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eu quero uma mesa lá fora


mesa no jardimmesa no jardimmesa no jardimmesa no jardimEu quero ter um quintal pra chamar de meu… Um jardinzinho particular, onde eu vou colocar uma mesa, umas cadeiras, umas almofadas, e decorar com flores e coisas coloridas e confortáveis. Espalhar algumas velas, algumas lanternas, alguns candeeiros. Vou acender uns incensos, colocar umas essências. Vai ser onde eu vou ler meus livros aos domingos, onde vou pra comer um bolo de caneca quentinho e de onde vou me inspirar para fazer posts pra cá :)

Vai ser onde eu vou oferecer um lanche para os amigos e para a família, onde vou fazer as refeições do fim de semana com o maridão. Vai ser onde eu vou para não fazer nada, para meditar, para tirar um cochilo. Meu jardim vai ter uma fonte de água e um mensageiro dos ventos de bamboo, para me ajudar a ficar ainda mais relaxada. Vai ser onde eu vou desligar o celular, onde a wifi não vai pegar. Vai ser o lugar preferido de Chica e dos futuros gatos que eu vou ter, assim que tiver o jardim.

Ter um jardim é o meu sonho de consumo há anos. Eu sempre quis morar uma casa com um quintalzinho. Um jardim que tenha uma sombra e esse clima de “don’t worry, be happy”. E quanto mais ocupada eu fico, quanto mais eu trabalho, quanto mais coisas eu tenho para fazer, mais eu desejo um jardinzinho pra chamar de meu.

Essas fotos lindíssimas eu peguei navegando no Barbourne Farm, um blog de uma australiana que traz inspirações muito bonitas. Então quando vi essas fotos, em pleno fim de domingo, eu lembrei como eu quero um jardim. Pena que não é algo que dá pra pedir de presente.. :)


branco na decoração


Pra mim, branco é uma cor muito difícil de usar na roupa e na decoração. Na roupa porque as vezes fica transparente e suja fácil, principalmente se estiver vestindo pessoas desastradas como essa que vos escreve :P E na decoração eu sempre penso que vai sujar, amarelar, manchar, enfim… E também porque o branco é muito explorado em ambientes mais cleans, que não são meus favoritos. Mas confesso que quando vi essas fotos no Dreamy Whites vi o branco por outro lado.

É uma cor que ilumina o ambiente, e que serve como base para usar muitos outros tons. A madeira rústica mesmo, que eu tanto amo, fica super bem num ambiente todo branco. Então eu comecei a perceber como o branco pode ser aconchegante. Como as flores ficam mais vivas, como tudo combina com ele. Eu realmente comecei a pensar melhor sobre o branco na decoração, mas o fator “suja muito” não sai da minha cabeça :P


bode na brasa de gravatá


Eu acho que o Bode na Brasa está para Gravatá, como Brilhozinho está para Recife. É aquele lugar simples, onde você é atendido com simpatia e onde te servem uma comida maravilhosa. Foi mais um lugar ótimo que minha mãe levou a gente para conhecer no fim de semana passado.

Na volta de Serra Negra, depois de ter parado no Centro de Artesanato de Bezerros, em Seu Biro e no Pólo Moveleiro de Gravatá, minha mãe declara que está com desejo de comer, vejam só, perua guisada. Oi? Isso mesmo. Ou minha mãe comia a tal perua guisada, ou o fim de semana dela não ia terminar bem. E como o fim de semana era dela, e ela sempre merece todos os agrados do mundo, fomos até o Bode na Brasa.

Ela já conhecia, é outra das suas paradas secretas do interior. Como a gente não estava com fome, era só desejo mesmo, não pedimos refeição. Para petisco pedimos meia porção de perua guisada, e meia de bode na brasa. A perua estava uma delícia, ela tem uma textura e um sabor diferente da galinha. Foi servida num rechaud de barro para manter quentinha, e se quiser ela pode ser à cabidela (ou ao molho pardo, como dizem poraí). O filé de bode foi uma coisdelouco. Já declarei aqui o quando eu acho delícia esses bichos que berram. Carneiro, bode, cordeiro, qualquer um desses. É uma carne com um sabor forte, muito suculenta, e considerada a mais saudável das carnes vermelhas. O bode é servido assim, no espeto, desossado, e você escolhe se quer com ou sem gordura. A gente escolheu sem, e estava delicioso. Desses que desmancham na boca, sabe? Pronto.

A responsável pela cozinha, que tem a sua foto estampada até no cardápio, é Dona Marina. Com sua simpatia, seus olhos claros e sua mão de ouro, ela ve fazendo a sua clientela fiel há quinze anos. O Bode na Brasa fica meio escondido, mas eu vou tentar explicar. Você pega a pista local em Gravatá, passa pelo giradouro e pega a pista sentido Gravatá – Recife. Passa a DaFonte Veículos, depois do Boi na Brasa pega a primeira a direita, que é uma ruazinha estreita, e novamente a direita. É só seguir as placas. No fim da rua você vai ver essa casa coberta de plantas, com algum carro na frente e algum passarinho cantando. É só ir entrando. Bruno, o filho da dona Marina, recebeu a gente muito bem, com muita simpatia e bom humor. Foi ótimo e virou parada obrigatória para quem vai até Gravatá.

E quando a gente estava saindo, eu vi esse fusquinha com esse adesivo genial. “Veim mai tá pago” hahaha! Boa, boa, porque o meu é mais novo e ainda não tá! hahaha!


parador ayatana, o paraíso de serra negra


Este é o prometido e bem falado Parador Ayatana, um verdadeiro paraíso em Serra Negra. É um spa e pousada que tem 4 chalés, todos temáticos: Indiano, que é o das fotos, Anos 60, Brasileirinho e Indonésio. Todos eles foram construídos aproveitando pedras naturais, muito comuns nos terrenos de Serra Negra.

O Parador Ayatana foi todo idealizado e construído pelo simpático casal Cristina e Celso. Ela, apesar de não ser arquiteta nem nada do tipo, fez todo o projeto do lugar, inclusive dos quartos, e toda a decoração também. Ela garimpa cada peça exclusiva que me deixou maluca. Você vai andando e reparando como tem coisas lindas, únicas, antigas, e sendo usadas de uma forma que eu nunca pensei.

Eu só estou postando algumas poucas fotos aqui, mas tem muito mais fotos no Flickr.

A primeira foto  mostra o bar e o restaurante de lá, e é cheio de detalhes maravilhosos. Esse banco é um banco de bonde antigo, e o encosto é móvel e muda de lado. Como o bonde não fazia a volta, quando ele ia retornar os acentos mudavam de sentido arrastando o encosto. Genial, né?

Essa “parede” com peças de ferro foi toda projetada e montada por Cristina, que juntou vários pedaços de ferro, misturou com espelhos, quadros, pranchas, livros, porta-velas e mais um monte de coisas que a gente vai descobrindo enquando vai olhando. É um ambiente super confortável e bem iluminado, já que as paredes são janelões de vidro.

A outra foto mostra um pouquinho do banheiro de lá, que também é cheio de surpresas. Essa cadeira é daqueles barbeiros antigos, sabe? E o quadro que tá perto dela traz um antigo cortador de cabelo, o avô dessas máquinas de cortar de hoje. Muito interessante. Ah, e o que eu achei mais lindo foi a sinalização de feminino e masculino. A Cristina (ô mulher criativa, viu) pegou um sapato lindo que o marido não usava, e um lindo dela que estava incomodando, pintou e colocou nas portas. Não tinha como ser melhor, né?

A terceira composição de fotos mostra a adega, montada em cima de uma das pedras naturais do terreno, que é totalmente climatizada e organizada. E mostra também o projeto que a Cristina (sim, sempre ela) fez e levou para os oleiros de Tracunhaém executarem. É uma lareira móvel, para lugares abertos. Não é incrível? Para quem quer tomar um vinhozinho na beira da piscina e ficar quentinho ao mesmo tempo. Funciona super bem, a fumação vai pra longe e deixa todo mundo quentinho. Achei demais.

Mas as ideias geniais não param por aí. Vamos para a sauna. O que poderia uma sauna ter de tão diferente, né? Mas a sauna do Ayatana te esse buraco no chão, onde você cai direto na piscina depois de suar litros. Gente, não é um máximo? Fiquei babando. Tão simples e tão ótimo, né?

Aí agora é um show de detalhes. Essa rede incrível e maravilhosa, onde eu dormiria a minha vida inteira, fica perto da piscina, com vista para a serra, e é super confortável. E eu ainda coloquei o detalhe do quadrinho que tem no Chalé Indiano, pedindo silêncio. Eu amei muito esse quadro, ele é a minha cara. Sempre em busca de um momento silencioso e quieto para pensar e escrever. Amei e quero pra ontem.

E então nós fomos convidados a conhecer o Chalé Indiano, o único que estava disponível naquele fim de semana. É incrivelmente lindo. Tem uma salinha com um lareira, um banheiro com dois chuveiros no mesmo box, para o casal tomar banho junto de forma mais confortável, um quarto aconchegante, uma pérgola do lado de fora e um ofurô com vista para a serra. Quer mais? É sério, parece que todo lugar que você olha é confortável por lá. As lindas cadeiras de três pés que eu sou apaixonada, o sofá cheio de almofadas, e até um fino cochão colocado num cantinho entre a pedra do terreno e a parede.

Ah, e como se não bastasse, na área privativa do chalé ainda tem mais um cantinho que dá vontade de sentar e ficar por lá. E sabe o que é mais inteligente? É que, como esse cantinho é do lado de fora, eles cercaram com citronela. Ela é essa planta que parece um capim, por trás desse meio divã, meio rede, totalmente lindo. Aí com o suave cheiro dela os mosquitos são naturalmente repelidos. Não é lindo?

Confesso que fiquei muito curiosa para conhecer o Chalé Indonésio, já que eu terminei de ler Comer, Rezar, Amar, e é a Indonésia é a parte do amar. Deve ser lindo :)

Eu sei que eu já escrevi demais, mas acreditem, lá ainda tem MUITO mais coisas para ver, fotografar e escrever. Quem é de Recife e arredores tem que ir conhecer, nem que seja para comer alguma coisa e passear por lá.

Cristina e Celso, parabéns pelo Ayatana. É um lugar lindo, confortável, que tem uma energia deliciosa e encantadora. Espero voltar qualquer dia. Até lá :)




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