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qual o limite entre o pessoal e o profissional?


vida completaDesde que criei esse blog que eu digo que ele é pra tudo, menos pra trabalho. Não é um blog de culinária, de decoração, de viagem nem de reflexões aleatórias. Sempre disse que é minha terapia, um blog sobre a vida. Mas, em que parte da minha vida eu coloquei o trabalho do lado de fora?

O nome do blog já é isso: Ideias de Fim de Semana. Eu criei quando trabalhava em agência de publicidade e era “paga pra ter ideias” durante a semana toda. Então, pra fugir um pouco disso, coloquei que aqui seria o meu espaço para ter as ideias além do trabalho. Fazia sentido pra mim, afinal, eu me enquadrava bem no padrão “trabalhar durante a semana, viver depois do expediente.”.

Mas a real é que eu venho tentando desconstruir isso faz um tempo, e meus processos terapêuticos e de autoconhecimento estão me ajudando muito nisso. Desde que comecei a empreender, que abri uma agência, que tentei fazer de tudo pra mesclar meus “dois mundos”, mas não funcionou. Então só consegui fazer isso mesmo virando freelancer, e isso já já faz dois anos. Tá passando tão rápido! :) Pois é. Tem dois anos que eu não separo tanto o pessoal e o profissional, que eu cuido de mim e da minha vida como um todo. Se eu (nós todos, na verdade) somos uma parte do todo (universo), então porque eu vou me separar de mim mesma? Não faz sentido.

Então, pensando nisso, aproveito pra fazer um convite em conjunto.

Pra quem não sabe bem o que eu faço da vida, além de ser dona de casa, mãe de bichos, gostar de comer e de cozinhar, de praia e de escrever, eu amo compartilhar conhecimento. Isso mesmo. Adoro dar aulas, palestras, conversar com a galera e repassar um pouco do que eu sei. Só de compartilhar aqui as receitas que eu invento, pratico e descubro, além de dar dicas de coisas que eu faço e gosto, acho que já dá pra ver que eu gosto mesmo, né? :)

Além disso, eu adoro falar sobre comunicação digital. Eu trabalho (entre outras coisas) com Planejamento de Comunicação Digital, então falar sobre estratégia, conteúdo e relacionamento entre pessoas e marcas nos ambientes digitais é algo que me encanta. É um universo que mistura bem isso de “pessoal com profissional”, e que tem me trazido muito material interessante sobre comunicação, criatividade e empreendedorismo.

Então venho aqui convidar vocês para se cadastrarem no meu mailling, onde eu envio uma vez por semana (nem toda semana, confesso) um conteúdo sobre comunicação digital. São algumas dicas que pra mim são básicas, mas que pra outras pessoas pode fazer grande diferença na forma de se comunicar e se relacionar com seu público, seus clientes. Se inscreve aqui nesse link.

Nesse vídeo aqui eu explico mais ou menos como surgiu essa ideia de compartilhar conhecimento, e também falo sobre um dos meus formatos de trabalho, caso alguém se interesse. :)

Bem, dito isso e feito o convite, venho fazer outro convite haha :)

Eu estou embarcando na minha primeira viagem sozinha. Sim, já fiz algumas viagens sozinha, mas estou considerando essa a primeira porque é a primeira vez que eu estou planejando tudo sozinha, indo pra lugares que eu nunca fui, sem planejar encontrar com ninguém, enfim, será uma viagem pra fora com um mergulho pra dentro.

E como isso de compartilhar está dentro de mim, eu pretendo publicar algumas coisas no meu Instagram (quando tiver com sinal e com vontade haha) para quem quiser acompanhar. :) Também vou usar a hashtag #AresDaTerra pra quem quiser acompanhar por ela. Afinal, é em busca de respirar que eu estou indo. Não vou levar computador, então estarei mais ou menos off durante esses 20 dias de viagem, o que faz parte dos planos. De toda forma, fica o convite para acompanhar o que aparecer por aí. :)

Bem, feitos os convites, aguardo vocês e até a volta! :D


precisamos armar a rede


armar a redeEu sempre fui acostumada com a vida corrida. Correria no trabalho, correria em casa. O que não quer dizer que eu não tenho momentos de lazer, muito pelo contrário. É como se eles fossem uma grande recompensa dessa correria toda do dia a dia. E mesmo quando eu me dava um tempo relaxando, era entre dois grandes momentos de correria, antes e depois.

Quando eu virei freela, o medo de ficar sem job e consequentemente sem grana me fez aumentar ainda mais o ritmo, trabalhando feito doida mesmo. Mas desde que comecei a trabalhar independente, sempre tive algum cliente maior ou algo fixo pra segurar a onda. Algo que eu sabia que estaria ali enquanto eu ia correndo pelas beiradas fazendo coisas menores. Era uma segurança confortável. Nos momentos de baixa de jobs, os maiores seguravam e tava tudo mais de boa. Não tava ótimo, mas tava de boa.

E aí chegou o momento de não ter nenhum job fixo. Isso foi bem assustador. Não só pela grana, que é bem óbvio que assusta, mas com a reserva que eu fiz nesses meses daria pra segurar a onda. O que tava mais me assustando era “não ter o que fazer”. Tipo, eu tinha o que fazer. Tinha alguns trabalhos pra entregar. Tinha algumas coisas pra finalizar. Tinha a casa pra cuidar. Tinha a vida pra tocar. Mas eu me vi sem precisar correr pra entregar as coisas no prazo. Eu tinha prazo, mas tinha tempo. Não precisava correr. Não tinha muitos compromissos com horário marcado. Eu tinha tempo livre.

Eu já tinha me ligado que eu gosto mesmo é de me fuder. Eu gosto mesmo quando eu tô cheia de trabalho, reclamando de falta de tempo, me atropelando nas coisas pra poder entregar. Era assim que eu gostava mesmo de viver, e nem percebia. Quando eu me vi sem essa pressa, me senti vazia. Logo eu que tava numa vibe tão de viver mais e trabalhar menos, não percebi que estava sendo engolida pela minha correria do dia a dia. E o mais difícil, não percebi que eu gostava mesmo disso.

E também percebi que quanto mais tempo eu tenho para fazer as coisas, mais tempo eu levo pra fazer. A boa e velha procrastinação. E no tempo livre que eu tenho, ao invés de aproveitar pra resolver minhas coisas do dia a dia, eu estava “gastando” pensando no que eu poderia e deveria fazer, ao invés de estar efetivamente fazendo. É louco isso? É um pouco. Mas é algo de quem sempre tem muito o que fazer e não se dá o luxo de simplesmente parar.

Aí eu levei esse assunto pra terapia, essa minha angústia por não ter grandes responsabilidades a cumprir. Então ele me disse algo bem importante: às vezes nós temos que armar a rede e ficar sem fazer nada mesmo. E que não importa se é num domingo ou numa quarta-feira. O que importa é não se julgar e nem se culpar por não ter nada a fazer. Ou por deixar pra depois o que tem que ser feito. Precisamos de momentos de ócio. Seja no meio da correria, seja por não ter o que correr. Precisamos parar um pouco.

E eu, que levando a vida de freela tava achando que tava de boa com meu ritmo, não percebi que não estava e que preciso mesmo de momentos assim, sem fazer nada. Seja pra meditar, seja pra dormir, seja pra pensar, seja pra não pensar. Momentos sem fazer nada. Momentos meus comigo mesma. Momentos de armar a rede. E precisamos aproveitar mesmo esses momentos, porque a calmaria sempre passa. E quando a gente vê, estamos tendo que cavar no meio da correria esses momentos de novo. Então, vamos aproveitar. De verdade.

Essa é a minha mensagem pra gente começar a semana pensando no nosso ritmo de vida e de trabalho, e em quantas vezes a gente arma a rede de verdade. Boa semana!


dicas para trabalhar em cafeterias


Trabalhar de qualquer lugar é uma das melhores coisas de ser freelancer, na minha humilde opinião. Em alguns momentos, precisam ser lugares com internet e talvez uma tomada por perto. E como trabalhar em um ambiente agradável faz toda a diferença, as cafeterias são sempre uma boa pedida.

Mas, aqui pra nós, precisa rolar um bom senso nessa relação. Fico pensando naquela galera que vai pra cafeteria, pede um café espresso e passa uma tarde inteira trabalhando por lá. Pensando nisso, vim aqui deixar algumas dicas marotas. E assim, eu nem sou dona de café nem nada, então talvez os donos e funcionários tenham até mais dicas do que essas pra somar. Se tiverem, fiquem à vontade pra contribuir. :)

lalá café Oferecer internet gratuitamente não é um serviço obrigatório.

As redes wifi já viraram algo básico nos estabelecimentos comerciais. Mas, não custa lembrar, que não é obrigatório. Então, caso não tenha, ou mesmo que tenha os funcionários digam que você não pode usar, não reclame, não faça cara feia, não diga que é um absurdo. Pode ser apenas uma opção do lugar, e você também tem a opção de ficar ou procurar outro lugar.

são braz Consuma no lugar.

Não tô falando de pegar um cafezinho e passar a tarde inteira. O produto da cafeteria não é a internet ou a energia que você vai usar de favor. Eles trabalham com comes e bebes, e é isso que você deve consumir lá. Essa é uma das coisas que deve levar você até lá, inclusive. Não apenas pra você trabalhar em um lugar diferente a cada dia. Isso tem seu preço.

bogart café Não seja uma mesa ocupada com um computador.

A preferência é sempre de quem vai comer, correto? Então se você já comeu suas coisas e ainda está no ambiente, tenha o bom senso de olhar ao redor e ver se tem mesa desocupada pra quem chegar. Se o lugar estiver cheio e você for uma mesa com um computador, ou você come, ou você pede a conta e sai. Ficar é uma falta de respeito com as pessoas que chegam e também com o próprio estabelecimento.

organico 22 Não seja barulhento.

O ambiente da cafeteria é pra ser agradável para todos os presentes. Geralmente tem uma música ambiente, pessoas conversando. Então fique atento ao barulho que você produz enquanto fica no telefone ou se é alguma reunião com várias pessoas. A dica também vale para os barulhos do computador/ celular. Não passe vídeos, áudios e nem escute música pelas caixinhas, use fones. Não deixe habilitados os sons de aviso do computador, como whatsapp web ou outros ruídos. Não fique batendo caneta ou qualquer outra coisa fazendo barulhos repetitivos enquanto você pensa ou fala no telefone, eles são insuportáveis.

castigliani Agradeça e seja gentil.

Pode parecer besteira falar isso, mas é bem sério. Você ficar lá trabalhando é um favor que eles te fazem, sabe? Então agradecer, postar uma fotinho na internet pra divulgar o lugar, ser gentil com os atendentes, tudo isso é importante. Afinal, você deve querer voltar lá outro dia pra trabalhar, e a política da boa vizinhança é fundamental.

Em lugares como Rússia, Alemanha e Londres já existe há muitos anos uma cultura que está começando a chegar por aqui e já tem em São Paulo: ambientes que cobram pelo tempo que se passa lá dentro, e não pelos produtos. Então é um espaço onde essas dicas vão por água abaixo, afinal, o produto é outro. Você pega pelo tempo que fica lá e pode consumir as ouras coisas “de graça”, como café, água e biscoitos à vontade. É um modelo super interessante e válido pra quem busca ambientes legais e diferentes pra trabalhar.

Eu sou membro do coworking Impact Hub, e volta e meia vou trabalhar por lá, mas confesso que gosto de procurar lugares diferentes pra experimentar. Até porque eu amo café e amo comidinhas, então nada melhor que juntar o útil com a vontade de comer hahaha :P

Cafés legais pra trabalhar em Recife:

São Braz

Gosto muito do que tem na Praça de Casa Forte. Internet free, espaço ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas), mesas maiores pra reunião e um bolo de laranja que vou te contar…

Lalá Café e Loja Afetiva

Um oásis no meio de um caos no Espinheiro, além da internet free e dos espaços com e sem ar condicionado, eles são pet friendly e tem um café coado com cardamomo que olha…

Bogart Café

Internet free com rede aberta (evito usar redes sem senha por motivos de segurança dos dados, vale pesquisar sobre isso) espaço ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas), mesa redonda pra reunião e uma soda italiana de amora pra acompanhar qualquer coisa…

Livraria da Praça

Eu gosto do ambiente de livrarias, e é por isso que gosto de passar um tempinho trabalhando de lá. A internet é free e tem espaços aberto e no ar condicionado, mas não tem tomadas em nenhuma das opções. Por isso, só vá se o notebook estiver carregado. ;)

Orgânico 22

Uma delícia de lugar, de atendimento e de cardápio. Com internet free e os espaço ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas distantes da mesa, bom levar extensão), também é pet friendly e só serve café coado, nada de espresso, que vai muito bem com um bolo de maçã, canela e linhaça. Isso diz muito sobre o ritmo do lugar, que fica ao lado de um estúdio de tatuagem o que me fez sofrer trabalhando e ouvindo o barulhinho da máquina. <3

CaféCafé

Esse parece que é um café feito pra trabalhar, sempre que eu vou tá cheio de gente em reunião, nos computadores e tudo mais. Só tem lugar no ar condicionado e algumas mesas tem tomada perto. O cardápio do almoço é uma delícia, e os doces…

Bistrô 858

Além da internet ótima e dos ambientes ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas) e mesa de reunião, também é pet friendly e tem um cardápio bem grande desde o café da manhã até o jantar.

Galo Padeiro

Não é bem um café, é uma padaria super maravilhosa. Nunca fui lá exatamente pra trabalhar, então nem tô ligada nas tomadas. Mas é bem confortável, sei que tem internet free, mesinhas dentro e fora do ar condicionado e uma vitrine incrível de pães, doces e salgados, além do cardápio de café da manhã, almoço e jantar.

Café do Brejo

Também nunca trabalhei por lá, mas sei que tem internet free e é confortável e quietinho pra trabalhar com concentração, além de uma geléia de goiabada cascão…

Castigliani

O melhor café da cidade reabriu bem pertinho da minha casa, e eu tô saltitante! Ainda não tem internet, reabriu agorinha mesmo e tá em soft open, e eu nem vi se tem tomada também. Mas eu não podia deixar ele de fora dessa lista. Vale a pena ir até pra trabalhar do teu 3G na mesinha do lado de fora, comendo um croissant caprese na frente daquele neon lindimaravilhoso e depois tomando um café vienense ou um kalita ou um capuccino da casa ou qualquer coisa do cardápio que vai ser incrível. <3

Tenho certeza que tem vários outros lugares massa pra trabalhar por aqui, mas eu talvez não conheça ou não esteja lembrada. Então, quem tem uma boa indicação? :D


o que eu aprendi em 1 ano como freelancer


Se eu não tivesse virado freelancer no mês do meu aniversário, acho que eu nem teria noção do tempo que passou, sabia? E logo eu, que nunca havia me imaginado como trabalhadora autônoma, já não consigo mais me imaginar diferente. Engraçado como as coisas mudam de perspectiva na nossa vida quando a mudança vem de dentro.freelancer

Em um ano como freelancer eu aprendi algumas coisas bem interessantes:

Organização é importante sim, mas não é a coisa mais importante da sua vida de freelancer. Tudo que eu vejo sobre trabalho independente, todo mundo fala que é organização ou morte. Eu sou bem desorganizada, de verdade. Tento listas, tabelas, quadros, alertas, agendas, diferentes metodologias, e confesso que fracassei em todas. Atualmente eu vivo com o Google Calendar como melhor amigo, onde coloco todos os meus compromissos lá. Mas aí é mais porque eu sou desmemoriada mesmo. Sobre organização de trabalho, percebi que me encontro no meu caos, faço várias coisas ao mesmo tempo, procrastino de um lado, corro do outro, e assim é o meu estilo. Acho que importante mesmo é você testar os métodos e encontrar o seu, e se ele for caótico tudo bem também. O importante é você estar confortável e produtivo com ele.

É possível trabalhar com o que amamos. Quando virei freela, decidi seguir meu propósito de vida: só vender o peixe que eu compro. Escolher os clientes, trabalhar apenas com aquilo que realmente acredito, fazer o que amo. Isso inclui fechar algumas portas, mas posso garantir que outras se abrem quando a roda gira. É importante manter o foco, sabe? Abrir o coração pra isso e trabalhar com a sua verdade. Isso preenche o coração e vemos que é possível sim trabalhar com amor. E só assim é possível.

– Aprendi que não é feio ganhar dinheiro com o que e de quem amamos. Também não é feio trabalhar de graça. Também não é feio fazer permuta. Aprendi mesmo que a parte monetária é uma consequência. Devemos, claro, cobrar o justo por nosso trabalho, por nosso tempo, por nosso conhecimento. O justo é o suficiente pra nos deixar confortáveis, e a medida do nosso conforto quem sabe somos nós. Então os valores são variáveis, mas devemos sempre lembrar da ética do mercado e não prejudicar os outros com nossa política de preços. Sejamos justos com a gente e com aqueles ao nosso redor também. Mas trabalhar de graça pra quem precisa, ou pra quem você quiser, é um gesto louvável. E fazer permuta é uma grande descoberta. Isso eleva o valor do nosso trabalho a um novo patamar. O monetário vira secundário e percebemos que precisamos do trabalho dos outros, e os outros precisam da gente, e isso é o que importa na hora da troca. E terminamos por encontrar pessoas maravilhosas nesse caminho além da conta bancária.

– Aprendi que as vacas magras passam. E as vacas gordas também. Por isso, devemos estar preparados. Acho que a parte mais difícil pra vida de freela é essa incerteza financeira no fim do mês. Afinal, temos contas pra pagar e uma vida no mundo capitalista pra viver. Então guardar dinheiro é super importante. Guardar pro futuro distante, e guardar pro futuro próximo também. Então, indico ter três bolsos: uma previdência privada, pra onde você pode direcionar 20% (ou mais) de tudo que você recebe, uma poupança longo prazo, pra onde você pode guardar uma grana estipulada por mês, para algum projeto de longo prazo (viagem, mudança, carro, apê), e uma poupança urgente, pra você meter a mão quando a coisa apertar.

– Aprendi que trabalhar em casa é massa, mas é massa também trabalhar em outros lugares. Seja em uma cafeteria, ou em um coworking, ou na praia, ou na praça. Ter opções é a grande vibe. Pra você saber escolher quando quer trabalhar sozinho, isolado, acompanhado, no caos. Tudo depende do dia e do trabalho que você quer fazer, e como você quer fazer. É muito fácil se acomodar em casa, e do nada a produtividade começar a cair e você nem perceber. Por isso, botar uma roupa e sair pra trabalhar em outro ambiente faz bem, demais.

– Aprendi que posso trabalhar com muito mais coisas do que imaginava. Tenho o meu foco: estratégia de comunicação digital. Mas se tenho experiência montando núcleos digitais em agências, porque não? E se fiz um curso onde aprendi a implementar o modelo canvas de negócios, porque não? E se gosto compartilhar meus conhecimentos, porque não dar aula? E se eu gosto de ajudar pequenos empreendedores, porque não ter um modelo de consultoria mais barato e direcionado? E se eu gosto de blogs, porque não ter um modelo de suporte direcionado? E se eu gosto de fazer trabalho voluntário, porque não? São tantas frentes que aparecem que nem imaginamos. Mas elas aparecem, e nós podemos escolher que caminhos seguir. Ou criar outros. É massa nos descobrir diferente a cada job.

– Aprendi que somos espelhos, e que tudo que acontece na nossa vida é a volta do que emanamos. Que temos que ter muita responsabilidade sobre os nossos pensamentos, desejos. Que é fácil se perder numa vibe de preocupação e medo, e isso nos puxar pra baixo. E que quando começamos a nos direcionar para pensamentos mais otimistas, abrimos o nosso coração, nossa mente e agimos com a verdade interior, as coisas começam a acontecer. O universo está sempre a nosso favor, precisamos fazer com que nossa mente também esteja.

– Aprendi que a independência é leveza e peso ao mesmo tempo. Que estamos livres para fazer o que quisermos, mas temos um peso de autorresponsabilidade ainda maior. E esse é o nosso equilíbrio.

– Aprendi que não precisamos ter um emprego, mas que precisamos ter trabalho. E que trabalho gera trabalho. E que devemos cuidar do nosso ciclo para saber a hora de parar e a hora de recomeçar.

– Aprendi que tirar férias é bem difícil. Na verdade, ainda não aprendi a tirar férias. Quem sabe isso não se dê com mais um tempo de aprendizado, né?

Acho que aprendi bastante coisa, outras que talvez já nem consiga parar pra entender que é reflexo do meu trabalho mais livre. Mas posso dizer que a vida de freelancer é uma delícia, quando seguimos um propósito de vida e usamos isso a nosso favor. O caminho é nosso, devemos mantê-lo florido sempre. Seguir plantando mesmo quando ele já parecer arborizado o suficiente. A chave é acreditar, e seguir acreditando.

E vocês, o que podem compartilhar sobre suas vidas e estilos profissionais? Vamos conversar? :)



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