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food trucks, gourmetização e mimimi


food truckMuito já se falou, se reclamou, se julgou, se criticou e se curtiu sobre a tal ~onda gourmet~ que, assim como a tal rede mundial de computadores, parece que chegou para ficar. Mas é que volta e meia a onda quebra mais forte e dá vontade de também dar meu pitaco sobre o assunto. Mas é só uma pequena porção da minha opinião, que eu tô servindo aqui com notas de bergamota acompanhada de um pouco de pimenta, claro.

Primeiro que eu não entendo porque as pessoas reclamam da tal ~gourmetização~ das coisas. Pra mim, essa tal onda nada mais é do que a gastronomia ganhando mais espaço, sem tirar o bom e velho pão com ovo do cardápio. Eu sou do tipo que gosta de comer. Como muito e gosto de comer bem. Gosto de experimentar, conhecer misturas e tentar um ingrediente novo de vez em quando. Descobrir sabores é um prazer sem igual, eu acho. Isso pra mim é o trunfo da boa comida, misturar as coisas e fazer com que elas dêem certo. E se isso incluir a reinvenção de um prato tradicional, conhecido, qual é o problema? Se for pra somar, colega, chega mais.

Eu, por exemplo, sou apaixonada por cachorro quente, é meu junk food preferido de todos os tempos do mundo mundial. Sou dessas que sai de casa só pra comer aquele cachorro quente de rua, que causa medo nos estômagos mais sensíveis, sabe? Pronto.

“Aí chega um tal de food truck arrumadinho, bota um pão de beterraba com gergelim, um gorgonzola ou cream cheese, troca minha batata palha por crocante de parmesão, espalha lá uns pedaços de bacon ou até o tal chucrute e serve com queijo muçarela maçaricado, numa caixinha de papelão organizada  cobrando a bagatela de quase 20 reais. “

Agora vem a pergunta: porque isso ofendeu algumas pessoas?

O cachorro quente da barraquina continua lá, com seus 2 conto e sabor inigualável de perigo. Mas se você acha ruim que ele seja reinventado com novas formas, ingredientes e temperos que podem deixar ele mega power delicioso, me desculpe, mas eu não consigo digerir o seu conservadorismo gastronômico. E se o problema for o preço, só posso dizer que ninguém é obrigado a pagar caro por comida. Paga quem quer e quem pode. Sempre teve feijoada de 5 reais e de 50.

Eu mesma sou uma entusiasta da gourmetização. Dos sabores, das formas, de tudo. Quero mais é pizza no palito e brownie no copo bombando por aí, porque quem gosta de comer não pode gostar de rotina, se não fica tudo muito feijão com arroz. Vamos abrir as portas, e a boca, para essa “revolução”. Se for pra ficar bom, que venha. Porque o tal do cachorro quente gourmet é uma delícia. Paletas mexicanas são uma delícia. Café com seiquelá gourmet é uma delícia. Pra mim, claro, porque gosto é que nem… Bem, vc sabem.

“E aí que não bastasse essa galera chegar colocando dijon no meu ovo mexido, ainda aparecem querendo chamar carrinho de comida de ~food truck~ pra garantir que é hype e gourmet até no nome.”

Eu não sei se só eu achei que as pessoas se revoltaram sobre isso, ou talvez eu não tenha entendido a piada. Mas é que pra mim é tão sem sentido isso. A gente tem bistô, cantina, café bar, taberna e os coitados dos food trucks tão recebendo uma carga só porque estão na crista dessa onda gourmet. Tem coisa mais massa que um carro que leve comida boa pra onde quiser ir? Eu acho sensacional. O comer fora ganhou outro sentido. E eu acho, inclusive, que os food trucks são a desmistificação da alta gastronomia, porque mostram que comida boa não precisa estar enfurnada em grandes restaurantes de grife, e podem sim estar andando por aí, parando em qualquer esquina. Então quem vem me dizer que isso é elitizar a comida de rua, eu acho justamente o contrário.

Aí reclamam do gourmet, aí reclamam que é food truck, aí reclamam que é caro, aí reclamam que é isso, que é aquilo. Oh gente, esse mimimi todo tá meio sem sal, tá não? Tem certeza que essa cara feia aí não é fome? :P No fim das contas eu vou torcer mesmo é que essa onda passe, e os peixes fiquem. E que ~food trucks~ sejam vistos por aí como qualquer barraca de água de coco, que as comidas ~gourmet~ estejam mais na mesa do que no instagram e que o preconceito seja digerido e, bem, depois vocês sabem o que ele vira.

Ah, e lembrando que essa é só minha humilde opinião. E que assim como o sorvete italiano e avelã com pipoca de caramelo, ninguém é obrigado a engolir. Mas se você quiser dividir comigo o seu sabor e me dizer o que faz essa conversa ficar mais gostosa, a mesa tá aberta. Vamos trocar essa ideia? :)


40 comentários sobre o assunto

Terrinha, às vezes tu bota tão quente que eu fico até sem saber o que comentar.

Em tempo: quando tu vier aqui em Gostoso vou te levar no meu guilty pleasure que é o cachorro-quente daqui (que nas quarta-feiras custa R$ 2,50). Ele vem com salsicha, carne moída e… frango desfiado + milhoervilhabatatapalhaequeijoralado e uma maionese do capeta que só pode ser temperada com cocaína essa mizera! <3

Alice

concordo, concordo.
acho que tudo que chegar para agregar é bem-vindo.
mas não podemos deixar de prestar atenção nos aproveitadores, que usam sinônimos descolados para os mesmos ingredientes de sempre e duplicam os preços.
mas quem está querendo dar uma cara nova e não tem medo de usar ingredientes inusitados tem mas é que ser aplaudido.
e é exatamente o que você falou: pra quem não quer pagar a mais, as opções de sempre continuam existindo. as pessoas tão reclamando tanto que quem vê de fora acaba achando que o ROLO COMPRESSOR GOURMETIZADOR está passando por cima das barraquinhas humildes que ficam nas calçadas do recife.

paulo cabral

Super concordo com o que você disse, eu posso muito bem pagar 7 no cachorro-quente de rua aqui, com salsicha, batatata palha, mussarela, presunto, frango, ovo de codorna, uvas passas, purê de batata e uma maionese com cocaina.
Ou posso muito bem pagar 17 reais num hamburguer gourmet (O hamburguer tem gosto de churrasco e eu perg porque, é pq ele é feito numa chapa com pedras vulcâncias, pesquisei na net e elas existem mesmo)que não tem essas paradas todas, mas é gostoso.
Você não é obrigado a comer onde você não quer, mas eu também concordo com o Pedro Cabral tem que ter cuidado com os aproveitadores.

☾ LUA ☾ (@EuCrioModa)

Super me identifiquei com teu texto. Sou apaixonada por comida, já fui jornalista gastronômica e produtora de programa de TV gastrô, talvez por saber o preço dos produtos e a maneira como se calcula o preço final fico com a sensação, em alguns casos, de que o produto gourletizado saiu quase de graça. E isso é uma delícia! Agrada o paladar e o bolso.
Adoro comida de rua e “seu sabor inigualável de perigo”, mas também curto as frescurinhas gourmet e é como você disse: paga quem quer e quem pode. Não gosto de nenhum tipo de preconceito, nem mesmo com a comida gourmet, que, coitada, não fez nada contra ninguém, só tornou nosso bucho mais feliz.
:)

Maluh

Que povo chato do c*!
Adorei a gourmetização dos brigadeiros, brownies, das paletas não muito (prefiro um Diletto, que não deixa de ser um picolé gourmet rsrsrs) e espero ansiosamente a dos churros kkkkk
Nada contra aquele moço que vendia churros na porta do colégio Atual e eu comia seeeempre e amaaava, mas churros é igual a cachorro-quente e todos esses outros, permite uma gama ENORME de variações.
Vamos deixar de mimimi e aproveitar né! Afinal, comida boa tem para todos os bolsos e gostos.

Só fica uma ressalva para uma galerinha que tenta se aproveitar disso e cobrar os olhos da cara por umas besteiras por aí!

Nacha

Olha, a questão não é implicância com a “reinvenção da culinária” é implicância com um preço. Existe um custo-benefício, certo, mas a balança pende MUITO mais pro lado do lucro exagerado do dono estabelecimento gourmet e todo mundo sabe disso. NÃO tem necessidade de se cobrar esse absurdo em algumas lojas.

No caso do cachorro-quente e food truck eu ainda acho normal, realmente você percebe a diferença, mas meter o nome “gourmet” num simples café com leite? Sem nada demais, e dobrar o preço por isso? Os mesmos serviços são oferecidos em outros países por um valor considerado “normal” quando comparamos. Só aqui, todo mundo acha lindo pagar caro.

Logo, acho muito válida a crítica da população. Mostra que as pessoas não são idiotas. Não basta colocar o nome “gourmet” nas coisas e cobrar caro, achando que todo mundo vai cair nessa. Tem que ter o diferencial. Senão, não tem nada de gourmet, oras!

Acho uma bobagem enorme também as pessoas declararem abertamente que curtem coisas caras, “de fino trato”, de marca, porque “podem pagar”, símbolo de status, escrever um texto inteiro sobre isso e chamar os outros que não gostam de “mimimi” é uma inversão quase elitista.

Mas, também é minha humilde opinião.

Lu

    Massa tua opinião, Lu. E claro que tacar o nome gourmet em algo que é mais do mesmo vai fazer as pessoas se decepcionarem e não consumirem mais, confere? E se continuarem consumindo, o problema não está na comida, está na cabeça delas. Afinal, paga quem pode e quem quer…

    Agora eu acho que não somos ninguém pra criticar o preço que as pessoas colocam nas suas comidas… Ela colocam o preço que quiserem, eu acho, afinal, não podem obrigar ninguém a consumir, então não é abuso.

    Valeu o comentário ;)

    Anna Terra

Falou super BEM! Quero até descobrir essa nova VIBE, sábado terá no Rio Mar Recife o “Lá Fora”, tô super ansioso para descobrir novos sabores… É bom de vez em quando comer o cachorro quente pensado de outra maneira, e aquelas costelas de porco americanas… hummmmmm…
#innovationFOOD

Renato Matias

Concordo com tudo, compartilho da opinião, porque também adoro comer e experimentar.
Mas, por hora, não existe experiência de comer na rua, Terrinha, porque parece que a galera aqui tem muito medo de se misturar. Sonho com mais food truks nas ruas de verdade.

Ivana

    Poxa, eu também quero mais na rua, Ives. Já viu a Docecleta? Linda e deliciosa. Comi num gourmet baratex lá na pracinha de Boa Viagem que foi massa também. Acho que eles tem que ir mais pra rua mesmo, talvez seja o próximo passo. :)

    Anna Terra

Gourmetizar nao é o porblema… o problema é brincar de estar na rua quando na verdade as pessoas estao no estacionamento de um shopping. Vê que massa se esse festival fosse na Rua da Moeda, ou em outra rua, mas que fosse um lugar publico. O clima seria outro.. nao faz sentido criar um clima de comida de rue dentro de um estacionamento de shopping! O que deveria agregar pessoas de todos os cantos, classes sociais, tribos e estilos, na verdade é feito, como sempre em Recife, pra uma pequena parcela privilegiada!!

Mariana

    Mariana, muitos fornecedores que estarão no evento do Lá Fora no shopping RioMar participam também de reuniões de food trucks em praças e locais públicos pelo Recife, basta acomopanhar o Na Rua Tem para saber onde estarão https://www.facebook.com/naruatem?fref=nf

    Portanto, não se trata de evento isolado de reunião de food trucks, o pessoal só se incomoda quando envolve shopping, mas não pára pra olhar que esse tipo de evento já vem acontecendo faz tempo na rua mesmo, em locais públicos.

    Além disso, o acesso ao evento no RioMar vai ser gratuito, só não vai quem não quer e tem preconceito, pq o evento é aberto a ‘todas as classes sociais, tribos e estilos’!

    Carolina

    Mariana, não existe só reunião de food trucks em estacionamento de shopping. Há tempos em recife os food trucks vêm se reunindo em praças e outros locais públicos, basta acompanhar o Na Rua Tem para saber https://www.facebook.com/naruatem?fref=ts

    mas agora, só pq envolveu um shopping começa esse discurso preconceituoso com shopping.
    além disso, o evento será aberto ao público e gratuito, ou seja, só não vai quem nao quer e tem preconceito mesmo, porque todas as classes sociais, tribos e estilos serão muito bem vindos.

    grace

    Mariana, esse post não foi sobre o evento que vai rolar no RioMar, foi sobre o evento geral de gourmetização mesmo.. Mas já que você tocou no assunto, eu não acho que isso seja um problema. Acho que tudo é muito novo por aqui e os empreendedores talvez ainda não estejam se organizando, se unindo, pra fazer a promoção desse tipo de coisa na rua, na praça, na praia, onde for. Acho que é um evento muito bem vindo, aberto ao público e que vai oferecer um monte de coisa legal. Não entendo porque é para uma pequena parcela privilegiada se é gratuito.. Paga pra comer como se pagaria se fosse em qualquer outro lugar. Seria legal na rua? CLARO. Mas isso não faz ser ruim o fato de estar no estacionamento… Mas é só minha humilde opinião.

    Anna Terra

    Affff.. Que mania achar que tudo que é criado deve ser para todas as classes. Como se fosse obrigatório isso. Cansada desse discurso… Cada um faz o que quer para quem quer, oxe.

    Polli

Oi, Anna.

Achei seu texto interessante e concordo com algumas coisas que você falou, como o fato dos food trucks fazerem com que as pessoas de classe social mais elevada saiam às ruas para comer, ao invés de ficarem somente dentro dos restaurantes. E acredito que essa atitude fará com que os espaços públicos sejam ocupados com mais frequência, surgindo assim a importância de cuidar do que é comum a todos.

Mas na minha opinião, um dos maiores problemas da onda gourmet é a sensação de exclusividade a qualquer custo. Você falou no seu texto que os alimentos populares vão continuar circulando por aí, junto com os alimentos gourmetizados, e que se as pessoas podem pagar pela segunda opção (e quiserem), não há problema nenhum em fazê-lo. Mas é justamente nesse poder de compra que muita gente vai querer sentir a exclusividade, e a partir daí, as marcas fazem o vale-tudo, em que qualquer alimento um pouco diferenciado se torna gourmet só porque as pessoas querem se diferenciar a qualquer custo, fazendo com que o próprio termo gourmet seja distorcido.

Concordo com você quanto à diversificação da gastronomia que os alimentos gourmet proporcionam, mas há vezes em que a comida está apenas maquiada, ou seja, disfarçada de gourmet só para chamar a atenção daqueles que podem e fazem questão de pagar mais caro.

E lembrando que algumas comidas foram modificadas e por isso não são mais como as originais. Um exemplo dessa modificação, é a paleta mexicana. Aqui no Brasil há muitos picolés recheados sendo chamados de paletas, sendo que no México, as paletas são feitas de frutas ou de ingredientes como arroz doce, e não são recheadas. Se um alimento é modificado, então acredito que seria melhor modificar também o seu nome. Algumas sorveterias estão chamando seus sorvetes de picolés artesanais, como é o caso da Me Gusta.

Fernando José

    Infelizmente isso de “falsificar” o gourmet existe antes mesmo e existir a onda gourmet… Quem nunca se decepcionou ao pagar mais caro num filé que na verdade era bife? Então isso vai se criando histórico, quem come uma vez não repete e isso vai se dando ao fracasso. Assim eu torço, pelo menos.

    E sobre os nomes, concordo plenamente e adorei saber da informação sobre as paletas mexicanas. Podiam chamar de qualquer outra coisa, mas por favor não tira aquele recheio incrível <3

    Anna Terra

Concordo com o Fernando aqui em cima e ainda adiciono o fato de, a ideia de ter food trucks espalhados pela cidade faz com que o Recife se atualize do que é tendência em outros países e tente, de certa forma, acompanhar a moda. Acho isso o máximo! :) Porém, já passei em vários food trucks com “pratos gourmet” e me chateia profundamente o fato de vários produzirem pratos com um único ingrediente diferente e chamar logo de gourmet (digamos que a troca de ketchup num prato, por molho de tomate nas coisas, eles já consideram gourmet) e tacar o preço lá em cima, quando na verdade a ideia de food trucks em outras cidades do mundo é de manter um valor acessível e sem muita frescura para que aquela experiência não se torne apenas “tava passando por perto e vim ver o que era isso aqui”, e sim, fidelizar/conquistar o cliente.

Acredito que quase tudo que chega no Recife, chega com prazo de validade por não saberem levar o negócio sem abusar da inocência das pessoas que nunca tiveram contato com esse tipo de segmento. E já tem pão com ovo gourmet, sim. Zona Norte, se não me engano. Cobram uns R$8,00 ou é R$10,00 por que é usado um sal diferente.Daí eu me pergunto: e porque eles acham ruim quando o estabelecimento fecha depois de 6 meses? Recife tem um potencial massa de gastronomia e os micro empresários chegam com umas ideias massa, mas a moda agora é já chegar dizendo que tudo é gourmet e consequentemente preços que fogem da realidade de muitos.

A galera tá toda empolgada agora, porque é febre, porque tem pego força esse lance de gourmet e food trucks, mas eu, sinceramente, acho que essa moda acaba em menos de 01 ano. Infelizmente.

Déborah

    Pois é, Déborah! Sabe o que eu digo mais? Eu espero que essa moda passe mesmo, que esses estabelecimentos que se dizem gourmet fechem logo e que as pessoas aprendam que não é ter o nome gourmet que faz a diferença. E que daí fique o caldo bom, que são lugares com comida diferente, ingredientes especiais e tudo mais. Isso eu boto fé que continua e ainda melhora, porque como tu disse Recife tem um super espaço pra gastronomia de qualidade. :)

    Anna Terra

Respondendo ao comentário da Mariana: não existe só reunião de food trucks em estacionamento de shopping. Há tempos em recife os food trucks vêm se reunindo em praças e outros locais públicos, basta acompanhar o Na Rua Tem para saber https://www.facebook.com/naruatem?fref=ts

mas agora, só pq envolveu um shopping começa esse discurso preconceituoso.
além disso, o evento será aberto ao público e gratuito, ou seja, só não vai quem nao quer e tem preconceito mesmo, porque todas as classes sociais, tribos e estilos serão muito bem vindos.

grace

    Concordo contigo, Grace. Acho que o fato de envolver um shopping gera uma resistência mesmo. Mas é um passo e em breve vão estar mais na rua, boto maior fé. :)

    Anna Terra

Eu sou formado em gastronomia e trabalho no ramo.Sempre fui contra atitudes de má fé dentro da gastronomia.alguns mimimis sao de extrema importancia para que as pessoas que estao entrando no ramo do alimento, nao venha a iludir o comensal.acredito que muita coisa é usada sem criterio nessa nova visao da gastronomia.Como tambem tem coisas boas,nem tudo que se vende é bom.algumas tecnicas de preparo de alguns produtos sao maqueados e isso cria uma falsa pespectiva dos produtos.Seu texto é muito valido,nao concordo com alguns pontos dele,a cozinha moderna passa por uma fase horrivel,cheia de combinacoes esdruxulas.

enio

Eu concordo em gênero, número e grau. Assina aonde?

Menos mimimi e comida boas SEMPRE.

Paula

    Me empolguei tanto que esqueci até do plural. Rs…

    Comidas* boas. ;)

    Paula

Terra,
Quais os melhores hot dogs que você já comeu no Recife?
Deu uma vontade danada de comer.
Aceito sugestões gourmet, mas também queria saber se existe algum podrão incrível na cidade.
Abraço.

Bárbara

    Bárbara, sexta, sábado e domingo na pracinha de boa viagem tem um truck com hotdogs incríveis, o Goodogz! Eles ficam numa towner por trás da igrejinha. Os preços são ótimos e tem um hotdog que leva bacon, crosta de queijo parmesão ( criação deles) e uns patês incríveis. Vale muito a pena a visita!!

    Vanessa

      Experimentei o Goodogz fim de semana passado e é uma delícia! Os preços são realmente ótimos <3

      Gourmet: Rod on the road e Vic's são os melhores.
      Podrão: preciso me atualizar.. Mas me indicaram um que fica no Beco do Fotógrafo que é imbatível. :)

      Anna Terra

Suuuperconcordo assino em baixo, ou coloco ou molinho especial, rs!
Acho que não importa qual é a moda, o que não passa mesmo é a moda de encher o saco e de reclamar que infelizmente acomete uma boa dos brasileiros!

silvia

Bárbara, sexta, sábado e domingo na pracinha de boa viagem tem um truck com hotdogs incríveis, o Goodogz! Eles ficam numa towner por trás da igrejinha. Os preços são ótimos e tem um hotdog que leva bacon, crosta de queijo parmesão ( criação deles) e uns patês incríveis. Vale muito a pena a visita!!

Vanessa

As coisas valem o que pagam por elas. Eu acho besteira ficar criticando os desejos/prioridades de cada um. Se quiser sair pra pagar 20 conto num cachorro quente, saia. Se quiser fritar um ovo em casa frite. Vamo aprender a gostar de conhecer coisas novas. Muito careta isso de ficar reclamando de tudo. Muito legal o post.

Marcelo Vaz

Putz, ameei!!
E compartilho da mesma opinião. As pessoas reclamam demais, sabe? É aquela história: é muito mais fácil criticar, do que falar algo de bom, produtivo. Eu amo muito comer (amaria mais se não engordasse! hahaha) e sou totalmente entusiasta da boa comida. Adoro o ”básico” mas também amo experimentar sabores novos. E como vc mesma disse: ninguém é obrigado a pagar caro por comida, paga quem quer e/ou quem pode.

Excelente texto!!
Beijos!

Sophia

    Brigada! :D E vamos comer bem sempre \o/

    Anna Terra

Eu só não acho que normalmente o preço dos produtos gourmetizados é justo. O que prevalece é o marketing em cima da releitura. Não acho que ninguém vê problema em si na mudança, mas é sim uma forma de sofisticar e até dividir em classes a mesma comida apenas alterando/adicionando ingredientes. É como se fosse o tal ‘cachorro quente’ dos ricos e o cachorro quente dos pobres, a comida gourmetizada acaba sendo pouco acessível pra maior parte da população.

A maioria das vezes chega a ser bizarro essa mudança nos valores, então convenhamos que essa questão vai além da gastronomia, é uma questão econômica também.

Renata

Falando do lá fora: suuuuper lotadooooo. você sai de casa num fim de tarde, não é à noite e vai conhecer o evento e quer comer algo diferente…encontra o shopping lotadooo, entrar e sair é um sufoco, filas e filas quilométricas, o som a toda altura e vê que não dá pra fazer de um programa assim algo legal. Infelizmente. Tem que ser num espaço cinco vezes maior pra que possamos usufruir de forma mais tranquila e esquecer do tempo… a dupla é bem legal, vê-se pelos vídeos, mas o som era gritante e mesmo ao ar livre, um calor insuportável, pela quantidade de gente.

Isa

Achei fabtástico seu texto!
Nem sei como chegeui até o seu blog, mas vc. disse tudo!
Participo de uns grupos no Face sobre comida em geral e realmente vejo muita crítica ao gourmetizado e muitas vezes vejo até que as pessoas ignoram que comida tem história. Estes dias vi um comentário, do cara que estava P da vida por que goumetizaram a bomba e ainda deram um nome chique: Éclair. É a prova da nossa falta de cultura quando o assunto é comida, pois muitas das coisas que conhecemos por aqui, na verdade vem de outras culturas e foram apenas abrasileiradas. É só resgatar a versão original, que o povo acha que gourmetizaram, ou seja, muitas vezes o título gourmetizado é até injusto!

Rodrigo Zanardini

oi anna, tudo bem?
desculpa a liberdade, mas vim aqui dar uma sugestão de pauta, hahaha.
acabei de ganhar um filhote de cachorro e tô cheia de dúvidas com as coisas práticas relacionadas a ele. vi que vc tem bichos em casa, e se vc puder compartilhar ideias seria ótimo :)
tipo: como eles ficam só em casa? ficam o dia inteiro só ou com alguém? como vc faz quando viaja? quais lugares em recife que os bichinhos são bem-vindos?
é por aí, hehehe.
bom, foi só uma sugestão.
curto muito esse espaço aqui <3
beijo!

tai

    Oi Tai! Brigada pelo comentário e pela sugestão <3 Eu evito dar essas dicas aqui porque meu único conhecimento sobre o assunto é com meus bichos... E o que funciona comigo pode não funcionar para as outras pessoas, sabe? Acho que se tu procurar blogs mais especializados eles vão ter dicas mais firmes pra te passar. Mas posso te adiantar que eu adotei Gato Gil pra fazer companhia pra Chica não ficar sozinha o dia inteiro, quando mudei de trabalho e não almoçava mais em casa. Quando eu viajo geralmente deixo Chica um hotelzinho de confiança e Gato Gil fica em casa aos cuidados de amigos e familiares. Em Recife infelizmente poucos lugares aceitam oficialmente os bichos, mas já levei Chica pro Ponto do Açaí na Praça de Casa Forte e sei que o Lalá Café é pet friendly <3 Ah, e o Riomar também é, mas você tem que andar com ele amarrado no carrinho, tipo bebê <3 Boa sorte e brigada pelo carinho :*

    Anna Terra

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