
Tem gente que não aguenta esperar o fim de semana para ter as suas ideias, então essa foi uma idéia de quinta-feira. Carol, a mesma dos porta-retratos, que vai ser uma das pessoas que mais vai me ajudar a alimentar esse blog com suas artes, fez essa coisinha mais linda. Pegou um tecido listradinho que estava escondido na casa da vó, juntou com uns retalhos e uns pedaços de feltro que tinha em casa e deixou a imaginação tomar conta. O olho de crochê também ficou por conta da vovó, e o preenchimento foi doado por um bob sponja que teve morte cérebral e a doação dos órgãos autorizada pela família, no caso, por Carol mesma. Foi toda costurado à mão, o que deixa ela ainda mais artesanal, mas com um acabamento super caprichoso. Ela sim, o nome dela é Bóba e conquistou todo mundo com seu olhar sexy e suas perninhas cangalhas. Parabéns mais uma vez Querol, ficou linda!

Quando decidimos realmente ter um cachorrinho, começamos automaticamente a pensar o que precisávamos ter para ele. Então a lista começava pelos mimos, como uma caminha, os potinhos de água e comida, brinquedinhos, lacinhos, coleira e tudo mais. Já tínhamos decidido a raça, seria uma schnauzer, raça conhecida por sua “energia” quando filhote. Então como na lista também precisávamos prever custos com vacina, idas ao veterinário, remédios de verme, carrapato, dedetização do apartamento e tudo, os mimos terminaram se reduzindo ao mais simples. Os comedouros mais baratos, os brinquedos improvisados e uma caminha que se resumia a uma fatia fininha de espuma, que compramos por R$3,00 no centro da cidade. Claro que em pouco tempo aconteceu o que prevíamos, a caminha virou brinquedo, foi completamente rasgada, destruída, ficou imunda e nunca serviu para o seu verdadeiro fim, para dormir. Então Chica cresceu e foi continuando sem caminha, ela dormia muitas vezes com a gente no quarto, algumas vezes na cama, mas sempre perto. O peso na consciência foi batendo quando vi que a minha mãe tinha comprado uma linda caminha para Lua, sua maltês, toda colorida e confortável, mas que custava R$40,00. Então, um dia quando acordei mais cedo do que Chica, ela estava muito tranquila dormindo em cima de um dos travesseiros que eu chutei pra fora da cama durante a noite, então me veio um estalo, porque não fazer a caminha dela de travesseiro? Eu tinha recebido gente em casa no final do ano e tinha uns travesseiros estocados, desses baratinhos que me custaram R$15,00 cada. Então comprei esse tecido listradinho por R$4,00 o metro com duas larguras e arregaçei as mangas para costurar. O corte de uma fronha é muito simples, todo reto e muito fácil. Cortei o tecido e mandei ver na linha e na agulha, porque infelizmente eu não tenho máquina de costura (ainda!). Costurei rapidinho e em poucos minutos Chica estava com a sua caminha fofinha só pra ela. Eu pensei que como ela já estava mais velha, com 9 meses, ela ia fazer de brinquedo, mas ela dormiu todos os dias durante um bom tempo em cima dela. Hoje ela dorme de vez em quando e adora brincar com a caminha, principalmente quando a gente ameaça “essa caminha é minha!” e ela ver correndo desesperada tomar suas posses. Tá afim de dar conforto pro seu pet de forma barata? Fica a dica da minha ideia de fim de semana ;)

Para essa ideia eu me inspirei em um restaurante italiano aqui de Recife chamado Fornaretto. Uma casa simples, aconchegante, que tem uma comida deliciosa e um dono louco e amoroso. Da primeira vez que fomos lá, com indicação de grandes amigos, fomos recebidos com muita simpatia e garrafas de vinho com velas em cima da mesa, fazendo o ambiente ficar ainda mais bonito. Então depois que Paolo começou a apreciar mais os vinhos, comecei a ver que era um crime jogar algumas garrafas fora. Algumas são simples, outra mais diferentes, mas todas são bonitas. Para esse arranjo eu usei uma garrafa de vinho verde, que é a maior que está atrás, uma meia garrafa de vinho tinto, que é a menor, e uma garrafa bojudinha de azeite. Como a de vinho verde tinha um vidro muito claro e parecia vazia demais, envolvi ela com um pedaço de papel artesanal que tinha em casa. Como a de azeite é transparente, coloquei algumas rolhas, sem precisar colocar muitas, para decorar a garrafa. Coloquei as velas nos gargalos prendendo elas com a própria parafina e comecei um trabalho de paciência, fazer os pinguinhos. Claro que a história seria muito mais bonita se as velas fossem queimando e pingando sozinhas, se desenhando com o tempo, e tal, mas eu queria ver o resultado então dei uma ajudinha. Peguei outras velas e fui pingando em cima, para dar um “pingamento” natural nelas. Queria que elas ficassem cobertas com a parafina, então derreti algumas velas a mais e deu esse resultado. Meu amor disse para não tirar as fotos com esse fundo de granito porque não realça as peças, mas eu queria mostrar onde elas ficam mesmo lá em casa. Esse é o lavabo, que ainda está do jeito que compramos o apartamento, a não ser pelas paredes que pintamos de acordo com a cor da nossa sala. A torneira ficou essa por um erro idiota. Quando compramos a torneira para a pia da cozinha achei que o cano vinha da pia, mas ele vinha da parede, então tivemos que comprar outra pra cozinha e essa sobrou pro lavabo. Tenho mil e um planos para reformá-lo, um dia eles vão sair do papel e vão virar um post aqui ;) Essas velas fazem um ótimo clima para um jantar, para a próxima Hora do Planeta, além de serem um lindo presente.
Dica: para tirar o rótulo das garrafas deixe elas de molho na água de um dia para o outro. O rótulo solta todinho e você só precisa passar uma bucha para tirar o resto de cola que pode ficar.

Para os fins de semana eu gosto de cozinhar algo mais “elaborado”, porque tenho mais tempo pra fazer as coisas, e não fico na correria do dia-a-dia. Mas essa ideia é ótima tanto para um jantarzinho rápido de uma quinta-feira, quando para uma tarde preguiçosa de domingo, antes de um filminho. Eu tive a impressão de que fui a última pessoa no mundo a conhecer a tal pizza de frigideira. Confesso que tinha um pouco de preconceito, afinal, meu marido de sangue – e nome – italiano gosta da verdadeira massa de pizza. Mas então fomos apresentados a essa preciosidade por um casal muito querido de amigos, os Rezendes cariocas, num final de semana de vinhos em casa e lanchinho “self-service”. Eles cortaram os ingredientes, fizeram um molho e deixaram os discos de pizza para cada um montar a sua do seu jeito. Foi maravilhoso. Uma forma prática e muito deliciosa de receber os amigos. A massa de pizza você encontra na versão comum e integral, que é uma delícia, por +- R$5,00 o pacote com 10 unidades. São 3 minutinhos em uma frigideira antiaderente tampada e pronto. A pizza de massa fininha e leve está pronta para servir. Você pode até dobrar no meio e fazer um pseudo-calzone ;) Bom apetite!