Eu pensei em começar logo com um post comum.
Uma foto, um textinho, um link.
Mas pensei: poxa, é o primeiro post…
Deveria eu me apresentar?
Bem, eu poderia deixar isso para o about.
Mas vou deixar pra falar do blog lá,
E este post vai ser sobre a dona do blog.
Anna Terra Oliveira Miranda.
Geminiana, pernambucana.
Casada com o homem da minha vida.
Apaixonada por Chica, nossa schnauzer.
Viciada em notícia.
Dona de casa convicta, e apaixonada.
Mesmo passando a maior parte do meu tempo na agência.
É, eu trabalho com publicidade.
Mas trabalho é a última coisa que eu vou falar nesse blog.
Criei ele exatamente pra ser uma coisa out of work.
Meio que uma terapia, sabe?
Pronto, é isso.
Então, voltando, sou dona de casa.
Amo cuidar do meu cantinho.
E amo arte também.
Então tento misturar um pouco dos dois.
Gosto de cozinhar quando não tenho que cozinhar.
A rotina da cozinha me cansa,
Mas a cozinha me encanta quando foge da rotina.
Gosto de tomar minhas muitas cervejinhas.
ass=”Apple-style-span” style=”color:rgb(0,0,0);”>Gosto de vodka e outros aperitivos também.
Mas não gosto muito de balada.
Troco 10 nights numa boate por 1 boteco de calçada.
Gosto de festinhas em casa também.
Na minha ou na sua, tanto faz.
Escuto o bom da música nacional,
Antigo ou contemporâneo.
Gosto de funk de raiz, samba, chorinho e batucada.
Músicas populares de pernambuco,
Reggae e um bom heavy metal, de verdade.
Escuto até cds de meditação com sons da natureza
Mas tenho o que minha mãe chama de “faniquito auditivo”.
Tem horas que qualquer som, música ou ruído me incomoda.
Principalmente na hora que eu acordo.
Bom, eu sou isso, entre muitas outras coisas.
E se eu me lembrar de algo importante que esqueci de falar
Eu volto e escrevo aqui de novo.
Ess
e post será o mais mutante da história.
E que eu tenha, a cada dia, uma coisa mais importante
do que a outra para fazer parte de mim.
Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante.
Ah, lembrei de uma coisa.
Eu gosto de um clichê às vezes.
;)
—
update
Eu odeio salto alto. Acho que porque desde os meus 14 anos que eu tenho meus mesmos 1,70 de hoje, e parecia enorme junto dos meninos. Mas a verdade é que eu não levo jeito mesmo, e nem gosto. Pode ser bonito, elegante e tudo mais, mas eu não gosto e não uso, pronto. Não gosto de maquiagem também. Na verdade só nos olhos, um lápis preto básico, um rimel e uma sombra, no máximo. Ok, a última vez que eu usei rimel e sombra foi num casamento. É, eu definitivamente não sou a mulher tipo “mulherzinha”, apesar desse meu blog tão fofo e feminino. Odeio salão de beleza! É um dos lugares que eu mais odeio. Aquelas mulheres fazendo ti ti ti o tempo todo, aquele barulho ensurdecedor de secador, ah! Odeio. Não faço as unhas, nem em casa nem no salão. No máximo pra um casamento ou formatura. Odeio fazer as unhas, pintar as unhas. Minhas mãos parecem pesadas com o esmalte. Assim como minha boca parece plastificada com batom, que é outra coisa que não uso de jeito nenhum. Nem em casamentos e afins. Não sei falar de batom, nem rir pra foto. Um dia procurei nas minhas coisas um pra deixar uma mensagem romântica pro meu marido no espelho do banheiro e cadê? É, não tenho mesmo. Só vou no salão pra cortar o cabelo e saio correndo antes que a mulher queira passar um secador nele. Lá em casa só entrou um secador quando chegou Chica, nossa cachorrinha. Ela tem o dela, de R$19,90, e me emprestou uma vez para eu (infelizmente) secar o cabelo antes de dormir quando estive doente. Não tenho nenhum apego à moda, marcas e essas coisas. Roupa pra mim é o que eu acho bonito e que cabe no meu bolso. Odeio andar em shopping pra comprar roupa. Vou numa loja dessas de departamento e resolvo a minha vida sem vendedores chatos em empurrando coisas que não ficam bem em mim. É, não sou muito feminina mesmo… Desde que jogava futebol quando criança, ao invés de voley, e os muleques falavam: – Passa a bola pra ele! E eu gritava, tentando fazer uma voz aguda: – EU SOU MENINA! A maioria dos meus amigos sempre foi de homens. A minha mãe sempre foi uma mulher sem frescura, apesar de ser bem mais feminina do que eu. E eu cresci assim, sem caber na minha cabeça porque mulher usa rosa e homem azul, pra mim é tudo a mesma coisa. Depois de casada que despertei esse meu lado “dona de casa” que me fez ser um pouco menos “machinho” como tanta gente já me chamou. Acho que o fato de trabalhar em um lugar com 9 mulheres, um gay e um metrossexual também influencia um pouco. Eu sou a mais macho daqui. Troco o botijão de 20L de água sem problemas. Mato barata com um pisão, mas tenho nojo do “creck” que ela faz. Já dei flores, ao invés de receber e gosto de dividir a conta, até de motel, porque odeio me sentir bancada por um homem. Há quem diga que a queima de sutiãs foi uma grande burrice feminina, que o paraíso seria continuarmos sendo senhoras do lar, com um marido que banca tudo, sem ter que trabalhar, ah! Faça-me um grande favor. Independência, essa é a minha palavra. Saí de casa aos 20 anos para morar com meu namorado, que virou marido por hábito (quem mora junto tá casado) e não me importa que eu ganhe mais do que ele em alguns meses. É, essa é mais um pouco de mim. :)