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mais um ano novo de novo esse ano


Foto: Isis de Aragão/ Novo Expediente

Quantas viradas de ano novo cabem num ano só? Esse mês fez dois anos que eu saí da vida de emprego pra vida de trabalho, e que eu fui ressignificando meu tempo, meu calendário, meus dias. O fim do mês não é mais o tempo de salário, a sexta-feira não o dia da alforria e nem a segunda o dia da tortura. Não preciso esperar minhas férias, ou o fim de semana, ou a hora de largar. Eu faço esse tempo. E sabe o que é preciso pra tomar as rédeas disso? Força. Muita força.

Em dois anos tanta coisa mudou na minha vida. Quantos plot twist cabem no roteiro da minha vida? Sei nem contar. Mas algumas mudanças soam muito como uma grande virada de ano novo. Entre tantas que já aconteceram, eu me peguei falando “no ano passado…” para as coisas que tinham acontecido antes da minha viagem pela América Latina. E esses “atos falhos”, que de talhos não têm nada, são um sinal que devemos analisar com carinho e atenção. Sim, foi um ano novo. Uma virada. E que virada.

Desde que voltei muita coisa tem se revirado na minha vida, na cabeça, no coração, nos planos, no estômago, em tudo. E, entre tantas voltas, eu completei mais uma em torno do sol. Meus 31 anos vieram beeeem diferentes dos meus 30. Em um ano quanta coisa aconteceu, minha nossa! E entre um inferno astral super denso misturado com TPM, lua cheia e um monte de circunstâncias malucas, eu fiz 31. Sem festa, sem planos, sem convites, sem mobilizações, sem expectativas. Encontrei, por acaso, algumas pessoas queridas para trocar carinhos em forma de abraços, beijos, segredos, palavras, olhares, comidas, bebidas, lágrimas e otras cositas más. Encontrei a família para trocar força, porque é daí que eu tiro a minha. E depois de me perder tanto de mim mesma, vi que posso voltar a me encontrar também.

Ah os encontros e desencontros. O que seríamos de nós sem eles, afinal. Muitas vezes para enxergar novos caminhos, às vezes até mais floridos e férteis, precisamos nos perder entre uns espinhos. E quando o caminho ladrilhado com pedrinhas de brilhante se mostrar, vamos trilhar, dançar e curtir cada passo dessa trajetória. Porque a bonança nunca é pra sempre, e nem a tempestade deixa de passar.

Entre minhas descobertas e trabalhos de desenvolvimento pessoal, eu fiz um exercício onde deveria escrever três características minhas muito claras, que as pessoas enxergam fácil. E depois, deixar só uma, aquela que as pessoas colocariam na minha lápide. E, sem saber direito o que esperar, escrevi isso. Eu sou forte. É assim que muita gente me vê. É assim que eu me sinto. É assim que eu me porto. É esse meu escudo e minha espada. É esse peso que eu carrego. Essa é a minha luta.

Porque ser forte tem seus lados bons e ruins. Tem seu peso e sua leveza. E é a cada ano novo que eu passo que consigo entender melhor essa minha força, e ver como ela se expressa na minha vulnerabilidade, no meu choro, nos meus pedidos de ajuda, na minha queda e na minha ascenção. Então, minha reflexão para este momento é deixar que a força não seja uma dureza impenetrável, mas que seja a porta para a fragilidade se sentir segura em existir na sua forma mais suave. É preciso ser muito forte para se deixar fraquejar. Sigamos.

<3


carnaval não é bagunça


carnaval 2017 5Meu carnaval a cada ano que passa consegue ser mais especial. O carnaval de 2017 foi incrível pra mim, e cheio de coisas diferentes. Mesmo estando na mesma cidade, ouvindo as mesmas músicas, encontrando as mesmas pessoas, foi diferente. Primeiro, porque eu estou diferente. Não sou a mesma de ontem, quem dirá do carnaval passado. Segundo, porque vivi detalhes diferentes que fizeram dos meus dias super especiais.

carnaval 2017 6

Foto: Gabi Lobo

Fiz minhas fantasias! Não é ter a ideia e mandar fazer. Não é ter a ideia e comprar as coisas e juntar num look. Não é ter a ideia e customizar uma peça ou outra. EU FIZ AS FANTASIAS! E isso me deu um orgulho (e um trabalho!) tão grande! No sábado eu saí de arara, com minhas asas coloridas que eu fiz durante dias, usando um maiô que eu decorei com brilhos pedrinha por pedrinha, um penacho alto na cabeça que eu montei pensando: só perde essa arara de vista quem quiser! Até os brincos eu fiz. :) Estava me sentindo a pessoa mais linda das ladeiras. E quem vinha me elogiar eu dizia: TÔ DEMAIS, NÉ?! E segui batendo as asas e distribuindo sorriso das 11h da manhã no Trinca de Ás até depois do Homem da Meia Noite. Fui para blocos que eu nunca tinha ido, deixei de ir para blocos que eu vou há anos, fui pro show de Orquestra Contemporânea de Olinda e depois de Eddie com Karina Buhr e Isaar que nem esperava ir e foi incrível, encontrei e reencontrei pessoas amadas por onde passei. Oh jeito bom de começar o carnaval!

carnaval 2017Foto: Rafael Medeiros

bloco dos sujosNo domingo, o dia que geralmente eu tô passando mal por conta do dia longo do sábado, juntei minhas forças e fui prestigiar o bloco do boy com um aviso: use uma roupa que pode sujar. Então o look foi nada de mais. Um pedaço de chita que ganhei num presskit e virou uma saia e um top hehehe :P O Bloco dos Sujos não decepcionou. Depois da distribuição dos tradicionais pitulés, o percurso geriátrico evitando os maiores empurra-empurra das ladeiras foi massa. Depois de ser julgada por querer tomar um banho, fui suja mesmo pro já tradicional no meu roteiro: a festa do I Love Cafusú. Que festa arretada. Quanta dança, quanto sarro, quanto beijo, quanta gente querida.

carnaval 2017 2Foto: Bora Mago

pessoal da igreja Foto: Clara Gouvêa

vaca profana 2Foto: Antônio Leão vaca profana Foto: Iris Baccaro

A segunda era o dia mais esperado por mim. O dia de desfilar com blocos que ajudei a fundar, com blocos dos amigos, o dia de encarar Olinda de peito aberto e nu. O dia de mostrar que a união faz a força e juntar o Bloco Femmi Vaca Profana, Pessoal da Igreja, Bora Mago e O Sol Tá Massa num desfile único, regido por uma orquestra formada por 20 mulheres. O dia de me juntar a mais de 50, talvez 70 (será que 100?) mulheres com os peitos de fora gritando que MACHISTAS, FASCISTAS, NÃO PASSARÃO! Dançar vestida de glitter, com amigos e amigas fazendo um cordão de isolamento humano para nos preservar daqueles que não entendem o que significa MEU CORPO NÃO É UM CONVITE. Uma união não só de blocos, mas de pessoas que estão aqui para fazer uma revolução. Para cantar junto, para dar água, cerveja, batida, beijo, força, voz. Foi um dia épico, histórico. Feliz demais em ver tanta gente querida se juntar querendo fazer a diferença. Querendo mostrar que carnaval não é bagunça. É cultura, é política, é a vida da gente.

Neste dia eu não só desfilei com as meninas, mas tive a oportunidade de ouvir coisas que realmente fizeram a diferença na minha vida. Ouvi “Terrinha, eu aprendo muito com você.”, ouvi que “Você é uma mulher que eu respeito e que quando abre a boca eu faço questão de parar pra ouvir.”, ouvi que “A parte mais bonita foi quando você foi agradecer de um por um que estava no cordão, quando a gente que queria agradecer a vocês que estavam dentro dele.”, ouvi “Isso é importante pra mim, que como homem que errei demais, sei que posso aprender com meus erros e com vocês.”. Ouvi tanta coisa linda que nem sei contar. Foi, sem dúvidas, o dia mais do que emocionante e que vai ficar marcado na minha vida pra sempre. E ano que vem tem mais. E vai ter mais mulher. E vai ter mais homem. E vai ter mais gente, que é isso que importa. Vamos todos que juntos somos mais fortes. Depois disso, só um belo show de Otto no Pátio de São Pedro pra fechar o dia com chave de ouro. Que dia!

carnaval 2017 3Na terça-feira foi difícil pegar no tranco. Ainda absorvendo tudo que foi a segunda, foi dia de ir mais tarde pra Olinda e começar com um show de Academia da Berlinda pra acordar os músculos. Eu e minha roupa de pranta, com uma Catuaba Selvagem debaixo do braço, desfilamos pra cima e pra baixo. Foi muita pranta, viu? Fiz arranjo pra cabeça, brinco, arranjo para os braços, fiz o busto, a saia, e tome pranta. Costurei, colei, amarrei, enrolei e adorei o resultado. :) Não saí do tradicional vermelho e amarelo da terça,  apesar do objetivo do dia ser mesmo ir atrás do Eu Acho É Pouco, que é bom demais. Como eu não tinha visto no sábado, fiz questão de acompanhar o dragão com seu gigante FORA TEMER estampado. E teve gente gritando FORA TEMER o carnaval todo sim. E teve gente reclamando de quem gritava FORA TEMER sim. E tem que ter tudo isso. Porque a voz da gente também ecoa no carnaval. Não só nele, assim como não só no Facebook, não só no sofá, não só na internet. Mas também. Então, por isso, tome mais um: FORA TEMER!!!

O EAEP, tão tradicional, teve que mudar de rota por conta de um acidente com um caminhão. E até isso fez a diferença. Tudo nesse carnaval tava mesmo pra ter alguma mudança. Especialmente inesperadas mudanças. E foi lindo do jeito que foi. Foi especial do jeito que foi. Inesquecível do jeito que foi.

Carnaval não é bagunça. Carnaval é uma energia muito forte envolvida. Trocamos muita coisa nos encontros, nos beijos, nos abraços, nos discursos. A fantasia do meu ideal não é bagunça. E ano que vem tem mais coisa séria pra gente mostrar, fotografar, sorrir e chorar. Carnaval doismiledezessete, você foi foda. Obrigada. <3

P.S. Algumas fotos estão ruins porque foram tirados prints do celular assim que foram publicadas no Instagram, já que logo em seguida elas foram apagadas pela plataforma por conta da nudez. Então, quem tiver fotos legais dos blocos, manda pra mim! :D 


sobre se apaixonar aos 30


Mariano Peccinetti

Meus trinta anos vieram mesmo pra mudar um monte de coisa na minha vida. Engraçado isso, porque não acho que tem exatamente a ver com a idade. Mas desde o meu aniversário no ano passado, que eu sinto que as mudanças estão mesmo acontecendo. Há quem diga que é o retorno de Saturno, a mudança de signo, o meio do céu. Não sei bem o que é. Mas a verdade é que dentro (e fora) de mim as coisas estão acontecendo.

Eu nunca fiquei muito tempo solteira na minha vida. Sempre fui de emendar um relacionamento no outro, desde muito nova. Dois ou três meses entre um namoro e outro, entre um casamento e outro. Sim, sou mesmo namoradeira. :P E, como tudo na vida, vamos aprendendo com os erros e acertos de cada momento, de cada pessoa, de cada fase da vida. E construindo novos relacionamentos com um alicerce cada vez mais firme.

Pouco tempo depois de fazer 30 anos, terminei um namoro de 3 anos e pensei: vou ficar solteira dessa vez. Não pela esbórnia da solteirice, que mal sei praticar (mentira), mas porque sentia que precisava de um momento mais sozinha, mais meu, mais eu. Eu tendo a me dedicar muito aos relacionamentos e às pessoas com quem me envolvo, e isso demanda muita energia de mim. Senti que precisava de um momento só comigo mesma.

Mas não interessa o que a gente quer, ou pensa que quer, ou queria querer. As coisas acontecem. Tem super lua em áries que acontece. Tem pessoas que aparecem e acontecem. E quando a gente vê, aconteceu. Mas é engraçado se apaixonar aos 30. Pelo menos pra mim, na minha vida e nos meus 30. É bem diferente. Especialmente porque eu não queria, não pensava, não esperava me apaixonar.

Se apaixonar aos 30 pra mim não teve aquela efusividade arrebatadora, não teve aquele frio na barriga, não teve aquela ansiedade. Não foi uma paixão desvairada. Teve um pouco de medo. “Será? Tão cedo? Tão rápido?”. Teve um pouco de dúvida. “Com ele? Será ele?” Mas teve a maturidade do deixar rolar. E eu que sempre achei que maturidade não rimava com paixão, vi que as coisas podem acontecer juntas. E que isso pode ser a chave da paixão aos 30.

É aquela paixão mais pé no chão do que cabeça nas nuvens, mas que entre isso ainda é tudo coração. É aquela paixão que vai se construindo, e não que simplesmente acontece de repente. É aquela paixão que se sente na falta ou no excesso da presença. É aquela paixão que faz planos e que faz acontecer também. É uma paixão presente. É encantadora. É linda. É firme.

Se apaixonar aos 30 tem uma magia diferente. Não é sobre ser melhor ou pior do que se apaixonar em outras épocas da vida. Não é menos intenso. Não é menos em nada. E posso dizer que é, sem dúvidas, uma das melhores coisas que aconteceram nesse meu tempo de mudança. Porque se apaixonar aos 30 é se redescobrir em um monte de coisa. Na cabeça, no corpo e no coração. O amor, o namoro, a parceria, tudo que vem depois disso, é outra coisa. E são ótimas coisas, que só melhoram. Mas a paixão, essa paixão, é diferente e maravilhosa.

Então, mesmo que esse “aos 30” seja aos seus 20 ou seus 40, 50… Eu desejo que vocês se apaixonem aos 30. Especialmente se for por alguém que se faz espelho, e reflete de volta esse sentimento tão gostoso.

Um brinde à paixão aos 30. Saúde!

Arte: Mariano Peccinetti


o novo que vai além do ano novo


Eu nunca passei tanto tempo sem escrever. Sem postar aqui no blog, sem escrever nos meu mil e um bloquinhos e molesquines, sem escrever cartas para os queridos, bilhetes sequer. Eu nunca passei tanto tempo sem escrever e nunca repeti tantas vezes o quanto sentia falta disso. “Então porque tu não volta?”, algumas pessoas me perguntaram. E essa foi uma pergunta bem difícil de responder. Não é tão fácil, sabe? Não basta querer e dizer “pronto, agora vou sentar aqui e escrever.” É bem mais do que isso.

Pra mim, escrever por obrigação é uma coisa difícil. Talvez por isso eu não tenha rendido tão bem na minha carreira de redatora, apesar de ter me dado ótimos frutos profissionais. Inclusive, foi um dos motivos de ter criado esse blog. Pra escrever sem obrigação. Pra ter um espaço de escrita recreativa, por assim dizer. Por isso, nunca me cobrei pra escrever por aqui. Escrevia quando queria. Quando estava inspirada. Quando tinha vontade, tempo, instiga. E quando isso me faltava, não me cobrava. Sentia falta. Sinto, sinto muita falta. Mas não me cobro.

Por isso, estou pela primeira vez ausente durante meses. Meses. Quem diria. Esse blog querido, que eu alimento desde 2009 e que já passou comigo por tantas fases da vida, nunca esteve vazio por tanto tempo. Já foi mais pra decoração, faça você mesmo e chegou a me inspirar em uma possível pós em design de interiores. Já foi mais pra gastronomia, de cozinhar e de sair pra comer, e me colocou até na televisão. Já foi mais pra viagens, mais pra design, mais pra arte, mais pra fotografia. Já foi também mais sobre textos, desabafos, opinião, histórias, relatos. Já foi sobre o que se passa por dentro, por fora. Já foi sobre experiências de vida em vários pilares, diferentes relacionamentos, diferentes alegrias, diferentes tristezas. Mas uma coisa que esse blog sempre foi, foi ser sobre mim.

Olhando pra o que eu escrevo, vejo que eu só consigo escrever sobre mim. Sobre o que eu sinto, o que eu vivo, o que eu penso, o que eu passo. É difícil pra mim escrever sobre os outros, apenas sobre os fatos. Tanto que quando escrevo, escrevo quase que sem parar para respirar, para ler, para reler, para pensar. Vou escrevendo no ritmo que penso.

Escrever é um alento pra mim. E eu acho fantástico que o que eu escrevo alcance o coração de outras pessoas. E essas pessoas dizem o quanto gostam do que eu compartilho, e isso me deixa feliz. Um belo ciclo, eu diria. Porque eu gosto de compartilhar o que penso, o que sinto. Há quem diga que eu me exponho demais. E eu tenho que concordar. Talvez até por isso eu tenha me afastado um pouco da escrita nos últimos tempos. Eu tenho mostrado menos. E tenho visto com muito mais responsabilidade cada palavra que é proferida.

O final de 2016 e o começo de 2017 tem sido um período de transição muito importante na minha vida, e olhar pra tudo que está acontecendo e as coisas que estão mudando me fez refletir sobre o porquê de estar escrevendo menos. E também porque estou novamente querendo escrever mais. Eu tenho olhado mais pra dentro do que pra fora. Tenho lido mais e escrito menos. Tenho cozinhado mais e comido menos. Tenho viajado mais e fotografado menos. Tenho planejado menos e realizado mais. Tenho conversado mais, ouvido mais, aprendido mais. Tenho brigado menos, me desgastado menos, tem doído menos, sabe. Tem sido mais leve.

Talvez por essas mudanças, algo que sempre existiu em toda minha vida como ferramenta, como arma, como escudo, como muleta, como fuga, como partida e como destino, tenha pela primeira vez saído um pouco de cena. Minha escrita. E pensar que eu não estar escrevendo não é por falta de vontade, mas por estar direcionando minha energia para coisas que eu nunca experienciei antes, me conforta. Não é por falta de inspiração, não é por falta de tempo, não é por falta de nada. É por ter. É por movimento. É a vida em movimento me levando para caminhos novos e leves. Que sorte a minha.

Então, quando algo mudar na nossa vida e a gente não souber explicar o que é, quando parecer que estamos perdendo algo da nossa essência, quando a gente não entender o que se passa, é porque nem tudo consegue ser explicado. Nem tudo conseguimos falar. Nem tudo conseguimos escrever. Algumas coisas precisamos apenas viver. E então com o tempo vamos enxergar que para viver o novo, precisamos deixar algo para trás. Cada escolha é uma renúncia. E abrir mão de algo sem saber o que vamos conquistar na frente tem sido uma das coisas mais deliciosas que aprendi nos últimos tempos.

E nesse primeiro texto de 2017, eu venho desejar que vocês tenham medo. Que sintam frio na barriga. Que se questionem coisas sem resposta. Que sintam falta. Que sintam dúvida. E que sintam a leveza que a só a mudança de rota é capaz de trazer. Boa sorte. <3



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