eu amo velas
Ontem, entre uma dose de vodka com suco de maracujá e outra, para deixar os nervos calminhos, eu fui derretendo a parafina, testando um novo corante, umas essências, fazendo a minha terapia com as velas. Então resolvi usar essas forminhas de empada que Paolo tinha comprado há muito tempo e só usou uma vez. Coloquei elas dentro dessa caixa de arame retorcido que foi presente da minha mãe e terminei gostando da composição. O laranja é assim mesmo, beeem aceso mesmo, o corante é fluorescente. Eu nunca fiz curso de vela nem nada, só faço derreter a parafina e ir testando cor, cheiro, formas. Peguei alguns vídeos na internet para melhorar a minha técnica e em breve vão sair umas velas decorativas mais legais ;)
Peguei essa ideia do blog Casa da Chris e dei uma adaptada básica. Ao invés de latas de leite, fiz com umas menores, de extrato de tomate Elefante, que como vem com uma tampinha e a gente não precisa usar o abridor, a latinha fica perfeita. Dei uma pintada com um spray metálico que tinha aqui em casa e também substituí o arame por uma fita de cetim também prateada, dessas que foi de algum presente que eu guardei. A técnica de furar a lata é ótima, é só colocar água e congelar, ai quando você for martelar o prego para fazer os furinhos a lata não amassa. Mas quanto mais furinhos melhor fica o efeito, eu fui fazendo os furinhos e o gelo foi quebrando e derretando, ficando invitável um amassão ou outro na lata, mas que também deixa ela um pouco mais “rústica”. Prendi ela na minha samambaia do jardim com um clip de papel, e já estou com outra lata no congelador para fazer outra, e depois outra, e deixar todas elas penturadas na samambaia em alturas diferentes. Vai ficar show hein? Prometo fotos quando terminar ;)
Para essa ideia eu me inspirei em um restaurante italiano aqui de Recife chamado Fornaretto. Uma casa simples, aconchegante, que tem uma comida deliciosa e um dono louco e amoroso. Da primeira vez que fomos lá, com indicação de grandes amigos, fomos recebidos com muita simpatia e garrafas de vinho com velas em cima da mesa, fazendo o ambiente ficar ainda mais bonito. Então depois que Paolo começou a apreciar mais os vinhos, comecei a ver que era um crime jogar algumas garrafas fora. Algumas são simples, outra mais diferentes, mas todas são bonitas. Para esse arranjo eu usei uma garrafa de vinho verde, que é a maior que está atrás, uma meia garrafa de vinho tinto, que é a menor, e uma garrafa bojudinha de azeite. Como a de vinho verde tinha um vidro muito claro e parecia vazia demais, envolvi ela com um pedaço de papel artesanal que tinha em casa. Como a de azeite é transparente, coloquei algumas rolhas, sem precisar colocar muitas, para decorar a garrafa. Coloquei as velas nos gargalos prendendo elas com a própria parafina e comecei um trabalho de paciência, fazer os pinguinhos. Claro que a história seria muito mais bonita se as velas fossem queimando e pingando sozinhas, se desenhando com o tempo, e tal, mas eu queria ver o resultado então dei uma ajudinha. Peguei outras velas e fui pingando em cima, para dar um “pingamento” natural nelas. Queria que elas ficassem cobertas com a parafina, então derreti algumas velas a mais e deu esse resultado. Meu amor disse para não tirar as fotos com esse fundo de granito porque não realça as peças, mas eu queria mostrar onde elas ficam mesmo lá em casa. Esse é o lavabo, que ainda está do jeito que compramos o apartamento, a não ser pelas paredes que pintamos de acordo com a cor da nossa sala. A torneira ficou essa por um erro idiota. Quando compramos a torneira para a pia da cozinha achei que o cano vinha da pia, mas ele vinha da parede, então tivemos que comprar outra pra cozinha e essa sobrou pro lavabo. Tenho mil e um planos para reformá-lo, um dia eles vão sair do papel e vão virar um post aqui ;) Essas velas fazem um ótimo clima para um jantar, para a próxima Hora do Planeta, além de serem um lindo presente.
Dica: para tirar o rótulo das garrafas deixe elas de molho na água de um dia para o outro. O rótulo solta todinho e você só precisa passar uma bucha para tirar o resto de cola que pode ficar.