Eu ainda preparei um couscous marroquinho para servir no copo, mas simplesmente esqueci de desligar o fogo depois de colocar o couscous e ele queimou… =( Deu pra salvar alguma coisa, oferecer uma provinha, e prometer fazer um que preste da próxima vez.

Os doces ficaram por conta da especialista Camilla. Ela fez os brigadeiros e beijinhos em versão adulta, cobertos com cacau em pó e espetados no palito de petisco, e o brownie, que enrolamos na chita, fechada com um pau de canela, como eu tinha visto aqui, e ficou de presentinho para os convidados levarem pra casa. As jujubas eu confesso que só coloquei porque eu acho elas lindas pra foto :P Ninguém comeu, nem eu.

As bebidas ficaram por conta dos convidados, porque a festinha foi humilde :) Eu fui de chopp Heineken, porque o barrilzinho me encantou. E tenho que dizer, é bom demais. Ju trouxe essa linda sangria, e prometeu dizer aqui como é que ela fez. Uns foram de suco, outros de vinho, outros de smirnoff ice. Alguns de cerveja, outros de refrigerante. E o que importa é que todos estavam aqui, cada um com a sua bebida e compartilhando da mesma diversão.

A decoração foi simples, toda trabalhada na mistura de estampas. Abusei da chita, cobrindo todos os tamburetes que tenho em casa, e cobri o aparador também. Cada um com um chitão diferente, retalhos que eu tinha em casa e outros que ganhei da minha mãe. Para colocar ainda mais cor, comprei várias flores e coloquei nas garrafas que abrigavam o meu roxinho anfíbio, do qual já falei aqui. E, claro, muita vela. Eu já disse aqui que sou apaixonada por velas, e elas não podiam ficar de fora agora. Foi bom para estrear algumas velas novas, que comprei aqui no mercado São José.

E assim foi a noite, entre copos e tragos no narguile, entre risadas e fofocas, uma alegria gostosa de viver. E que venha a próxima :)


meu mercado são josé


(Desculpem pelas fotos… à noite né, vocês sabem…)

Eu sou apaixonada pelo Mercado São José aqui de Recife. Gostaria de ir com mais frequência, confesso, mas sempre que vou aproveito por todas as vezes que eu disse que ia mas não fui :)

Eu adoro quase tudo de lá, proque aquela parte com cheio de peixe e carne realmente não é pra mim… Mas tirando isso, o mercado é uma maravilha. Você encontra de tudo, e de todos. Sim, todos. Porque todo tipo de gente vai lá. Porque todo tipo de gente gosta de ir lá.

Agora, que eu trabalho numa proximidade que me permite ir a pé ao mercado, eu me sinto mais em casa. Apesar do sol de meio-dia no quengo não ser uma coisa lá muito animadora, hoje eu, Carol e Lucila tomamos coragem e, sob um tempo que nem chovia, nem molhava, fomos. Andamos pelos becos com água entre os paralelepípedos, disputamos espaço com carrinhos, como sempre, e andamos rápido mesmo com pouca gente na rua, como sempre.

A primeira parada foi numa loja de essências, onde eu comprei parafina granulada para fazer minhas velas e essência para fazer aromatizador de ambiente. Comprei o que imita o cheirinho da Renaissance :P Depois fomos para uma loja de candomblé. O meu lugar preferido para comprar velas, já que essa loja que eu conheço eles são os próprios fabricantes e os preços são mais em conta. Fiz a festa. Eu já disse aqui que eu amo vela, e como eu sou uma pessoa que amo vela, mas acesa, preciso estar constantemente renovando meu estoque. Hoje comprei essas brancas maiores, que eu já paquerava há muito tempo, e que foram 10 e 15 reais, enquanto as pequenas custaram 1,50 cada uma. Bom demais, né? E o senhor da loja ainda me explicou porque as minhas velas afundam, como eu mostrei aqui. Ele disse que todas as velas afundam e que eu tenho que completar enquanto ela tá na forma. Simples assim.

Depois de olhar umas coisas pra Carol, e outras pra Lu, finalmente entramos no Mercado São José. Ele foi inaugurado em 7 de setembro de 1875 e já passou por algumas reformas, um grave incêndio que deixou ele 5 anos fechado, outras reformas… O mercado é o primeiro edifício pré fabricado em ferro no Brasil, exportado da Europa para o Recife, e possui a mesma estrutura neoclássica dos mercados europeus do século XIX. Lindo né?

Entrei pra procurar uma passadeira para a minha nova-velha mesa, que só vai aparecer direito num post que eu estou organizando só pra ela :) Claro que o que eu queria mesmo era comprar tudo, mas fiquei feliz com a passadeira, que era 30 e saiu por 20,00, e com os meus lindos banquinhos dobráveis, que saíram por 15,00 os dois :D

Já na volta pra agência, passei para comprar gergelim preto, branco e, lembrando de Cami, sementes de mostarda. Levei ainda essas barrinhas de gergelim que Paolo adora, mas que eu acho extremamente doce. Na frente de onde eu comprei as sementes, Carol achou 0 seu arrasante óculos “Hey-Ban-Wei-Fer” que, claro, ganhou destaque total no Small Fashion Diary.

E foi assim, cheias de sacolas e eu com, muito, muito peso, que atravessamos a ponte, deixando a ilha de São José e o meu mercado pra trás.

Foto do mercado: Flávio Silva

o dia de cami


Ontem, no terceiro dia do mês de julho, foi o aniversário da minha querida amiga Camilla. Espero que tenha sido um dia ótimo pra essa carioca que mora em Recife, e no meu coração também :)

Esses foram os presentinhos que eu fiz pra ela. Há muito tempo eu não fazia velas, mas ainda tinha um pouco de parafina granulada em casa, uns corantes e uma forma quadrada que eu ainda não tinha inaugurado. Então resolvi fazer velas de presente, que na verdade eu já tinha prometido há muito tempo, né Cami? :P

Bem, resolvi fazer velas roxas, porque além de combinar com a casa dos cariocas, as velas roxas tem o seu significado. Na magia, elas são usadas para meditação, manifestações psíquicas, para rituais de cura e adivinhação. São a vela do progresso, da honra e da proteção. Quebram má sorte e afastam o mal. São uma boa cor de vela para se ter em casa, mas tem que acender, viu Cami? Velas são feitas para serem queimadas.

Mas então, na hora de fazer a vela, cadê o corante roxo? Eu tinha certeza que tinha comprado… Mas dei meu jeito misturando rosa-bebê com azul, e até que deu certo. O que sobrou de parafina eu fiz as redondinhas pequenininhas. Mas depois, procurando outra coisa, encontrei o corante (eu disse que tinha certeza!) e tive que fazer uma vela verdadeiramente roxa, que é essa quadrada mais escura. Mas nessa altura como já estava acabando a parafina, ela ficou levemente menor que a outra :P

Eu nunca fiz curso de vela nem nada… Só me aventuro mesmo, e eu ainda não descobri porque as vezes as minhas velas simplesmente murcham, como um bolo que sola no forno… Dá pra ver na foto, como o meio dela, onde fica o pavio, fica bem fundo. Quando eu coloco a parafina ainda líquida na forma, ela fica na medida. Mas enquanto vai esfriando, vai afundando… Talvez seja alguma coisa com a temperatura, não sei… Se alguém souber, help me!

E para completar o presente, entreguei um cartão escrito à mão, porque pra mim é assim que tem que ser, e um marcador de páginas para os milium livros que ela tem e gosta de ler. Esse marcador eu fiz usando esses imãs de geladeira de lugares para os quais a gente nunca vai ligar, e que volta e meia estão poluindo visualmente minha cozinha. Então peguei um pedaço do papel que usei pra fazer o cartão, colei um imã do lado do outro, cortei o papel junto com eles e dobrei no meio. Pronto, um imã gruda no outro e prende a página. Genial né? Copiei dos marcadores de página da Livraria Cultura, não vou mentir :P

E como sobrou mais papel, e eu achei ele simplesmente lindo, sai enfeitando os outros presentes, como as velinhas pequenas que eu coloquei nessa caixinha de acetato que eu tinha em casa, mas era enorme, e cortei e colei o papel. Achei fofo.

Pronto, agora Cami sabe que eu não gastei um centavo no presente dela :P



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