home sobre mim sobre o blog mídia kit

Todos os posts sobre cerveja

um brinde à cerveja


eu amo cervejaeu amo cervejaeu amo cervejaeu amo cervejaEsse post tem a maior cara da sexta-feira, né? Mas tenho que dizer que a história dele é bem pessoal. Vou contar minha história com essa loira :)

Há uns 5 ou 6 anos atrás eu não bebia cerveja. Curtia vodka, licor, até uma boa cachaça tava valendo. Mas eu sempre tentei gostar de cerveja, me parecia tão mais prático e social. Todos os meus amigos bebiam cerveja, e eu vodka. Todos podiam comprar cerveja em qualquer lugar, e minha vodka sempre era um transtorno pra ter gelo e um acompanhamento tipo suco, refrigerante, energético ou halls (sim, halls).

Obs: Se você tem problemas com álcool, não continue lendo o post. Risco de apologia :P

Eu não sei exatamente quando comecei a tomar cerveja, mas hoje eu fico feliz em ter começado. De verdade. Sempre vi minha mãe trabalhar muito, feito doida mesmo, e na sexta-feira, no fim do expediente, abrir sua cerveja e relaxar. Eu já postei aqui meu sentimento aqui sobre a hora do café, e a hora da cerveja também tem seu significado.

Eu gosto de bebericar enquanto estou cozinhando, parece que o ritual fica mais completo, sabe? Quando é dia da pelada de Paolo e eu fico sozinha em casa, abro uma cerveja e vou pro computador fazer posts, ler posts, ver seriados, essas coisas. Quando eu bebo cerveja com os amigos é uma sensação de confraternização divertida, e quando é com as amigas é de uma intimidade e de uma semvergonhice que vou te contar, viu? :P

Eu bebo cerveja até nos momentos mais românticos, já que o vinho, a bebida mais romântica do mundo, eu ainda não aprendi a gostar.

Quando é com a minha mãe, na sexta-feira, é uma sensação de que o fim de semana está começando. É quando eu entendo o que a minha mãe que está sempre trabalhando, cuidando de casa, de filho, de cachorro e, quando sobra tempo, dela mesma, sente quando faz um brinde com uma gelada no fim do dia. É uma sensação de “eu mereço”, sabe? A cerveja virou uma recompensa que eu dou para mim mesma, após horas de trabalho e correria.

Uma recompensa que muitas vezes é usada como desculpa para experimentar vários tipos, e preços, de cerveja. Artesanais, de trigo, as mais claras, as mais escuras, mais turvas, as importadas. Estava falando isso ontem na agência: eu adoro conhecer lugares que oferecem cervejas diferentes. Sou geminiana gente, nunca consigo escolher. Dá vontade de pedir todas.

Ontem, depois de trabalhar, caminhar 4km arrependida de não ter ido pra academia na hora do almoço, passar no supermercado e no posto de gasolina, eu resolvi colocar uma cerveja pra gelar. Porque achei que eu merecia, já que ainda ia cozinhar minha marmita de amanhã e fazer um post pro Ideias :)

Claro que com moderação, mas as  vezes tudo que a gente precisa é abrir uma cerveja e pensar: eu mereço.

Bom fim de semana :)

 


feijão gordo


Eu já ouvi dizer que se você sabe cozinhar um feijão, é porque cozinha de verdade. Eu não sei se isso é muito certo, já que fazer feijão não é a coisa mais difícil do mundo. Quem faz feijão aqui em casa é Paolo, ele faz melhor que eu :P

Então ontem, domingão véspera de fim de férias, a gente resolve ficar em casa e beber uma cerveja fazendo um feijãozinho. Confesso que eu não sei bem das medidas, mas acho que usamos umas três xícaras de feijão (ou um pouco mais). Catamos para tirar os feijões ruins e as pedrinhas, se tiver, e colocamos na panela de pressão com água até cobrir e sobrar mais uns dois dedos. Contamos uns 20 minutos depois que começou a sair a pressão para desligar o fogo, e enquanto isso vai preparando o refogado que vai temperar o feijão.

Derrete um pouco de manteiga com um fio de azeite e refoga uma cebola em cubinhos até murchar. Junta o alho, dá uma boa refogada e vai juntando os salgados: bacon, paio e linguiça calabresa. Refogar bem para que a gordura dos salgados dê uma derretida, e juntar sal, pimenta, cominho, noz moscada e o tempero que você achar que combina com o seu feijão. Quando tudo estiver lindamente refogado, você vai juntando o feijão aos poucos, tirando um pouco do caldo, concha a concha e misturando. Não precisa juntar o feijão inteiro, porque depois que levantar fervura você vai voltar toda essa mistura temperada para a panela do feijão, misturar e deixar levantar fervura de novo. Está pronto :D

Ótimo pra comer com um  arroz branco e uma couve refogada no alho e bacon. É um feijão bem gordo, que dá um caldinho maravilhoso pra tomar com cerveja. Que é a cara do domingo fim de férias, a despedida antes de entrar de regime :P E não bastasse, ainda fiz um brownie de sobremesa que daqui a pouco aparece por aqui :P~


bar do brilhozinho


O Bar do Brilhozinho é exatamente isso que vocês estão vendo. Um botequinho pequeno, com seis mesas, uma decoração bem curiosa e um cardápio sempre delicioso. Fica escondido numa vielinha perto de uma das avenidas mais movimentadas do Recife, e quem é freguês não erra o caminho :) Brilhozinho é o dono do bar e é como ele chama todo mundo “opa brilhozinho, opa brilhozinha”. Sempre recebe os clientes com um sorriso estampado no rosto, conversando, contando história e brincando com todo mundo.

A decoração é basicamente o estoque do bar, onde tudo fica a mostra. Guardanapos, azeite, palitos de dente, copos, fósforo, cachaça, tudo guardado ali pra todo mundo ver. Algumas pontes do Recife e de outras cidades seguram latas e mais latas de cerveja, o que deixa o clima do lugar ainda mais divertido. Brilhozinho já foi entrevistado por todos os jornais da cidade, e além das matérias que estão emolduradas e colocadas na parede, se você pedir ele coloca pra passar os vídeos das entrevistas que foram pra televisão. E é uma alegria só.

O cardápio também fica espalhado pelo bar, e os pratos principais são o Peixe Acocorado, a Cantora Chorona e a Galinha Bronzeada.

“Brilhozinho, porque Peixe Acocorado?”

“Porque ele não pode ver um pé de coco, brilhozinha!”

“E a cantora chorona?”

“É porque quando a galinha tá feliz tá cantando, né, mas como tá na panela tá chorando, brilhozinha!”

E assim ele vai explicando os nomes que deu aos pratos, como a galinha bronzeada que é a galinha frita mais suculenta da região.

Eu adoro ir em Brilhozinho depois da praia, mas é bom chegar cedo porque sempre está cheio, inclusive todos os dias da semana. Ontem estava tranquilo na hora que nós fomos, e a gente conseguiu ter a alegria e a simpatia de Brilhozinho quase com exclusividade :P Sempre que eu recebo alguém de fora na minha casa eu faço questão de levar pra lá. Dessa vez foram queridos tios de Juiz de Fora, que vieram para uma viagem rápida e marcaram a presença lá. Como bons mineiros, experimentaram a cachaça que Brilhozinho serviu enquanto a gente se deliciava com uma caprichada porção de camarão ao alho e óleo.

Ontem foi a vez da minha mãe e da minha irmã também serem iniciadas na arte de “brilhar” no fim de semana, e também aprovaram a indicação. Fomos de Peixe Acocorado, que é feito com posta de arabaiana, essa gigante que ele tá mostrando na foto. A quantidade e o preço variam de acordo com quantas pessoas estiveram na mesa para comer. Servido com muita cebola, batatas e ovo cozido, o peixe acompanha arroz branco e um pirão que é incrivelmente delicioso. Aqueles que você come, começa a suar e pede pra dormir, sabe? Pronto. Basta um azeitezinho (que ele serve Galo, claro, pra acompanhar a qualidade dos pratos) e uma boa pimenta.

É de comer sorrindo, como pode-se perceber na foto onde eu estou gargalhando :P Depois de tudo, Brilhozinho distribui mariola pra adoçar a boca :) Aí é impossível sair de lá achando ruim. O mapa de Brilhozinho está aqui, então é só arrumar um estacionamento próximo, entrar ao lado da padaria e virar na primeira vielinha à direita, não tem erro e vale a pena conhecer.

E pra matar vocês de inveja, adivinhem minha marmita de hoje :P Peixe Acocorado, brilhozinha!


algumas verdades sobre a ressaca


Um post bem com cara de segunda-feira, né? Pois bem. Tudo nessa vida tem um motivo, e a razão deste post aparecer hoje foi a minha ressaca do sábado. Na sexta-feira fui assistir o show de Los Hermanos, que foi incrível e vai render outro post, e depois fomos para a festa de aniversário dos queridos Eden e Buchecha. Segundo Paolo, teve um pequeno problema no show, que foi a cerveja de graça no camarote, mas eu defendo que foi a cerveja quente.

Cheguei em casa me sentindo ótima, super jovem porque há tempos eu não saia pra me divertir tanto, beber tanto, dançar tanto e chegar em casa com o dia amanhecendo. Mas a verdade é que eu acordei no sábado certa de que eu já não tenho mais idade pra isso.

(Um parênteses para explicar que quando falo idade, não estou dizendo dos meus 24 anos, estou dizendo idade de espírito. O meu pai mesmo, é bem mais jovem do que eu. Tenham certeza.)

Continuando, no sábado eu acordei mal. Primeiro que acordei já correndo para o banheiro, colocar a alma pra fora. E durante umas 3 ou 4 horas eu fiquei na cama, deitada, imóvel, sem conseguir dormir e só levantando para ir botar as tripas pra fora. Além disso, umas 50 facas estavam sendo enfiadas na minha cabeça ao mesmo tempo, me causando uma dor dilacerante. Eu não podia tomar remédio, porque estava com o estômago vazio, que ficava ainda mais vazio a cada ida ao banheiro. Não conseguia comer nada, apenas beber água, muita água. Uma ressaca pesadíssima, como eu nunca tive. Acho, sinceramente, que foi uma indisposição minha mesmo, ou algum problema com cerveja quente, porque o estrago foi muito grande para a quantidade que eu bebi.

Então, entre uma conversada com “raul” e outra, acordei Paolo e pedi pra ele abrir um e-mail que eu tinha enviado para ele, com algumas coisas sobre ressaca. Foi a única coisa que me veio na cabeça, e ainda bem que funcionou :P Então trago para vocês alguma verdades sobre a tal ressaca, que todo mundo que bebe já teve uma grande o suficiente para virar história. Ou post :P

No e-mail não tem o autor dessas informações, mas fazem o maior sentido :)

O que acontece com o corpo?
Conhece a história do ‘bateu, levou’? Ressaca é isso. Uma resposta do organismo a uma agressão que sofreu. Funciona assim: o corpo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: A gente fica fraco e sonolento. O excesso de álcool também inflama o aparelho digestivo, faz a cabeça doer, provoca náuseas, vômitos e aumenta a sensibilidade à luz. Enfim, ressaca só não dá pereba.

Por que a dor de cabeça é insuportável?

O álcool desidrata o corpo, do dedão do pé ao cérebro. Da seguinte maneira: o etanol inibe a produção do hormônio antidiurético, e a gente faz muito mais xixi. Engoliu cuspe, pronto: é hora de ir ao banheiro. Portanto, a cabeça dói porque os neurônios sentem sede, literalmente.

Por que a ressaca só aparece no dia seguinte?
Porque é durante o sono que o corpo trabalha para absorver todo aquele álcool que foi colocado para dentro. De manhã, com o serviço feito, é hora de disparar os sintomas desagradáveis.

Beber de barriga vazia é pior?
Muito pior. Ter comida na pança significa que o etanol não estará sozinho na corrida da digestão. O organismo vai dividir as energias entre as duas tarefas, e isso tornará mais lenta a entrada do álcool na corrente sanguínea.

Mas comer o que ?

De preferência, alimentos ricos em sal e gordura. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool.

Tomar uma colher de azeite antes de enfiar o pé na jaca, ajuda ?

Azeite também é gordura, portanto ajuda. Então pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura. Isso mesmo, igualzinho ao que você faz com o couvert do restaurante.

Ressaca de vinho é a pior de todas. Confere?

Não. As bebidas com teor alcoólico maior e destilados (uísque, vodca, pinga) – é que provocam maior estrago. Elas são absorvidas mais rapidamente pelo corpo. Por dedução  lógica, os fermentados (vinho, cerveja) fazem menos mal, certo? Cuidado: tudo gira em torno da quantidade.

Então, o que eu faço para acordar legal no outro dia?
O truque é simples e eficiente: intercale um copo d’água entre dois de bebida. A água é o verdadeiro santo remédio anti-ressaca. Ela reidrata, dilui o álcool e facilita o trabalho dos rins e do fígado. Sem dizer que também empanturra. Numa pança cheia d’água cabe menos pinga. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que viram energia e ajudam a metabolizar o álcool.

O que é melhor comer quando se está de ressaca?
Alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. Os campeões: frutas, para reidratar e repor as vitaminas, e pão, batata e massas, para obter glicose rapidamente e fornecer energia ao corpo.

Correr para a academia e malhar feito um louco ajuda?

O pobre-diabo do manguaceiro não tem forças nem para ir ao banheiro, quem dera para correr na esteira. E, para fazer exercício, o corpo precisa de glicose – a mesma que está sendo usada na recuperação pós-pé na jaca. Vai querer dividir?

O que eu faço pro meu quarto parar de rodar ?
Repouso. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. A ressaca aumenta a sensibilidade à luz. Aproveite o momento introspectivo para fazer a mais clássica das promessas: ‘Nunca mais vou botar uma gota de álcool na boca’.

Foto: Jim Patterson

.



© 2023 - ideias de fim de semana