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lollapalooza chile 2017 e o álcool em santiago


Vou começar esse post logo com um mimimi. Perdi altas fotos, especialmente dos dias do Lollapalooza, com o tilt que deu no meu iPhone. É triste ir lendo o diário, montando o post, e vendo que não tem fotos legais pra ilustrar o que eu vi, vivi e venci por lá. Mas, pra não dizer que não falei das flores, vou contar um pouco de como foram os dois dias do Lollapalooza Chile 2017. :)

Primeiro, o Lolla foi praticamente a desculpa pra essa viagem. Na real, eu já programava ela fazia mais de um ano, era pra ter rolado do ano passado porém, por mil motivos, não rolou. Então, ainda no ano passado, quando saiu programação do festival eu pensei: É AGORA OU NUNCA. Comprei o ingresso para os dois dias antes de pensar em qualquer outra coisa, de ver passagem, hospedagem, roteiro, pra onde ia, nada. Quando meu celular apitou sinalizando que a compra no exterior foi aprovada eu não sabia se comemorava ou se chorava, porque ONDE EU ESTAVA COM A CABEÇA?

Mas, ainda bem que eu fiz isso. :) Hoje, quando eu paro pra contar alguma coisa da viagem, o Lolla é uma das últimas coisas que eu lembro, sabia? Porque teve taaaanta coisa incrível que quando eu paro pra pensar eu digo: e ainda teve o Lollapalooza! Foi a porta de entrada pra essa minha experiência, e eu sou bem grata por isso. Eu nunca tinha ido pra festival grande assim, e quando pensava em ir não cogitava ir sozinha, nem em outro país, nem em um que não se pode beber. E foi tudo como o inesperado, ainda bem. :) No Lollapalooza do Chile não vende bebida alcóolica, só pra quem paga quase o dobro do preço do ingresso pra ficar no “lounge”, ter acesso a umas fichas de cerveja e wisky, umas facilidades de banheiro e lugar pra sentar. Eu não e$tava di$posta a isso, então fiquei de boa na ~geral~ do festival.

Aqui eu quero fazer um parênteses para a minha relação com o álcool. Eu bebo muito. Não só em quantidade, mas em frequência. Sou o tipo de pessoa que tem dificuldades de sair na noite se não for pra compartilhar uns brindes, essas coisas. Que tem aquele sentimento de “hoje eu PRECISO beber”, às vezes pra comemorar, às vezes porque to na bad. Isso é um nível de dependência? Claro que é.

Mas quando eu falei algo sobre o Lollapalooza Chile no meu Facebook, me impressionou a quantidade de gente que gritava que lá não podia beber, que era foda porque não tinha álcool, que nunca mais ia pra um festival desse que não pode beber, que era melhor não ir… Minha gente, fiquei impressionada. Juro.

Porque em momento algum o fato de não beber lá dentro me incomodou a ponto de pensar em desistir. Eu estava indo disposta a ter uma experiência tão maior do que ficar bebendo por lá, sabe? Que isso virou um detalhe pra mim. Queria beber? Queria. Preferia que tivesse álcool? Preferia. Senti falta? Senti. Entrei com bebida escondida no primeiro dia? Entrei. Mas no segundo dia nem fiz questão. Foi fácil de sentir e de me lembrar que eu estava lá por outros motivos e por outras experiências.

Em Santiago não se pode beber na rua, eles são bem rigorosos com isso. Alguns estabelecimentos só podem vender bebida alcóolica durante o dia, outros durante a noite, outros tem licença para o dia todo. Alguns só podem vender bebida alcóolica se você comer algo do cardápio, porque a licença de bar é diferente da de restaurante. Ao mesmo tempo que lá a maconha é descriminalizada, é natural ver as pessoas fumarem nos parques, na rua, produtos feitos à base de maconha sendo vendidos em qualquer lugar, e cada pessoa tem direito a plantar até 3 pés de maconha em casa“Desde pequeno você é induzido a fumar
Induzido a beber, ouvindo a TV falar
Diga não às drogas, use camisinha e pare de brigar
Mas beba muito álcool até sua barriga inchar”

Esse trecho da música “A culpa é de quem?” de Planet Hemp nunca fez tanto sentido pra mim. Aqui no Brasil nossa política de drogas é um lixo, e realmente somos o tempo inteiro estimulados ao álcool. Inclusive, esquecemos que ele é uma droga, uma das piores (se não a pior) das que temos acesso. E que acesso! Não só facilitado, mas induzido. Aqui não tem regra. Qualquer pessoa, de qualquer idade, pode beber em qualquer lugar a qualquer hora.

Então o fato da “restrição” do álcool no festival e na rua de Santiago, junto com a reação das pessoas a esse fato, me levou a pensar muito sobre isso. E oh, Santiago ganhou mais um ponto comigo. Álcool é droga, seríssima, e precisa de uma atenção maior da sociedade. Mas aqui no Brasil o buraco (aquele, por onde entra e sai um monte de dinheiro) é bem mais embaixo…

Mas bem, voltando ao Lollapalooza… :)

No primeiro dia eu tinha dado um rolê mais cedo pelo centro e ido na La Chascona, que é uma das casas de Pablo Neruda. Super vale a pena ir para conhecer mais sobre a história do poeta, sobre a participação dele na história do Chile e dar um rolê na casa que é linda.Saindo de lá ainda dei uma volta no Barrio Lastarria, que é um bairro lindo, cultural, artístico, caro, maravilhoso. Tem um monte de opção de comida vegana, orgânica, feira na rua, festival gastronômico, cinema, teatro. É indo, vale dar uma volta. Pena que não tem nenhuma foto dele que se salvou no meu celular. :( Mas vale tanto andar por lá que terminei perdendo a hora de ir pro Lolla. Lá em Santiago, nessa época de começo de outono, ainda escurece mais tarde, então eu jurava que era cedo até receber uma foto de Felipe já por lá. Foi quando corri pra casa pra tomar um banho, tacar uns glitter na cara (CLARO) e sair.

Fui de metrô, super de boa. Entrei com uma garrafinha de 200ml de wisky presa na perna com a meia. Eu tava de macacão pantalona, aí não dava pra ver e a revista é bem superficial. Mas tava ridículo eu andando meio mancando. Bebi rápido pra não ficar segurando aquilo na função, deu um brilho e pronto. Me fez ver que não valia a pena o esforço. :PO Parque O’Higgins, onde aconteceu o Lollapalooza, é lindo! Demais! Fui andando pelas tantas atrações que tinham por lá, debaixo do sol de rachar às 16h da tarde, reconhecendo o território. Tinha fila pra tudo, até pra tirar foto no letreiro com a marca do Lolla. Eu me neguei hahaha Só peguei fila pra banheiro porque né, é necessidade básica :P

Vi alguns brasileiros passando por lá, mas eu tava afim de interagir com os gringos hahaha. Troquei ideia com um monte de gente. Engraçado como no festival as pessoas parecem mais dispostas a interagir por qualquer assunto. É quase um elevador gigante. Fala do calor, do frio, do sol, aí quando vê tá falando do show, da música que é de um filme, fala de cinema, arte, trânsito e depois vai cada um pra um canto. Foi massa viver isso, e acredito que só passei por isso porque estava sozinha e bem disponível a trocar esse tipo de experiência.

No primeiro dia o que eu mais fui pra ver era Cage The Elephant, Rancid e Metallica. Algumas bandas que eu também queria ver, tipo Bomba Estéreo, Villa Cariño, Newen Afrobeat, The XX e outras, eram em horários ruins, chocavam umas com as outras ou o deslocamento era muito grande entre uma e outra. Aí terminei não vendo tanta coisa assim. Mas o que vi foi memorável.

Eu estava usando uma pochete + uma doleira. No show de Rancid <3 eu estava lá na frente, bem disposta a entrar em toda roda punk que abrisse. E COMO ABRIA! E todo meu sangue adolescente correu, pulou e meteu porrada nas minhas veias durante o show todo. Foi incrível! Até que no meio da roda de Time Bomb, eu percebi que minha pochete tinha arrebentado! Mas ela ainda estava presa a mim POR UM FIO. Literalmente por um único fio. Aí entrei na nóia de que ia perder minhas coisas, amarrei a pochete, coloquei por dentro do macacão e recuei um pouco.

Quando o show de Rancid terminou, uma avalanche de gente começou a entrar pra tomar seu lugar pra ver Metallica. Enquanto The XX tocava no outro palco, eu tentava remar contra a maré pra ficar mais distante um pouco e conseguir voltar pra casa com minha pochete ainda. Resolvi que o show de Metallica seria mais de contemplação. Estava me preparando psicologicamente. Nessa espera conheci Miguel, um chileno super gente boa que me salvou com água e companhia, já que sair dali pra comprar algo pra molhar a garganta seria humanamente impossível.

Depois de ter passado o dia todo pingando de conversa em conversa, e curtindo muitos momentos sozinha, foi massa ter uma companhia pra trocar ideia. Ficamos conversando que só, e eu jogando todo meu portunhol em campo. Pense num exercício. Chegou uma hora que eu já tava cansada de pensar em espanhol, juro. Deu caibra no juízo! Hahaha :)

O show de Metallica… Porra… Impossível descrever. Não sei nem por onde começar. Foi uma coisa incrível. Que energia maravilhosa. Como eles são fantásticos. Como eles contagiam. Como eles são felizes no palco. Como é bonito tudo. O palco gigante parece que fica pequeno pra eles, assim como o parque gigante parece que ficou pequeno pra gente. Não teve muito essa de ficar distante pra contemplar. Quando eles começaram todos éramos um só, pulando, gritando, cantando, se emocionando. Foi demais! Memorável. Inesquecível.

Quando terminou o show, eu e Miguel fomos caminhando por três estações de metrô, porque estavam muito lotadas as mais próximas do parque, e conversando sobre como tinha sido um momento incrível. O Lolla termina cedo, fui pra casa descansar e na saída da estação Baquedano pra ir pra casa, descobri um restaurante com chopp Heineken que fica aberto até 5h da manhã. Queria mais o que? Umas saideiras pra dormir melhor (olha o vício aí) e dormir pensando “amanhã tem mais”.

Acordei no domingo com uma gritaria, música eletrônica, zuada da porra. A tal Maratón de Santiago tava rolando e me acordou mais cedo do que eu planejava. Mas já que tinha levantado, vamo pra rua, né? Eu tava querendo ir numa feirinha de artesanato, e pensei: domingo é dia disso, né? Então fui pro Cerro Santa Lucia, que tem uma feira de artesanato indígena lá e uma feira de artesanato na frente. Mas tudo isso fecha no domingo ¬¬ Tudo bem, não foi viagem perdida. Fui dar uma volta no Cerro Santa Lucia que é lindo! Pena que perdi as fotos que tirei de lá, e só se salvou essa que postei no Facebook a tempo. :( O lugar é muito bonito e é massa sair andando, subindo por uns lugares, descendo por outros, descobrindo essas vistas maravilhosas, os diferentes jardins. Conheci um schanuzer chamado Pisco <3 Ele é bem menor que o Cerro San Cristóbal, mas é uma delícia! Mas atenção: as pedras escorregam. Levei uma queda que fiquei com um braço roxo, pra combinar com as outras ronxas que arrumei nas rodas de Rancid :P E aqui mais uma vista panorâmica da cidade, lá de cima do Cerro. Saindo de lá fui encontrar com Gustavo e com Felipe pra almoçar, fomos no Galindo, que já tinha ouvido falar muito bem. Lá é um desses lugares que só serve bebida se você pedir comida, então pedi um chopp da casa com uns pastéis pra esperar os meninos. Quando chegaram eu pedi uma La Trappe Dubbel que estava pelo equivalente a 17 reais lá, quando aqui por baixo ela custa na casa dos 30. Deliciosa e forte, foi o que fiquei bebendo enquanto comia uma deliciosa Paila Marina. Mais gostosa e mais barata que a do mercado (mas cara ainda assim), lembrei de pedir ~sin cilantro~ e fui feliz demais enquanto os meninos detonavam duas bistecas gigantescas.Bem alimentada e já com umas cervejas fortes no juízo, fui pro Lollapalooza, dessa vez sem nenhuma bebida escondida, porém com o mesmo brilho de sempre hehe :PEngraçado como a gente tem dias e dias, né? No sábado eu tava toda comunicativa, trocando ideia com qualquer pessoa em qualquer idioma, praticamente haha :P Mas no domingo eu tava numa vibe mais introspectiva, afim de ficar quieta e observar. E foi isso que eu fiz. Fiquei um tempo sentada na grama, ouvindo Jimmy Eat World de longe e olhando as pessoas bebendo as cervejas, vinhos e vodkas que tinham levado escondido, crianças brincando, casais se agarrando. Tinha até um moço que me chamou a atenção, ele também estava sozinho e puxou um livro, relativamente grande, e começou a ler. Então eu percebi que a vibe introspec não era só minha, e desejei ter um livro comigo naquele momento.

Resolvi dar uma andada, bem desligada dos horários dos shows, fui até o outro palco maior. Estava começando Duran Duran <3 Entre bonecos gigantes com trajes típicos chilenos, tinha uma LLAMA GIGANTE. Sim, uma LLAMA BONECO GIGANTE.O show de Duran Duran foi maravilhoso. Feliz, colorido, animado. Arrisco a dizer que foi o melhor show do dia. Two Door Cinema Club foi massa também, e eu tava bem animada pra ver Mad Professor. Mas por uma falha de informação da galera do evento, terminei trancada do lado de fora de um espaço que estava com uma fila quilométrica formada pelo núcleo babypalooza pra entrar pra ver o show de algum DJ famoso que eu não faço a menor ideia de quem seja.

Fiquei tristinha e sentei na grama de novo pra ver The Weeknd de longe, enquanto esperava o que eu mais queria ver: The Strokes. Arrumei um lugar lá na frente e fiquei na expectativa. Uma expectativa que durou bastante, porque a banda atrasou bastante. Todo mundo já tava gritando, reclamando, aplaudindo, vaiando, e nada deles entrarem no palco. Quando entraram, com aquela animação de 4 postes, tocaram a primeira música inteira sem sair som do vocal.

A platéia toda gritando “No te escuchan! No te escuchan!” dando dedada, sacudindo os braços, dizendo que não, e nada da técnica parar. Então quando terminaram a música deram uma super pausa pra tentar corrigir, quando voltou o vocal a galera comemorou horrores e eles perguntaram se a gente queria a primeira música de novo, elogiaram o fato da gente ter se comunicado com eles avisando da falha no som (oi?) e pronto, foi o único momento de interação da banda com o público. Depois disso, tocaram super morgados, com pausas enormes entre as músicas, sem instiga nenhuma. Oh, que saudades de Metallica <3 Até o show de The Weeknd, que eu acho super morgado e vi sentada de longe, me pareceu mais animado que Strokes.

A sorte é que eu realmente gosto muito das músicas, elas me transportam para lugares e tempos maravilhosos, e a galera ao redor estava numa instiga massa. Então não foi de todo ruim, sabe? Mas foi uma decepção pra fechar o Lolla com chave de bronze. Sozinha e praticamente calada do começo ao fim, fiz o caminho de volta que tinha feito com Miguel na noite anterior e fui pro mesmo bar da noite anterior. Felipe foi me encontrar e ficamos bebendo e conversando besteira até de madrugada, morrendo de frio.

O Lollapalooza Chile foi uma experiência maravilhosa. Pelos shows, pelas pessoas, pelas conversas, pelo silêncio, por tudo que pude ver, sentir, conhecer. Me encantei, de verdade. E fiquei querendo ir para mais festivais, apesar de às vezes sentir um “não tenho mais idade pra isso”, eu olho para esses dias com saudade e a certeza de que me ajudaram a seguir bem a viagem sozinha, sabe? Por isso, agradeço. :) 


santiago – as boas e as bads do segundo dia


No meu segundo dia em Santiago eu já tinha programação: ir na vinícola Concha y Toro. Vários amigos tinham feito esse passeio, e eu também tinha lido em alguns blogs, e todos diziam que valia a pena os 12.000 pesos (+-R$70) pagos. Aí fui lá conferir.

Peguei um metro na estação Baquedano sentido Las Mercedes, a última estação da linha verde. Chegando lá peguei um microônibus até a porta da vinícola, o acesso é super fácil. E agora eu vou abrir um parênteses para contar uma bad que rolou, que eu já relatei no meu Facebook pessoal, e vou compartilhar aqui também.

Eu já tinha sacado que Santiago é bem machista, já tinha ouvido gracinhas andando na rua e já tinha ouvido de outras mulheres histórias desse tipo de assédio verbal e de como os caras são ozzy. Mas, infelizmente, nada de novo pra quem é mulher numa cidade grande, sabe? É triste dizer isso, mas a gente “se acostuma”. Quando me perguntaram se aqui as pessoas são educadas, eu disse que no geral sim. Respeitam a faixa de pedestre, dão informação, dividem os espaços. Mas disse também que assediam as mulheres tanto quanto ou mais do que em Recife. Mas nesse dia aconteceu algo que nunca tinha rolado comigo.

Um cara sentou do meu lado nesse metro que peguei pra vinícula e quando vi, ele tava alisando a minha perna. Botando a mochila dele em cima da mão pra disfarçar, ele tava ALISANDO MINHA PERNA. Quando reparei, dei um grito. “ESTÁS LOCO?!”. Isso foi bem quando o trem se aproximava de uma estação, onde o tarado rapidamente levantou e desceu. As pessoas olharam, ficou um clima estranho e eu tava com um misto de sentimentos. Fiquei pensando mil coisas sobre isso de viajar sozinha.

O metro pegou a superfície e do lado de fora tinha uma manhã linda acontecendo, enquanto a gente se afastava do centro da cidade e ia mais pra periferia, e a paisagem mudando. Mas eu mal conseguia contemplar. Estava me sentindo envergonhada, suja, fragilizada, com medo, puta da vida. Foi uma sensação terrível.

Mesmo numa cidade tão cosmopolita, com tanta coisa que dá mais liberdade ao povo, com uma cabeça tão aberta e com tantos outros “mas” que posso encontrar, constatei na pele que o machismo não depende de classe, cor ou credo. É além e em muitos mais espaços que a gente imagina.

Pois bem, dito isso, vamos para a vinícola.

concha y toroconcha y toro 7concha y toro 8Eu já tinha reservado meu horário do Brasil mesmo, cheguei lá só pra fazer o pagamento. Você reserva no site e é bom fazer isso com antecedência especialmente se for em alta temporada. E também porque é mais fácil de você se organizar nos seus horários. Tem gente que chega pra reservar na hora e precisa esperar 1 ou 2 horas pra sair o tour no idioma que quer. Eles oferecem tour em inglês, espanhol e português, o que facilita muito o entendimento.

A visita começa com uma caminhada até essa casa maravilhosa, que era a casa de veraneio da família que fundou a Concha y Toro. O lugar lá é lindo. Enorme, cheio de árvores maravilhosas, um lago, flores, pássaros, é realmente muito bonito. Depois passamos pelo “Jardim de Variedades“, que é um lugar com todos os tipos de uva que existem no Chile. TODOS. Se é um tipo de uva que dá no Chile, tem lá.

Aí é quando o guia pega um cacho de uvas pra gente fazer esse tipo de foto turística ridícula típica haha E também quando a gente pode andar pelo jardim, escolher alguns tipos de uva e experimentar. É massa ir caminhando por lá, catando as uvinhas (elas são tão pequenininhas!), sentindo as diferenças no sabor, é bem interessante.

Depois vamos para a nossa primeira degustação, que é um vinho branco e quando a gente ganha a taça de presente. Tomamos todos os três vinhos da degustação nela e depois podemos levar pra casa, o que foi um desafio pra mim. Estava no começo da viagem, ainda tinha uns 20 dias e mais dois países pra visitar. Tinha certeza que ia quebrar na primeira oportunidade. Mas, contrariando todas as expectativas, trouxe ela inteira pra casa! \o/

concha y toro 6concha y toro 5concha y toro 4A parte do Casillero del Diablo é a mais esperada do tour. A gente já tinha visto os outros barris e durante toda a caminhada na parte interna a climatização é artificial, ou seja, ar condicionado topado. Leva o casaco que faz frio sim! E na parte do Casillero del Diablo, que é embaixo e toda de pedra e tijolos originais, o frio que faz é totalmente natural, o que começa a dar o clima “tenso” da visita.

A brincadeira toda é em torno do diabo, claro. Então chega uma hora que o guia sai, diz que só ficam os corajosos e todas as luzes se apagam. Começam projeções dentro do espaço, efeitos de som, de luz, e a história de como se originou o nome Casillero del Diablo é contada no idioma que escolhemos o tour. É massa. :) Então seguimos para a terceira e última degustação da visita e somos deixados dentro da loja, claro.

Os vinhos lá são realmente mais baratos que a média dos outros lugares. Conheci Diego, um carioca que tinha ido pra Santiago para a maratona que ia rolar no domingo e estava bem disposto a comprar os vinhos. Então ele me mostrou um app onde ele comparava os preços e alguns que custavam 300 reais e lá estava por menos de 100. Pra quem gosta de vinho bom e pode comprar, vale a pena reservar uma grana pra isso. Como eu ainda tinha muita estrada pela frente, pulei a parte dos souvenirs.concha y toro 2Depois do episódio triste do metrô, colei com Diego pra gente voltar juntos. Nós dois íamos pro centro. Eu tinha ficado de encontrar Gustavo pra almoçar, e terminamos indo comer os três juntos. Seguindo a indicação de Gustavo, que disse que a melhor comida peruana está no Chile, fomos comer no El Encuentro Peruano, que fica perto do Mercado

O lugar não é barato, é um preço aproximado do Mercado, mas posso dizer sem dúvidas que foi minha melhor experiência gastronômica no Chile.

el encuentro peruanoel encuentro peruano 2el encuentro peruano 3Gustavo pediu um arroz de frutos do mar, eu pedi esse ceviche misto (sin cilantro!) que é uma montanha de comida, e Diego pediu um arroz de camarão. Todo mundo comeu de todos e ninguém conseguiu dizer qual era o melhor. Todos eram simplesmente sensacionais! E claro que pedimos um pisco tradicional pra brindar e também estava incrível! E pisco é pau, você toma um e já consegue sentir o brilho.

Os pratos são muito bem servidos, saí de lá suuuper cheia! E eu já sabia o que queria fazer na sequência: visitar o Museo de la Memoria y los Derechos Humanos. E tenho que dizer que foi uma péssima escolha pra quem estava de barriga cheia. Sério, não é brincadeira. É um museu com uma história muito difícil de digerir. museo de la memoria y los derechos humanosNão pode tirar fotos lá dentro, e do lado de fora não tem muita coisa. Mas tem a declaração de direitos humanos ao redor das paredes que é bem interessante, mas que foi mais uma das fotos que perdi no tilt do celular. De toda forma, fiz esse registro do lado de fora pra não passar em branco.

O museu é foda. Todo interativo, conta a história por trás (e por todos os lados, na real) da ditadura Pinochet. Tão recente, tão forte, tão triste, tão importante de todo mundo conhecer. Achei incrível a cidade ter um museu dedicado a esse tipo de memória, sabe. Eu tenho certeza que não consegui absorver muita coisa, justamente porque tinha comido muito, comecei a ficar enjoada, com um sono estranho, realmente não aproveitei como poderia e como deveria. Mas saí de lá com a certeza que foi um dos museus mais interessantes que já visitei.

Saí mexida, balançada e tudo que eu queria era respirar um pouco, caminhar, não queria pensar pra onde ir e nem o que fazer. Eu sabia que os outros museus que ficam no Parque Quinta Normal estariam fechados por conta da hora, mas foi pra lá mesmo que eu fui. É um parque do outro lado dessa avenida, na frente do Museo de la Memoria y los Derechos Humanos.

parque quinta normal 5parque quinta normal 4parque quinta normal 2parque quinta normalparque quinta normal 3parque quinta normal 6museo artequinEntão comecei a andar, pensar, agradecer, fotografar, e ver se esse movimento me ajudava a relaxar a mente, o corpo e o coração depois de tanta coisa que tinha acontecido nesse dia que estava tão curto (porém tão longo) até então. Resolvi relaxar com a hora, relaxar com o fato de não ir visitar nenhum lugar especificamente ali, eu só queria andar.

O Parque Quinta Normal é lindo, enorme e com mil coisas diferentes pra ver. Tem jardins temáticos, tem lago com pedalinho, tem uma basílica enorme do lado de fora, tem fontes, flores, palmeiras, quadras de esportes, esculturas e muitos museus. Lá ficam o Museo Ferroviario, o Museo Nacional de Historia Natural, o Museo de Ciencia y Tecnologia, o Museo Artequin e o Museo de Arte Contemporáneo. Depois que passou esse dia eu fiquei desejando voltar lá para visitar os museus abertos, mas não rolou. Tudo bem, tenho uma certeza dentro de mim que volto a Santiago ainda. :)

Saí de lá pra cumprir uma missão: voltar no Costanera Center (aquele prédio mais alto da América Latina), pra pegar minha pulseira do Lollapalooza. Vacilei no dia anterior e não levei minhas coisas impressas pra pegar, aí tive que voltar lá. A FILA ESTAVA CAÓTICA GIGANTE ENORME SOCORRO. Foi uma lenda até conseguir trocar, abastecer a pulseira e sair correndo dali.

Nesse dia, meu amigo Felipe, de Recife, estava em Santiago, depois de ter feito exatamente o caminho inverso ao que eu estava fazendo. Ele tinha acabado de voltar do Atacama depois de fazer o tour do Salar de Uyuni. Então marcamos de tomar uma cerveja à noite pra conversar e eu pegar as dicas que ele tinha pra me dar sobre meus próximos passos.

Fomos tomar uma cerveja na Calle Pio Nono, que tem um campus universitário por perto, ou seja, a certeza de opções baratas para comer e beber. Eu, que não estava conseguindo muito pensar em comida desde o ceviche do almoço, resolvi que ia comer algo barato na rua mesmo. Então parei numa barraquinha de cachorro quente e, como não como carne, fui ver o que tinha pra mim. É massa ver que nos lugares mais simples a galera se preocupa em colocar uma opção vegetariana.

Então o tradicional dogão de lá tava no cardápio como “completo” e o último do cardápio era um “quesopleto“, que nada mais é que um cachorro quente completo onde no lugar da salsicha tem queijo. Perfeito pra o que eu queria. Pão, queijo, palta (o creme de abacate que eles colocam em tudo) e pimenta. Comi em pé, assistindo uma apresentação de um batuque brasileiro feito por chilenos, e fiquei muito bem alimentada por 1000 pesos (+- R$5,80).

Sentamos num bar qualquer pra tomar Escudo Litrão e jogar conversa fora. Foi quando eu me senti super local em Santiago. Estávamos numa mesa na calçada e então passou um casal que tinha conhecido na minha primeira noite na cidade, e vieram me cumprimentar. Depois, passou Gustavo por acaso por lá. Me senti em Recife, que você sai encontrando as pessoas em qualquer lugar que você vai. :P

Bebemos muito, conversamos muito, ficou muito frio e voltamos pra casa de madrugada, andando, tranquilos. É massa essa sensação de segurança. Pode nem ser seguro assim, posso mesmo ter dado sorte. Mas depois dos momentos pesados que tinham rolado no meu dia, esse fim de noite salvou demais.

Brigada, Felipe! Tu foi demais. :)

Tava na hora de descansar que no outro dia começava o Lollapalooza. Posto sobre isso ainda essa semana. :)

E aí, tá gostando dos relatos sobre Santiago? Tem dúvidas? Quer mais informações? Comenta aqui! :D


dicas para trabalhar em cafeterias


Trabalhar de qualquer lugar é uma das melhores coisas de ser freelancer, na minha humilde opinião. Em alguns momentos, precisam ser lugares com internet e talvez uma tomada por perto. E como trabalhar em um ambiente agradável faz toda a diferença, as cafeterias são sempre uma boa pedida.

Mas, aqui pra nós, precisa rolar um bom senso nessa relação. Fico pensando naquela galera que vai pra cafeteria, pede um café espresso e passa uma tarde inteira trabalhando por lá. Pensando nisso, vim aqui deixar algumas dicas marotas. E assim, eu nem sou dona de café nem nada, então talvez os donos e funcionários tenham até mais dicas do que essas pra somar. Se tiverem, fiquem à vontade pra contribuir. :)

lalá café Oferecer internet gratuitamente não é um serviço obrigatório.

As redes wifi já viraram algo básico nos estabelecimentos comerciais. Mas, não custa lembrar, que não é obrigatório. Então, caso não tenha, ou mesmo que tenha os funcionários digam que você não pode usar, não reclame, não faça cara feia, não diga que é um absurdo. Pode ser apenas uma opção do lugar, e você também tem a opção de ficar ou procurar outro lugar.

são braz Consuma no lugar.

Não tô falando de pegar um cafezinho e passar a tarde inteira. O produto da cafeteria não é a internet ou a energia que você vai usar de favor. Eles trabalham com comes e bebes, e é isso que você deve consumir lá. Essa é uma das coisas que deve levar você até lá, inclusive. Não apenas pra você trabalhar em um lugar diferente a cada dia. Isso tem seu preço.

bogart café Não seja uma mesa ocupada com um computador.

A preferência é sempre de quem vai comer, correto? Então se você já comeu suas coisas e ainda está no ambiente, tenha o bom senso de olhar ao redor e ver se tem mesa desocupada pra quem chegar. Se o lugar estiver cheio e você for uma mesa com um computador, ou você come, ou você pede a conta e sai. Ficar é uma falta de respeito com as pessoas que chegam e também com o próprio estabelecimento.

organico 22 Não seja barulhento.

O ambiente da cafeteria é pra ser agradável para todos os presentes. Geralmente tem uma música ambiente, pessoas conversando. Então fique atento ao barulho que você produz enquanto fica no telefone ou se é alguma reunião com várias pessoas. A dica também vale para os barulhos do computador/ celular. Não passe vídeos, áudios e nem escute música pelas caixinhas, use fones. Não deixe habilitados os sons de aviso do computador, como whatsapp web ou outros ruídos. Não fique batendo caneta ou qualquer outra coisa fazendo barulhos repetitivos enquanto você pensa ou fala no telefone, eles são insuportáveis.

castigliani Agradeça e seja gentil.

Pode parecer besteira falar isso, mas é bem sério. Você ficar lá trabalhando é um favor que eles te fazem, sabe? Então agradecer, postar uma fotinho na internet pra divulgar o lugar, ser gentil com os atendentes, tudo isso é importante. Afinal, você deve querer voltar lá outro dia pra trabalhar, e a política da boa vizinhança é fundamental.

Em lugares como Rússia, Alemanha e Londres já existe há muitos anos uma cultura que está começando a chegar por aqui e já tem em São Paulo: ambientes que cobram pelo tempo que se passa lá dentro, e não pelos produtos. Então é um espaço onde essas dicas vão por água abaixo, afinal, o produto é outro. Você pega pelo tempo que fica lá e pode consumir as ouras coisas “de graça”, como café, água e biscoitos à vontade. É um modelo super interessante e válido pra quem busca ambientes legais e diferentes pra trabalhar.

Eu sou membro do coworking Impact Hub, e volta e meia vou trabalhar por lá, mas confesso que gosto de procurar lugares diferentes pra experimentar. Até porque eu amo café e amo comidinhas, então nada melhor que juntar o útil com a vontade de comer hahaha :P

Cafés legais pra trabalhar em Recife:

São Braz

Gosto muito do que tem na Praça de Casa Forte. Internet free, espaço ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas), mesas maiores pra reunião e um bolo de laranja que vou te contar…

Lalá Café e Loja Afetiva

Um oásis no meio de um caos no Espinheiro, além da internet free e dos espaços com e sem ar condicionado, eles são pet friendly e tem um café coado com cardamomo que olha…

Bogart Café

Internet free com rede aberta (evito usar redes sem senha por motivos de segurança dos dados, vale pesquisar sobre isso) espaço ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas), mesa redonda pra reunião e uma soda italiana de amora pra acompanhar qualquer coisa…

Livraria da Praça

Eu gosto do ambiente de livrarias, e é por isso que gosto de passar um tempinho trabalhando de lá. A internet é free e tem espaços aberto e no ar condicionado, mas não tem tomadas em nenhuma das opções. Por isso, só vá se o notebook estiver carregado. ;)

Orgânico 22

Uma delícia de lugar, de atendimento e de cardápio. Com internet free e os espaço ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas distantes da mesa, bom levar extensão), também é pet friendly e só serve café coado, nada de espresso, que vai muito bem com um bolo de maçã, canela e linhaça. Isso diz muito sobre o ritmo do lugar, que fica ao lado de um estúdio de tatuagem o que me fez sofrer trabalhando e ouvindo o barulhinho da máquina. <3

CaféCafé

Esse parece que é um café feito pra trabalhar, sempre que eu vou tá cheio de gente em reunião, nos computadores e tudo mais. Só tem lugar no ar condicionado e algumas mesas tem tomada perto. O cardápio do almoço é uma delícia, e os doces…

Bistrô 858

Além da internet ótima e dos ambientes ao ar livre (sem tomadas) ou com ar condicionado (com tomadas) e mesa de reunião, também é pet friendly e tem um cardápio bem grande desde o café da manhã até o jantar.

Galo Padeiro

Não é bem um café, é uma padaria super maravilhosa. Nunca fui lá exatamente pra trabalhar, então nem tô ligada nas tomadas. Mas é bem confortável, sei que tem internet free, mesinhas dentro e fora do ar condicionado e uma vitrine incrível de pães, doces e salgados, além do cardápio de café da manhã, almoço e jantar.

Café do Brejo

Também nunca trabalhei por lá, mas sei que tem internet free e é confortável e quietinho pra trabalhar com concentração, além de uma geléia de goiabada cascão…

Castigliani

O melhor café da cidade reabriu bem pertinho da minha casa, e eu tô saltitante! Ainda não tem internet, reabriu agorinha mesmo e tá em soft open, e eu nem vi se tem tomada também. Mas eu não podia deixar ele de fora dessa lista. Vale a pena ir até pra trabalhar do teu 3G na mesinha do lado de fora, comendo um croissant caprese na frente daquele neon lindimaravilhoso e depois tomando um café vienense ou um kalita ou um capuccino da casa ou qualquer coisa do cardápio que vai ser incrível. <3

Tenho certeza que tem vários outros lugares massa pra trabalhar por aqui, mas eu talvez não conheça ou não esteja lembrada. Então, quem tem uma boa indicação? :D


quando eu não conheci brasília


Processed with VSCOcam with b5 presetSemana passada eu fiz um bate e volta em Brasília, que durou dois dias. Mas foram dias tão intensos de trabalho, entre uma reunião e outra, que eu nem posso dizer que conheci Brasília. Ainda mais com a chuva temporal que estava caindo, o jeito foi aceitar que tenho que voltar outras vezes pra conhecer :P

Mas, mesmo assim, vi um pouco e gostei do pouco que vi :D E apesar de não ter tirado muitas fotos, ou tirado fotos pensando em compartilhar aqui, vou deixar registrado o que tem, porque acho que vale a dica :D

parrilla madridChegando, direto do aeroporto, fomos almoçar no Parrilla Madrid. Éramos 4 pessoas e pedimos uma parrillada com acompanhamentos livres, todos deliciosos. Tinha uma farofa de ovo incrível e um purê de queijo que por lá tem o nome chic de Aligot de queijo meia cura que é inesquecível. Além disso tinha vários outros acompanhamentos para a chapa com 1,2kg de carnes e linguiças variadas. Bem servido, com chopp Stella Artois. Eu achei caro, mas comi tão bem que vou nem reclamar. :P

Depois de ir madrugada adentro trabalhando e ter um dia seguinte cheio de reuniões e chuva, almoçamos no Tia Zélia, na Vila Planalto, e eu achei sensacional. O restaurante é famoso entre os políticos que trabalham por lá, e vive cheio de engravatados. Mas a simplicidade do lugar permanece. A baiana Tia Zélia acerta na mão, na conversa e no sorriso, indo de mesa em mesa.tia zelia 2Lá o esquema é o seguinte: cada dia tem alguns pratos e você escolhe o que quer comer. Não é prato feito, não é self service, é um a la carte sem cardápio que você paga por pessoa. 30 reais por cabeça e você come a vontade. Quando fomos era dia de rabada, macaxeira com carne de sol e galinhada, além do famoso bolinho de macaxeira com carne moída. Gente, tudo estava tão gostoso, mas tão gostoso. Eu tava com uma fome triste, primeira refeição do dia, então nem registrei os pratos… Mas vai na fé e joga na internet que por lá é só elogio.tia zelia tia zelia 3Depois de encher o bucho lá na Tia Zélia e passar mais uma tarde inteira em reunião e sem ver a cara da rua, quando colocamos a fuça pra fora: chuva. Muita chuva. Então não nos restava nada a não ser sentar pra comer e tomar uma cerveja, né? E foi isso que a gente fez, lá no Beirute da Asa Sul. Ou a gente ia lá ou Ely tinha um troço, porque mais do que todo o trabalho, o Beirute foi a pauta dos assuntos sobre Brasília desde que marcamos a viagem.beirute 3Eu até fiquei animada quando ele disse que tinha uma cerveja da casa, mas quando experimentei eu não gostei :( Tudo bem também, né? Lá tem a Heineken mais gelada da cidade, segundo muita gente. :P Eu ainda estava até a goela do almoço, porque eu realmente exagerei em pratos e mais pratos, finalizando com pudim de leite <3 Mas não podia ir embora sem provar o tal Kibeirute, que é um kibe achatado recheado com queijo e acompanhado com um molho tártaro que olha… Não tava careta não. Bem gostoso mesmo.

beirute 2E pelo que eu vi nas mesas, e li no Foursquare, toda comida de lá é muito boa. Gostei e quero voltar. E falando em Foursquare, vi muita gente indicando uma batida chamada Diabo Verde. Uma batida com um nome desse tem que deixar a pessoa com medinho, né? Principalmente depois de perguntar pro garçon o que é que leva a batida e ele responder que é “cachaça, vodka, rum, menta… é uma farmacinha.” Mas os elogios eram tantos que valeu a pena experimentar. E tenho que dizer, não podia ter outro nome. Ô djabo!beirute copyDepois disso foi só aeroporto de novo… Então não deu pra dizer que conheci Brasília, né? Mas espero voltar em breve, então pode deixar aqui a sua dica que vai ser ótimo trocar essa experiência. :D



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