home sobre mim sobre o blog mídia kit

Todos os posts sobre planta

decoração das minhas paredes


decoração de paredesdecoração de paredesdecoração de paredesdecoração de paredesdecoração de paredesOntem eu fiz um post sobre decoração de paredes lá no Universo Feminino, mas depois eu percebi que eu só falei da minha parede que está esperando a decoração perfeita, e nem citei as coisas lindas que eu tenho nas paredes hoje. São poucas coisas, mas eu gosto delas. Aqui não está tudo. Tenho ainda o quadro de Serginho Altenkirch, o tapete que eu coloquei na parede, porque Chica destruia ele quando era filhote, e algumas fotos.

Para cá eu trouxe o meu casal de negros angolanos, que eu adoro, e que fica ao lado da mesa de jantar. Ainda na sala eu tenho uma espécie de prateleira, onde eu coloquei uma planta chamada jibóia, que cresceu muito dentro do seu jarrinho que é uma leiteira. Tenho outro vaso com mais jibóia, que também está enorme. Ela se deu muito bem aqui dentro de casa, que tem iluminação mas não pega sol direto.

Aí ao lado disso temos umas fotos penduradas no presente que Paolo ganhou de Lu e Rô :) Fica lindo né? Em cima do rack fica o quadro que Carol pintou pra mim e o quadro que Liza pintou de mim e de Chida, dois presentes de aniversário lindíssimos :D Ah, e ainda tem um porta retrato que foi presente de Rafa e Cami com uma foto que eles tiraram de mim e de Paolo numa festa. É o rack dos presentes lindos :D

Ao lado da estante estão os meus buquês de flores secas, e no quarto amarelo (nome dado pelas cores das paredes, claro) eu tenho os porta-retratos pintados e o quadro Anna Terra que Carol pintou e eu me emocionei e tive que comprar. Lindo demais, né? Ele fica em cima da cama, e parece que está embalado num sonho qualquer.

Ah, e o dia que eu fizer o meu projeto para a parede vazia da sala eu posto aqui, acompanhado de um FINALMENTE :P


bode na brasa de gravatá


Eu acho que o Bode na Brasa está para Gravatá, como Brilhozinho está para Recife. É aquele lugar simples, onde você é atendido com simpatia e onde te servem uma comida maravilhosa. Foi mais um lugar ótimo que minha mãe levou a gente para conhecer no fim de semana passado.

Na volta de Serra Negra, depois de ter parado no Centro de Artesanato de Bezerros, em Seu Biro e no Pólo Moveleiro de Gravatá, minha mãe declara que está com desejo de comer, vejam só, perua guisada. Oi? Isso mesmo. Ou minha mãe comia a tal perua guisada, ou o fim de semana dela não ia terminar bem. E como o fim de semana era dela, e ela sempre merece todos os agrados do mundo, fomos até o Bode na Brasa.

Ela já conhecia, é outra das suas paradas secretas do interior. Como a gente não estava com fome, era só desejo mesmo, não pedimos refeição. Para petisco pedimos meia porção de perua guisada, e meia de bode na brasa. A perua estava uma delícia, ela tem uma textura e um sabor diferente da galinha. Foi servida num rechaud de barro para manter quentinha, e se quiser ela pode ser à cabidela (ou ao molho pardo, como dizem poraí). O filé de bode foi uma coisdelouco. Já declarei aqui o quando eu acho delícia esses bichos que berram. Carneiro, bode, cordeiro, qualquer um desses. É uma carne com um sabor forte, muito suculenta, e considerada a mais saudável das carnes vermelhas. O bode é servido assim, no espeto, desossado, e você escolhe se quer com ou sem gordura. A gente escolheu sem, e estava delicioso. Desses que desmancham na boca, sabe? Pronto.

A responsável pela cozinha, que tem a sua foto estampada até no cardápio, é Dona Marina. Com sua simpatia, seus olhos claros e sua mão de ouro, ela ve fazendo a sua clientela fiel há quinze anos. O Bode na Brasa fica meio escondido, mas eu vou tentar explicar. Você pega a pista local em Gravatá, passa pelo giradouro e pega a pista sentido Gravatá – Recife. Passa a DaFonte Veículos, depois do Boi na Brasa pega a primeira a direita, que é uma ruazinha estreita, e novamente a direita. É só seguir as placas. No fim da rua você vai ver essa casa coberta de plantas, com algum carro na frente e algum passarinho cantando. É só ir entrando. Bruno, o filho da dona Marina, recebeu a gente muito bem, com muita simpatia e bom humor. Foi ótimo e virou parada obrigatória para quem vai até Gravatá.

E quando a gente estava saindo, eu vi esse fusquinha com esse adesivo genial. “Veim mai tá pago” hahaha! Boa, boa, porque o meu é mais novo e ainda não tá! hahaha!


parador ayatana, o paraíso de serra negra


Este é o prometido e bem falado Parador Ayatana, um verdadeiro paraíso em Serra Negra. É um spa e pousada que tem 4 chalés, todos temáticos: Indiano, que é o das fotos, Anos 60, Brasileirinho e Indonésio. Todos eles foram construídos aproveitando pedras naturais, muito comuns nos terrenos de Serra Negra.

O Parador Ayatana foi todo idealizado e construído pelo simpático casal Cristina e Celso. Ela, apesar de não ser arquiteta nem nada do tipo, fez todo o projeto do lugar, inclusive dos quartos, e toda a decoração também. Ela garimpa cada peça exclusiva que me deixou maluca. Você vai andando e reparando como tem coisas lindas, únicas, antigas, e sendo usadas de uma forma que eu nunca pensei.

Eu só estou postando algumas poucas fotos aqui, mas tem muito mais fotos no Flickr.

A primeira foto  mostra o bar e o restaurante de lá, e é cheio de detalhes maravilhosos. Esse banco é um banco de bonde antigo, e o encosto é móvel e muda de lado. Como o bonde não fazia a volta, quando ele ia retornar os acentos mudavam de sentido arrastando o encosto. Genial, né?

Essa “parede” com peças de ferro foi toda projetada e montada por Cristina, que juntou vários pedaços de ferro, misturou com espelhos, quadros, pranchas, livros, porta-velas e mais um monte de coisas que a gente vai descobrindo enquando vai olhando. É um ambiente super confortável e bem iluminado, já que as paredes são janelões de vidro.

A outra foto mostra um pouquinho do banheiro de lá, que também é cheio de surpresas. Essa cadeira é daqueles barbeiros antigos, sabe? E o quadro que tá perto dela traz um antigo cortador de cabelo, o avô dessas máquinas de cortar de hoje. Muito interessante. Ah, e o que eu achei mais lindo foi a sinalização de feminino e masculino. A Cristina (ô mulher criativa, viu) pegou um sapato lindo que o marido não usava, e um lindo dela que estava incomodando, pintou e colocou nas portas. Não tinha como ser melhor, né?

A terceira composição de fotos mostra a adega, montada em cima de uma das pedras naturais do terreno, que é totalmente climatizada e organizada. E mostra também o projeto que a Cristina (sim, sempre ela) fez e levou para os oleiros de Tracunhaém executarem. É uma lareira móvel, para lugares abertos. Não é incrível? Para quem quer tomar um vinhozinho na beira da piscina e ficar quentinho ao mesmo tempo. Funciona super bem, a fumação vai pra longe e deixa todo mundo quentinho. Achei demais.

Mas as ideias geniais não param por aí. Vamos para a sauna. O que poderia uma sauna ter de tão diferente, né? Mas a sauna do Ayatana te esse buraco no chão, onde você cai direto na piscina depois de suar litros. Gente, não é um máximo? Fiquei babando. Tão simples e tão ótimo, né?

Aí agora é um show de detalhes. Essa rede incrível e maravilhosa, onde eu dormiria a minha vida inteira, fica perto da piscina, com vista para a serra, e é super confortável. E eu ainda coloquei o detalhe do quadrinho que tem no Chalé Indiano, pedindo silêncio. Eu amei muito esse quadro, ele é a minha cara. Sempre em busca de um momento silencioso e quieto para pensar e escrever. Amei e quero pra ontem.

E então nós fomos convidados a conhecer o Chalé Indiano, o único que estava disponível naquele fim de semana. É incrivelmente lindo. Tem uma salinha com um lareira, um banheiro com dois chuveiros no mesmo box, para o casal tomar banho junto de forma mais confortável, um quarto aconchegante, uma pérgola do lado de fora e um ofurô com vista para a serra. Quer mais? É sério, parece que todo lugar que você olha é confortável por lá. As lindas cadeiras de três pés que eu sou apaixonada, o sofá cheio de almofadas, e até um fino cochão colocado num cantinho entre a pedra do terreno e a parede.

Ah, e como se não bastasse, na área privativa do chalé ainda tem mais um cantinho que dá vontade de sentar e ficar por lá. E sabe o que é mais inteligente? É que, como esse cantinho é do lado de fora, eles cercaram com citronela. Ela é essa planta que parece um capim, por trás desse meio divã, meio rede, totalmente lindo. Aí com o suave cheiro dela os mosquitos são naturalmente repelidos. Não é lindo?

Confesso que fiquei muito curiosa para conhecer o Chalé Indonésio, já que eu terminei de ler Comer, Rezar, Amar, e é a Indonésia é a parte do amar. Deve ser lindo :)

Eu sei que eu já escrevi demais, mas acreditem, lá ainda tem MUITO mais coisas para ver, fotografar e escrever. Quem é de Recife e arredores tem que ir conhecer, nem que seja para comer alguma coisa e passear por lá.

Cristina e Celso, parabéns pelo Ayatana. É um lugar lindo, confortável, que tem uma energia deliciosa e encantadora. Espero voltar qualquer dia. Até lá :)



a casa de gravatá


Gravatá é uma cidadezinha do agreste pernambucano, distante 85km da capital. A cidade é conhecida por seu clima gostoso, que é quente durante o dia e chega a fazer frio nas noites de inverno. Até no verão o vento é fresquinho à noite. Recebe muita gente no feriado da Semana Santa, quando o clima está mais frio e as pessoas desfilam com suas botas, casacos e cachecóis. É conhecida também por suas casas charmosas, em estilo de casinhas da Suiça. É onde os recifenses fogem do calor do litoral para tomar chocolate quente, comer foundue e tomar vinho. E foi onde eu passei o meu último domingo, na casa do meu sogro em Gravatá.

Uma palavrinha sobre o meu sogro. Ele é meio doido. Um cara que é geólogo, engenheiro e médico por formação é doido ou não é? Atua como médico, mas fez todo o projeto dessa casa. Todo. Nas horas vagas ele cozinhas delícias, constrói móveis, conserta qualquer coisa que tenha na sua oficina, costura, cuida das suas plantas, coleciona antiguidades e relógios. Ele é um verdadeiro miliuma utilidades. E tenho que dizer que tudo que ele faz, faz bem feito. Tem um ótimo gosto para decoração, como vão ver agora :)

Eu sou completamente apaixonada por esse baú. Eu gosto de qualquer baú, mas esse sem dúvidas é um dos mais lindos que já vi. Ah, e adoro essa lareira. Sim, foi ele que construiu a lareira, junto com meu maridão, que herdou dele esse gosto pelas manualidades. É um projeto que foi feito de olho, sem pegar grandes informações sobre como deixar uma lareira perfeita, mas é isso que ela é. Perfeita. A lenha queima, a fumaça sobe, não suja e cumpre muito bem sua missão de esquentar as noites mais frias. Estão de parabéns :)

E essa linda estante com os livros, adivinha quem foi que fez? Bingo. Meu sogrão. Não, claro que ele não só desenhou. Ele fez. Construiu. Mão na massa. Ou melhor, na madeira. E pra não deixar o marido enciumado, ele também tem esse dom de construir as coisas. Mas, pelo que eu sei, o maior trabalho dele na casa foi com esse piso do primeiro andar. Ele lixou, selou e envernizou cada pedaço desse de madeira. Tenho que dizer que o piso é lindo :)

Ahh como eu amo essa cozinha. Tão rústica, tão linda. Sou completamente apaixonada por esse fogão tipo industrial. Acho ele simplesmente perfeito. Não é? Ah! E adivinhem só de quem é a mão que está cozinhando para o almoço.. Ele mesmo. E a linda e simpática vovó Auzira também saiu na foto, afinal, ela adora uma cozinha :)

E esse forno a lenha, prontinho para receber uma pizza caseira. Claro que foi meu sogro que fez, ué. E mais uma fez Paolo estava junto ajudando e aprendendo. Pensem numa dupla pra gostar de construir coisas. Para essa churrasqueira eles pegaram um projeto pronto na internet para reproduzir sem erro, mas, ao contrário da lareira que ficou perfeita, essa churrasqueira deixa a fumaça sair… Talvez se eles tivessem feito de olho tivesse ficado melhor :P

Agora, saindo da casa, temos algumas das suas frutas. Sapoti, uva, jaboticaba, pitanga, acerola, e ainda tem mais um monte. Tem as flores, as orquídeas, a horta hidropônica (construída por quem? rá! muito bem), a horta orgânica, as árvores, as trepadeiras, e todo tipo de planta que ajuda a deixar esse ambiente ainda mais aconchegante.

Ahh essa oficina. Putz, eu adoro a oficina. Tem todo tipo de ferramenta que você imaginar, para todo tipo de trabalho, e todo tipo de químico, e todo tipo de tudo. Tem furadeira indistrial, máquina de solda, torno, e mais uma infinidade de coisas que eu não vou nem saber do que se trata.  Porque ele não faz só aqueles móveis e tal, ele faz peças com ouro, faz sabonete, conserta eletrônicos, e ainda mais tantas coisas que eu também não faço ideia. A oficina é um sonho até pra mim, que só gosto de brincar.

O post termina aqui, mas a casa ainda tem tanta coisa legal. Eu tive que dar uma selecionada grande, e tudo que eu deixava de mostrar me dava uma aperto no peito, porque é tudo tão lindo. Mas o post já ficou enorme, então quem sabe numa próxima oportunidade, né? :) Eu acho essa casa linda demais. Parabéns Amaury, meu sogro de miliuma utilidades, e meu maridão, que tá indo no mesmo caminho :P





© 2024 - ideias de fim de semana