os amigos de serra negra
Ah, como eu amo bichinhos :P Tenho meu amor declarado a todos eles.
O xalé onde nós passamos o último fim de semana é ótimo, tem uma vista linda e é bem confortável. O tempo que nós passamos lá, porém, não foi de todo traquilo. Eu não vou falar do som de boate no xalé ao lado, às 22h da noite. E vou poupar de dizer que estava estupidamente alto para abafar sons er… digamos… constrangedores. Prometo não falar nada sobre isso.
Vou falar das coisas boas. Os bichos :D Quando chegamos fomos recebidos por um cachorro mancando, mas muito carinhoso. Lindo, do nariz marrom e dos olhos claros. Colocamos o nome dele de sexta-feira, não pergunte porque. Ele é muito brincalhão, e adora pular, lamber, morder, mas sem machucar. Ele é muito feliz :) Vai ver é por isso que o dono pisa nele. Ops.
As ovelhas chegaram berrando. Acho que estavam dando as boas vindas :P Tinha uma delas que tava prenha, e outra que tinha uma mancha branca no formato de um triângulo certinho. Colocamos o nome das de colapso, perplexo e complexo. Piadinha interna da família. Ah, elas gostaram mesmo foi do carro de mamis. Tentaram umas duas vezes morder a maçaneta :P
E para deixar a gente ainda mais encantado, chega o gato. Putz, como eu amo gatos. E eu acho que eles me amam também. Sempre rola uma troca de carinhos :) Quando minha irmã viu o gato tomando banho, fazendo posições complexas “de ioga” para se lamber, ela colocou o nome dele de Buda. Oi? Mas tudo bem, ficou. Buda ficou logo junto da gente, e enquanto eu tirava um chochilo na poltrona, ele subiu em mim pra fazer compainha. Ele é muito carinhoso :) Deve ser por isso que o dono puxa ele pelo rabo. Ops.
Ainda bem que só passamos uma noite lá e, apesar dos pesares, conseguimos tomar vinho, cerveja, comer queijos e jogar conversa fora. Tudo isso sentindo o friozinho especial de Serra Negra. Como a minha mãe diz, com a nuvem entrando dentro de casa. Serra Negra tem várias casinhas para alugar, xalezinhos, pousadas. Tenho certeza que algumas ótimas :) Sem esquecer do Ayatana Parador, né. Vale conhecer, principalmente no inverno.